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Antiemético, Procinético
METOCLOPRAMIDA

Noprosil 10mg injetável (ampola 2mL)​

Posologia

Adultos

Dose usual: 10mg, IM ou IV a cada 8 horas.

Exame radiológico do trato gastrintestinal

Dose usual: 10 a 20mg, IM ou IV, 10 minutos antes do início do exame.

Prevenção de náuseas e vômitos no pós-operatório

Dose usual: 10 a 20mg, IM no final da cirurgia.

Reação adversa ao medicamento - íleo paralítico

Dose usual: 10 a 20mg, IV a cada 4 a 6 horas.

Crianças e adolescentes

Intubação intestinal

>15 anos:

Dose usual: 10mg IV lento, dose única, durante 1 a 2 minutos.

Entre 6 a 14 anos

Dose usual: 2,5 a 5 mg, IV lento, dose única, durante 1 a 2 minutos.

< 6 anos

Dose usual: 0,1 mg/kg IV lento, dose única, durante 1 a 2 minutos.

Prevenção de náuseas e vômitos no pós-operatório

Dose usual: 0,1 a 0,5 mg/kg/dose, IV

Dose máxima: 10mg/dose, IV.

Náusea e Vômito Induzidos por Quimioterapia

Dose usual: 0,1 a 0,2 mg/kg, IV a cada 6 horas.

Dose máxima: 10mg/dose, IV.

Ajuste Renal

Alerta

* O uso em crianças < 1 ano de idade é contraindicado, devido ao risco de reações extrapiramidais.

Solução injetável IV: deve ser feita lentamente e durante no mínimo 3 minutos.

Solução injetável IM: deve ser aplicada lentamente. Não misturar outros medicamentos na mesma seringa. Não deve ser administrada em altas doses, ou por períodos prolongados, sem o controle de um médico. Devido ao risco potencial de reações cardiovasculares severas, incluindo parada cardíaca, as soluções injetáveis devem ser utilizadas somente em locais que possuem equipamento de ressuscitação.

REAÇÕES ADVERSAS

COMUM

  • Endócrino: retenção de fluidos corporais;
  • Gastrintestinais: náuseas, vômitos;
  • Neurológico: astenia, dor de cabeça, sonolência (IV, 70%)
  • Outro: Fadiga

SÉRIAS

  • Neurológico: síndrome maligna dos neurolépticos, discinesia tardia.

CONTRAINDICAÇÕES

  • Hipersensibilidade à metoclopramida ou a qualquer componente da fórmula;
  • Na presença de hemorragia gastrintestinal, obstrução mecânica ou perfuração gastrintestinal;
  • Em pacientes epiléticos ou que estejam recebendo outros fármacos que possam causar reações extrapiramidais;
  • Em pacientes com feocromocitoma suspeita ou confirmada, pois pode desencadear crise hipertensiva. Esta crise hipertensiva pode ser controlada com fentolamina;
  • Em pacientes com histórico de discinesia tardia induzida por neurolépticos ou metoclopramida;
  • Doença de Parkinson;
  • Histórico conhecido de metemoglobinemia com metoclopramida ou deficiência de NADH citocromo b5 redutase.

