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ID de Correlação:13706aa1-c954-60bf-4bd7-f74daeecff69

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Neuroléptico
PERICIAZINA

Neuleptil Adulto 4% (40mg/mL) gotas (frasco 20mL) 40gts/mL- 1mg/gota

Neuleptil Infantil 1% (10mg/mL) gotas (frasco 20mL) 40gts/mL – 0,25mg/gota

Atenção diabéticos: Contém açúcar 

4% contém: 373,75 mg/mL de sacarose líquida e 5 mg/mL de caramelo

1% contém: 422,76 mg/mL de sacarose líquida e 0,589 mg/mL de caramelo

Posologia

Neuleptil 4%

Adultos

Dose usual: 5 a 25mg/dia, VO, divididas e 2 a 3 tomadas, preferencialmente às refeições.

Idosos

Dose usual: 2 a 15mg/dia, VO.

Neuleptil 1%

Crianças entre 3 a 10 anos

Dose usual: 1 a 10mg/dia, VO.

Crianças > 10 anos

Dose usual: 2 a 15mg/dia, VO, divididas em 2 a 3 tomadas, preferencialmente às refeições.

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

Sem frequência definida

  • Distúrbios do sangue e sistema linfático: leucopenia, agranulocitose recomenda-se a realização de hemogramas regularmente; anemia; eosinofilia.
  • Distúrbios cardíacos: risco de prolongamento do intervalo QT.
  • Laboratorial: positivação dos anticorpos antinucleares sem lúpus eritematoso clínico.
  • Distúrbios endócrinos:  hiperprolactinemia: galactorreia, ginecomastia, amenorreia, frigidez, impotência; ganho de peso; de regulação térmica.
  • Distúrbios metabólicos e nutricionais: intolerância à glicose, hiperglicemia
  • Distúrbios psiquiátricos: indiferença, reações de ansiedade, variação do estado de humor, agitação.
  • Distúrbios do sistema nervoso Com doses mais elevadas: discinesias precoces (torcicolos espasmódicos, crises oculógiras, trismo); discinesias tardias, que sobrevêm de tratamentos prolongados. Os antiparkinsonianos anticolinérgicos ficam sem ação ou podem provocar agravamento; Síndrome extrapiramidal
  • Distúrbios oculares: Depósitos acastanhados no segmento anterior do olho devido ao acúmulo do medicamento, em geral sem alterar a visão.
  • Distúrbios vasculares: Tromboembolismo venoso, Hipotensão ortostática, distúrbios hepatobiliares Icterícia colestática e lesão hepática.
  • Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: reações cutâneas alérgicas; reações de fotossensibilidade.
  • Gestação, puerpério e condições perinatais: síndrome de abstinência neonatal.

CONTRAINDICAÇÕES

  • Hipersensibilidade à periciazina e aos demais componentes do produto;
  • Risco de retenção urinária ligada a distúrbios uretroprostáticos;
  • Uso de medicamentos agonistas dopaminérgicos;
  • Risco de glaucoma de ângulo-fechado;
  • Antecedentes de agranulocitose;
  • Devido à presença de sacarose no medicamento, este é contraindicado em caso de intolerância a frutose, síndrome de malabsorção da glicose e galactose e de déficit na sucrase-isomaltase;
  • Não use em crianças com menos de 1 ano, devido a uma possível ligação entre o uso de produtos contendo fenotiazina e Síndrome da Morte Súbita Infantil (SMSI).

PRECAUÇÕES/ADVERTÊNCIAS

  • Neurolépticos fenotiazínicos podem potencializar o prolongamento do intervalo QT, o que aumenta o risco de ataque de arritmias ventriculares graves do tipo torsades de pointes;
  • Em caso de hipertermia inexplicável, é imperativo suspender o tratamento, pois este pode ser um dos sinais da síndrome maligna que tem sido descrita com o uso de neurolépticos (palidez, hipertermia, alterações neurovegetativas (caracterizadas por sialorreia, sudorese, taquicardia e instabilidade hemodinâmica), alteração da consciência e rigidez muscular);
  • Em crianças, devido às aquisições cognitivas, é recomendado um exame clínico anual avaliando a capacidade de aprendizagem;
  • Hiperglicemia ou intolerância à glicose foram relatadas em pacientes tratados;
  • Devido ao risco de fotossensibilização, os pacientes devem ser informados para evitar a exposição à luz solar direta;
  • O consumo de álcool, assim como a administração de medicamentos contendo álcool em sua formulação, são fortemente desaconselhadas durante o tratamento;
  • Este medicamento pode causar doping.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Contraindicada a associação com agonistas dopaminérgicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona, lisurida, pergolida, piribedil, pramipexol, quinagolida, ropinirol);
  • Sultoprida: aumento do risco de arritmias ventriculares;
  • Protetores gastrintestinais de ação tópica (sais, óxidos e hidróxidos de magnésio, de alumínio e de cálcio): diminuição da absorção gastrintestinal dos neurolépticos fenotiazínicos;
  • Atropina e outras substâncias atropínicas: antidepressivos imipramínicos, anti-histamínicos H1 sedativos, antiparkinsonianos anticolinérgicos, antiespasmódicos atropínicos, disopiramida: potencializam os efeitos indesejáveis atropínicos, como retenção urinária, constipação e secura da boca. –
  • Anti-hipertensivos: aumento do efeito anti-hipertensor e risco de hipotensão ortostática (efeito aditivo);
  • Guanetidina: inibe o efeito anti-hipertensor da guanetidina (inibição da penetração de guanetidina na fibra simpática, sítio de ação);
  • Outros depressores do sistema nervoso central: derivados morfínicos (analgésicos, antitussígenos e tratamentos de substituição), barbitúricos, benzodiazepínicos, outros ansiolíticos além dos benzodiazepínicos (carbamatos, captodiano, etifoxina), hipnóticos, antidepressivos sedativos, anti-histamínicos H1 sedativos, anti-hipertensivos centrais, baclofeno; talidomida: aumento da depressão central.

MONITORIZAÇÃO

  • Melhoria nos sintomas de psicose (por exemplo, Brief Psychiatric Rating Scale) ou distúrbios comportamentais;
  • Função hepática e hemograma completo com diferencial periodicamente durante a terapia prolongada;
  • Determinação anormal do movimento (por exemplo, escala AIMS), pressão arterial e frequência cardíaca periodicamente durante a terapia;
  • Exames oftalmológicos durante terapia prolongada (a cada 6 meses).
Última atualização: 22/12/2018
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