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Estimulante do Sistema Nervoso Central
MODAFINILA

Stavigile 100mg comprimido   

Este medicamento não deve ser utilizado por pessoas com síndrome de má absorção de glicose-galactose. 

Atenção! Contém Lactose 

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado 

Posologia

Adultos 

Dose usual: 100 a 200 mg, VO, 1x dia pela manhã. 

Dose máxima: 400mg, VO, 1x dia pela manhã. 

As doses poderão ser divididas em duas tomadas, sendo uma pela manhã e a outra ao meio-dia, a critério médico. 

Em pacientes com insuficiência hepática grave, a dosagem deve ser reduzida à metade.

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS  

  • Distúrbio gastrointestinal: dor abdominal, diminuição do apetite, náuseas, anorexia, constipação, diarreia, disgeusia, dispepsia, flatulência, úlcera da mucosa oral, xerostomia 
  • Distúrbio sistema nervoso: dor de cabeça, agitação, ansiedade, calafrios, confusão, depressão, tontura, sonolência, labilidade emocional, hipertonia, insônia, nervosismo, parestesia, tremor, vertigem 
  • Distúrbio cardiovascular: dor torácica, edema, hipertensão, palpitações, taquicardia, vasodilatação 
  • Distúrbio dermatológico: diaforese 
  • Distúrbio endócrino e metabólico: aumento da sede, perda de peso 
  • Distúrbio geniturinário: anormalidade urinária, piúria, hematúria, 
  • Distúrbio hematológico e oncológico: eosinofilia 
  • Distúrbio hepático: insuficiência hepática, função hepática anormal (aumento de fosfatase alcalina e gama glutamiltransferase). 
  • Distúrbio neuromuscular e esquelético: dor nas costas, discinesia, atividade muscular hipercinética, rigidez no pescoço, artrite. 
  • Distúrbio oftalmológico:  perturbação visual, visão turva, dor nos olhos, conjuntivite, ambliopia. 
  • Distúrbio respiratório: asma, epistaxe, faringite, rinite, sintomas gripais 

CONTRAINDICAÇÕES 

  • Hipersensibilidade conhecida à modafinila ou a qualquer componente de sua formulação. 
  • Contraindicado em pacientes com hipertensão moderada á grave não controlada e em pacientes com arritmias cardíacas. 
  • Contraindicado para menores de 18 anos de idade. 

ADVERTÊNCIAS/PRECAUÇÕES 

  • Foram relatados casos de Síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) e necrólise epidérmica tóxica (NET), ambos quadros potencialmente fatais. 
  • Em estudos clínicos pediátricos, cerca de 0,8% dos pacientes apresentaram reações alérgicas com necessidade de descontinuação do tratamento. 
  • Casos raros de angioedema (inchaço de face, lábios, língua, laringe) e broncoespasmo foram relatados. Os pacientes devem ser orientados a interromper imediatamente o uso e procurar atendimento médico ao surgirem esses sintomas. 
  • Hipersensibilidade em múltiplos órgãos (Inclui manifestações como miocardite, hepatite, alterações hematológicas (eosinofilia, leucopenia, trombocitopenia), além de rash, febre, prurido e astenia. Podendo levar a hospitalização e até a morte. 
  • Alguns pacientes podem continuar apresentando níveis anormais de sonolência mesmo com o uso da modafinila, esses pacientes devem ser reavaliados frequentemente quanto ao grau de sonolência. Devem ser advertidos a não dirigir ou realizar atividades perigosas. 
  • Sintomas psiquiátricos foram relatados em pacientes em tratamento com mofafinila como (mania, alucinações, ilusões, ideação suicida), muitos casos necessitaram de hospitalização. Sintomas de abstinência pós- suspensão do uso como (ansiedade, nervosismo, insônia, confusão, agitação e depressão) foram relatados. 
  • Usar com cautela em pacientes com histórico de psicose, depressão e mania. 
  • Somente deverá ser usado após avaliação completa da sonolência excessiva e cujo diagnóstico de narcolepsia tenha sido realizado em conformidade com os critérios de diagnóstico do ICSD (International Classification of Sleep Disorders) ou do DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders). 
  • Embora a modafinila não pareça prejudicar funções cerebrais normais, ela atua no sistema nervoso central (SNC), pode afetar habilidades motoras, raciocínio, julgamento, os pacientes devem ser advertidos a não operar veículos ou máquinas perigosas até terem certeza de que o medicamento não afeta negativamente essas capacidades. 
  • Contraindicado em pacientes com hipertensão moderada a grave não controlada, arritmias cardíacas. Não recomendado em pacientes com hipertrofia ventricular esquerda, alterações isquémicas no ECG, dor no peito, prolapso da válvula mitral com sintomas induzidos por estimulantes. 
  • Este medicamento pode causar hepatotoxicidade. Por isso, requer uso cuidadoso, sob vigilância médica estrita e acompanhado por controles periódicos da função hepática durante todo o tratamento. 
  • Este medicamento pode causar doping. 