ADVERTÊNCIAS/PRECAUÇÕES

  • Podem ocorrer reações extrapiramidais, particularmente em crianças e adultos jovens e/ou quando são administradas altas doses;
  • O tratamento não deve exceder 3 meses devido ao risco de discinesia tardia;
  • A injeção IV deve ser feita lentamente, no mínimo 3 minutos, para evitar o aparecimento de ansiedade e agitação transitórias, porém intensas, seguido de sonolência;
  • Em pacientes com insuficiência hepática ou renal é recomendada diminuição da dose;
  • A metoclopramida pode induzir torsade de pointes, portanto, recomenda-se cautela em pacientes que apresentam fatores de risco conhecidos para prolongamento do intervalo QT;
  • Deve-se considerar redução da dose em pacientes idosos com base na função renal ou hepática;
  • Para combinações com metoclopramida: o uso em crianças e adolescentes com idade entre 1 e 18 anos não é recomendado.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • É contraindicado o uso de levodopa ou agonistas dopaminérgicos, anticolinérgicos e derivados da morfina com metoclopramida devido a um antagonismo mútuo;
  • Álcool potencializa o efeito sedativo da metoclopramida;
  • Depressores do sistema nervoso central (hipnóticos, ansiolíticos, anti-histamínicos H1, antidepressivos sedativos, barbitúricos, clonidina) o efeito sedativo desses medicamentos e da metoclopramida são potencializados;
  • Devido aos efeitos procinéticos da metoclopramida, a absorção de certos fármacos pode estar modificada;
  • Metoclopramida diminui a biodisponibilidade da digoxina. Monitorar a concentração plasmática da digoxina;
  • Metoclopramida aumenta a biodisponibilidade da ciclosporina. Monitorar a concentração plasmática da ciclosporina;
  • O uso concomitante de metoclopramida com antipsicóticos, neurolépticos, antidepressivos tricíclicos e fluoxetina pode resultar em aumento do risco de reações extrapiramidais e síndrome neuroléptica maligna;
  • Rivastigmina e droperidol podem aumentar o efeito adverso/tóxico da metoclopramida;
  • Analgésicos Opióides: podem diminuir o efeito terapêutico da meticlopramida.

MONITORIZAÇÃO

  • Nível de hidratação; pressão sanguínea;
  • Sintomas extrapiramidais;
  • Sintomas semelhantes a parkinsonianos.

***O tratamento com metoclopramida pode causar discinesia tardia, um distúrbio grave do movimento que geralmente é irreversível. Deve-se descontinuar a terapia.

Última atualização: 12/11/2018
Antiemético, Procinético
METOCLOPRAMIDA

Plasil 10mg comprimido

Atenção!! Contém lactose

Posologia

Adultos

Dose usual: 10mg, VO, 3 vezes ao dia, 10 minutos antes das refeições

Crianças

Náusea e Vômito Induzida por Quimioterapia

Dose usual: 0,1 a 0,2mg/kg/dose, VO,  a cada 6 horas

Dose máxima: 10mg/dose.

Doença do Refluxo Gastroesofágico

Dose usual: 0,1 a 0,15mg/kg, VO,  4 vezes ao dia

Dose máxima: 10mg/dose.

Neonatos

Dose usual: 0.033 a 0.1mg/kg/dose, VO, a cada 8 horas

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

  • Cardiovasculares: Bloqueio atrioventricular, bradicardia, insuficiência cardíaca, hipertensão, hipotensão, taquicardia supraventricular
  • Sistema nervoso central: Sonolência, reação distônica, lassidão, inquietação,  fadiga, cefaleia, tontura, sonolência, acatisia, confusão, depressão, doença de Parkinson induzida por drogas, alucinação, insônia, síndrome neuroléptica maligna, convulsão, ideação suicida, discinesia tardia
  • Dermatológico: erupção cutânea, urticária
  • Endócrino e metabólico: amenorréia, retenção de líquidos, galactorreia, ginecomastia, hiperprolactinemia, porfiria
  • Gastrintestinais: Náuseas, vômitos, diarreia
  • Geniturinário: impotência, frequência urinária, incontinência urinária
  • Hematológico e oncológico: Agranulocitose, leucopenia, metemoglobinemia, neutropenia, sulfemoglobinemia
  • Hepática: Hepatotoxicidade
  • Hipersensibilidade: Angioedema, reação de hipersensibilidade
  • Neuromusculares e esqueléticas: Laringoespasmo
  • Oftálmico: distúrbio visual
  • Respiratório: Broncoespasmo, edema de laringe

