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Anticonvulsivante
VALPROATO DE SÓDIO

Depakene 50mg/mL solução (frasco 100mL) - Cada mL do xarope contém: Valproato de sódio 57,624mg (equivalente a 50 mg de ácido valproico) 

Contém sacarose, sorbitol, corante vermelho FD&C nº 40, sabor cereja artificial

Posologia

Adultos

Epilepsia

Dose inicial: 10 a 15mg/kg/dia, divididos em 1 a 3 vezes ao dia . Aumentando em intervalos de 1 semana em 5 a 10 mg/kg/dia até o controle alcançado.

Dose máxima: 60mg/kg/dia

Crianças

Epilepsia

Dose inicial:  10 a 15mg/kg/dia, VO,  em 1 a 3 doses divididas. Aumentando em intervalos de 1 semana em 5 a 10 mg/kg/dia até o controle alcançado.

Dose máxima 60mg/kg/dia, se a dose diária total exceder 250 mg, deve ser administrada em doses divididas.

Transtorno bipolar (5 anos e mais)

Dose inicial: 15 a 20mg/kg/dia, VO, em 2 a 3 doses divididas.

Dose máxima: 750mg

Profilaxia para enxaqueca  (3 a 17 anos)

Dose usual: 10 a 30mg/kg/dia, VO, em 2 doses​

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

  • Alterações do sistema sanguíneo e linfático: Trombocitopenia
  • Investigações: Aumento de peso, perda de peso
  • Alterações do sistema nervoso: Amnesia, ataxia, tontura, disgeusia, cefaleia, nistagmo, parestesia, alteração da fala
  • Alteração do labirinto e ouvido: Zumbido no ouvido
  • Alterações respiratória, torácica e mediastino: Náusea
  • Alteração gastrointestinal: Dor abdominal, constipação, diarreia, dispepsia, flatulência, vômitos.
  • Alteração nos tecidos e pele: Alopecia, equimose, prurido, rash cutâneo.
  • Alteração do metabolismo e nutrição: Diminuição do apetite, aumento do apetite.
  • Alterações gerais e condições de administração local: Astenia, alteração na marcha, edema periférico.
  • Alteração psiquiátrica: Sonhos anormais, labilidade emocional, estado de confusão, depressão, insônia ,nervosismo, pensamento anormal.
  • Alteração nos olhos: Ambliopatia, diplopia
  • Infecção e infestações: Infecção
  • Lesão, intoxicação e complicações processuais: Lesão