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 

  • A administração concomitante com metilfenidato e Dextro anfetamina podem alterar a absorção pode ser retardada em cerca de 1 hora. 
  • O uso concomitante com triazolam pode levar sua eficácia reduzida devido a indução do metabolismo pelo citocromo P450 3A4. 
  • O uso concomitante com anticoagulantes recomenda se o monitoramento do tempo da protrombina durante os primeiros meses de coadministrão da modafinila e varfarina (substrato da CYP2C9) e sempre que a dosagem de modafinila for alterada. 
  • A modafinila pode reduzir a eficácia de contraceptivos hormonais (como desogestrel, etinilestradiol, levonorgestrel, entre outros), possivelmente por indução da enzima CYP3A4, que acelera seu metabolismo. Recomenda-se o uso de métodos contraceptivos não hormonais durante o tratamento com modafinila e por até 1 mês após sua interrupção. 
  • A administração concomitante com ciclosporina pode resultar na redução da eficácia da ciclosporina. 
  • Estudos in vitro com hepatócitos humanos mostraram que a modafinila pode induzir levemente as enzimas CYP1A2, CYP2B6 e CYP3A4, de forma dose-dependente, o que pode reduzir os níveis sanguíneos de fármacos metabolizados por essas vias. 
  • Também foi observada supressão da atividade da CYP2C9, sugerindo possível interação com fármacos como varfarina e fenitoína. 
  • No entanto, um estudo clínico com voluntários sadios não demonstrou alteração significativa na farmacocinética da varfarina após uso crônico de modafinila. 
  • Portanto, recomenda-se cautela na coadministração com fármacos metabolizados por essas enzimas, especialmente os de janela terapêutica estreita. 
  •  A coadministração com diazepam pode resultar na elevação das concentrações plasmáticas do diazepam, pela sua eliminação prolongada, devido à inibição reversível do citocromo P450 2C19 pela modafinila. Os pacientes devem ser monitorizados quanto aos efeitos adversos pelo aumento da ação dos benzodiazepínicos. 
  • Propranolol: A modafinila pode aumentar suas concentrações plasmáticas por inibição reversível do CYP2C19. Recomenda-se monitorar a frequência cardíaca e a pressão arterial. Em casos de bradicardia ou hipotensão, pode ser necessário reduzir a dose do propranolol. 
  • Fenitoína: Pode ter seus níveis plasmáticos aumentados pela mesma inibição do CYP2C19. É importante monitorar sinais de toxicidade e realizar dosagens séricas periódicas. 
  • Antidepressivos Tricíclicos (como desipramina e clomipramina): Em pacientes com deficiência da enzima CYP2D6 (maus metabolizadores), o metabolismo passa a depender mais do CYP2C19, que pode ser inibido pela modafinila, elevando os níveis plasmáticos desses fármacos. Pode ser necessário ajustar a dose. 
  • Clomipramina: A coadministração pode aumentar os níveis de clomipramina e seu metabólito, desmetilclomipramina. É recomendada a monitoração de sinais de intoxicação tricíclica e das enzimas hepáticas. 
  • Desipramina: Pode ter seus níveis aumentados, especialmente em pacientes com deficiência de CYP2D6. A redução da dose pode ser necessária. 
  • Carbamazepina, Fenobarbital e Rifampicina: São indutores potentes da CYP3A4, podendo acelerar o metabolismo da modafinila e reduzir sua eficácia. É recomendada a monitoração da resposta clínica à modafinila nesses casos. 
  • Itraconazol e Cetoconazol: Podem aumentar a exposição à modafinila por inibição da CYP3A4, elevando o risco de efeitos adversos. Recomenda-se monitorar o paciente quanto a esses efeitos. 

MONITORIZAÇÃO 

  • Frequência cardíaca, pressão arterial 
  • Sonolência excessiva 
  • Aumento de monitoramento em pacientes geriátricos e pacientes com história de infarto do miocárdio ou angina instável. 
  • Reações cutâneas graves 
  • Desenvolvimento ou exacerbação de sintomas psiquiátricos 
Última atualização: 21/07/2025
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