CONTRAINDICAÇÃO

  • Pacientes com antecedentes de hipersensibilidade à metoclopramida ou a qualquer componentes da fórmula;
  • Em que a estimulação da motilidade gastrintestinal seja perigosa, como por exemplo, na presença de hemorragia gastrintestinal, obstrução mecânica ou perfuração gastrintestinal;
  • Em pacientes com histórico de discinesia tardia induzida por neurolépticos ou metoclopramida;
  • Em pacientes com feocromocitoma suspeita ou confirmada, pois pode desencadear crise hipertensiva, devido à provável liberação de catecolaminas do tumor. Esta crise hipertensiva pode ser controlada com fentolamina;
  • Em combinação com levodopa ou agonistas dopaminérgicos devido a um antagonismo mútuo;
  • Doença de Parkinson;
  • Histórico conhecido de metemoglobinemia com metoclopramida ou deficiência de NADH citocromo-b5 redutase;
  • Em pacientes epilépticos ou que estejam recebendo outras drogas fármacos que possam causar reações extrapiramidais, uma vez que a frequência e intensidade destas reações podem ser aumentadas;
  • Contraindicado para crianças menores de 1 ano.

PRECAUÇÕES/ADVERTENCIAS

  • Podem ocorrer sintomas extrapiramidais, particularmente em crianças e adultos jovens e/ou quando são administradas altas doses;
  • O tratamento não deve exceder 3 meses devido ao risco de discinesia tardia, especialmente em idosos;
  • A metoclopramida não é recomendada em pacientes epiléticos, visto que as benzamidas podem diminuir o limiar epiléptico;
  • Em pacientes com deficiência hepática ou renal é recomendada diminuição da dose;
  • Como com neurolépticos, pode ocorrer Síndrome Neuroléptica Maligna (SNM) caracterizada por hipertermia, distúrbios extrapiramidais, instabilidade nervosa autonômica e elevação de CPK;
  • Pode ocorrer metemoglobinemia, relacionada a deficiência na NADH citocromo-b5 redutase;
  • A metoclopramida pode induzir Torsade de Pointes, portanto, recomenda-se cautela em pacientes que apresentam fatores de risco conhecidos para prolongamento do intervalo QT;

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Combinação contraindicada: Levodopa ou agonistas dopaminérgicos e metoclopramida possuem antagonismo mútuo;
  • Combinações a serem evitadas: álcool potencializa o efeito sedativo da metoclopramida;
  • Combinações a serem levadas em consideração:
  • Anticolinérgicos e derivados da morfina: anticolinérgicos e derivados da morfina têm ambos antagonismo mútuo com a metoclopramida na motilidade do trato digestivo.
  • Depressores do sistema nervoso central (derivados da morfina, hipnóticos, ansiolíticos, anti-histamínicos H1 sedativos, antidepressivos sedativos, barbituratos, clonidina e substâncias relacionadas): o efeito sedativo dos depressores do SNC e da metoclopramida são potencializados.
  • Neurolépticos: metoclopramida pode ter efeito aditivo com neurolépticos para a ocorrência de problemas extrapiramidais.
  • Medicamentos serotoninérgicos: o uso de metoclopramida com medicamentos serotoninérgicos, tais como inibidores seletivos de receptação de serotonina (ISRSs) podem aumentar o risco ou síndrome serotoninérgica.
  • Devido aos efeitos pró-cinéticos da metoclopramida, a absorção de certos fármacos pode estar modificada.
  • Digoxina: metoclopramida diminui a biodisponibilidade da digoxina. É necessária cuidadosa monitoração da concentração plasmática da digoxina.
  • Ciclosporina: metoclopramida aumenta a biodisponibilidade da ciclosporina. São necessários cuidados com a monitorização da concentração plasmática da ciclosporina.
  • Inibidores potentes da CYP2D6, tal como a fluoxetina: os níveis de exposição de metoclopramida são aumentados quando coadministrado com inibidores potentes da CYP2D6 como, por exemplo, a fluoxetina

MONITORIZAÇÃO

  • Sinais de discinesias tardias, sintomas extrapiramidais; sinais e  sintomas da síndrome maligna dos neurolépticos.
Última atualização: 29/05/2018
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