CONTRAINDICAÇÕES

  • Hipersensibilidade conhecida ao valproato de sódio ou aos demais componentes da fórmula
  • Pacientes com doença hepática ou disfunção hepática significativa
  • Pacientes com porfiria
  • Doença mitocondrial causada por mutações no gene nuclear que codifica a enzima mitocondrial polimerase γ (POLG, por exemplo, síndrome Alpers-Huttenlocher) e em crianças menores de dois anos de idade com suspeita de ter um distúrbio relacionado com POLG;
  • Distúrbio conhecido do ciclo da ureia.
  • Deficiência de carnitina primária sistêmica conhecida com hipocarnitinemia não corrigida.
ADVERTÊNCIAS/PRECAUÇÕES
  • Lesões hepáticas severas;
  • Não deve ser utilizado em crianças e adolescentes do sexo feminino, em mulheres em idade fértil e gestantes a menos que tratamentos alternativos tenham sido ineficazes ou não tolerados;
  • Em caso de pancreatite diagnosticada o medicamento deve ser descontinuado;
  • Pacientes que apresentam sinais de comportamentos ou intenções suicidas devem ser monitorados, e tratamento apropriado deve ser considerado;
  • O valproato pode desencadear ou agravar sinais clínicos de doenças mitocondriais subjacentes causadas por mutações do DNA mitocondrial, bem como o gene nuclear codificado POLG;
  • Alguns pacientes podem apresentar, em vez de uma melhora, um agravamento reversível da frequência e da severidade das convulsões (incluindo o estado epiléptico), ou o aparecimento de novos tipos de convulsões com uso de valproato;
  • Antes do início e durante os primeiros 6 meses de tratamento, o acompanhamento da função hepática deverá ser feito periodicamente, principalmente em pacientes com risco;
  • Quando existir a suspeita de deficiência enzimática no ciclo da ureia, investigações metabólicas devem ser executadas antes do tratamento por causa do risco de hiperamonemia com valproato;
  • Alterações no ciclo menstrual também devem ser monitoradas.
  • O uso concomitante de ácido valpróico com antibióticos carbapenêmicos não é recomendado.
  • A administração de valproato pode desencadear a ocorrência ou agravamento de hipocarnitinemia que pode resultar em hiperamonemia (que pode levar a encefalopatia hiperamonêmica).
  • Hipotermia definida como queda da temperatura central do corpo para menos de 35°C tem sido relatada em associação com a terapia com valproato de sódio.
  • As funções motoras e cognitivas dos pacientes devem ser monitoradas rotineiramente  e o medicamento deve ser descontinuado nos casos de suspeita ou de aparecimento de sinais de atrofia ( reversível e irreversível) cerebral e cerebelar.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
  • O valproato de sódio pode potencializar a ação de neurolépticos, inibidores da MAO, antidepressivos e benzodiazepínicos;
  • O uso concomitante com fenibarbital pode  aumentar as concentrações plasmáticas de fenobarbital;
  • Valproato de Sódio  aumenta os níveis plasmáticos da primidona, com acentuação dos seus efeitos indesejáveis (como sedação);
  • Valproato de Sódio diminui a concentração plasmática total da fenitoína, aumentando  a concentração da forma livre  podendo produzir sinais de superdosagem;
  • Foi relatada toxicidade clínica após administração de valproato de sódio em conjunto com carbamazepina;
  • Valproato de sódio reduz o metabolismo da lamotrigina aumentando sua meia-vida em quase duas vezes;
  • O valproato de Sódio pode aumentar a concentração plasmática de zidovudina levando a um aumento de sua toxicidade;
  • O uso concomitante de nimodipino com ácido valpróico pode aumentar a concentração plasmática de nimodipino em 50%;
  • O ácido valpróico pode diminuir a concentração plasmática da olanzapina;
  • O ácido valpróico pode levar a um aumento no nível plasmático da rufinamida;
  • O ácido valpróico pode levar a um aumento do nível sanguíneo de propofol;
  • Em caso de uso concomitante de valproato e agentes de alta ligação proteica (ácido acetilsalicílico), pode ocorrer o aumento dos níveis séricos de ácido valproico livre;
  • Monitorização da taxa de protrombina deve ser executada em caso de uso concomitante de fator anticoagulante dependente de vitamina K;
  • Em caso de uso concomitante com cimetidina ou eritromicina, os níveis séricos de ácido valpróico podem aumentar;
  • Existem alguns relatos de crises de ausência após uso concomitante de clonazepam e valproato de sódio;
  • Diminuições nos níveis sanguíneos de ácido valproico foram relatadas em pacientes recebendo antibióticos carbapen~emicos (ex: ertapenem, imipenem e meropenem) e pode resultar na perda de controle das crises.
  • A rifampicina pode diminuir os níveis do ácido valproico no sangue resultando em uma deficiência do efeito terapêutico;
  • Os inibidores de protease, tais como lopinavir, ritonavir, diminuem o nível plasmático de valproato, quando coadministrados;
  • A colestiramina pode levar a uma diminuição no nível plasmático de valproato, quando coadministrados;
  • Contraceptivod hormonais contendo estrogênio podem aumentar o clearance do valproato e pode diminuir a concentração de valproato e aumentar a frequência de crises epiléticas.
  • A administração concomitante do valproato e topiramato ou acetazolamida está associada com encefalopatia e/ou Hiperamonemia;
  • Álcool: o valproato de sódio pode potencializar os efeitos sedativos de drogas que afetam o SNC;
  • Uma vez que o valproato é excretado principalmente através dos rins, em parte, sob a forma de corpos cetônicos, o teste de excreção de corpos cetonicos nos pacientes diabéticos pode gerar resultados falsos positivos.
  • Dipirona pode diminuir os níveis séricos de valproato quando coadministrado, o que pode resultar na eficácia clínica do valproato potencialmente diminuída.
  • A administração concomitante de medicamentos conjugados com pivolato e valproato que diminuem os níveis de carnitina (como cefditoreno, pivoxil, adefovir dipivoxil, pivmecillinam e pivampicilina) podem desencadear a ocorrência de hipocarnitinemia.
MONITORIZAÇÃO
  • Enzimas hepaticas, hemograma,  amônia sérica, níveis séricos de valproato, suicídio, função motora e cognitiva.

Última atualização: 14/02/2025
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