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Anestésico venoso não-opioide
TIOPENTAL

Thiopentax 1g injetável (frasco-ampola)

Posologia

Adultos

Indução e Manutenção da Anestesia

Dose usual: 50-75 mg, IV, administrados em intervalos de 20-40 segundos, com base na resposta do paciente.

As doses adicionais de 25-50mg podem ser administradas quando necessário.

Convulsões

Dose usual: 75 a 125mg, IV.

Convulsões após a administração de anestesia local

Dose usual: 125 a 250mg, IV,  administrados ao longo de 10 minutos;

Estado epilético tônico-clônico generalizado

A dose inicial de 3  a 5mg/kg seguida em 30 minutos por infusão IV contínua de 1 a 3 mg/kg por hora durante ≥ 12 horas após a apreensão das crises é recomendada por alguns clínicos.

Crianças

Entre 1 a 15 anos

Dose usual: 5 a 6mg/kg, IV.

Dose de manutenção: 1mg/kg, infusão intermitente, conforme for necessário.

Entre 1 a 6 meses

Dose usual: 5 a 8mg/kg, IV.

Neonatos:

Dose usual: 3 a 4mg/kg, IV

Alerta
 

REAÇÕES ADVERSAS

Serias

  • Anafilaxia;
  • Apneia;
  • Pressão intracraniana;
  • Anemia hemolítica;
  • Espasmo laríngeo;
  • Disfunção miocárdica;
  • Depressão respiratória;
  • Neuropatia radial.

Comum

  • Dermatológico: reação no local da injeção

CONTRAINDICAÇÕES

  • Pacientes com conhecida hipersensibilidade aos barbitúricos ou a qualquer componente da formulação,
  • Pacientes sem acesso venoso para administração intravenosa, porfiria latente ou manifesta, estado asmático, doença cardiovascular grave, hipotensão ou choque.
  • Contraindicado em condições onde o efeito hipnótico pode ser prolongado, tais como: excesso de medicação pré-anestésica, doença de Addison, disfunção renal ou hepática, mixedema e asma.

PRECAUÇÕES/ADVERTÊNCIAS

  • O tiopental sódico deprime o córtex sensorial, diminui a atividade motora, altera a função cerebelar e produz sonolência, sedação e hipnose;
  • Proteção das vias aéreas: os efeitos produzidos pelo tiopental exigem atenção especial tão estrita para as vias aéreas, é de importância primordial estar seguro de que o acesso às vias aéreas não será interrompido durante o período de inconsciência;
  • Pode ocorrer depressão miocárdica (proporcional ao nível plasmático do fármaco), arritmias cardíacas (ocorrendo raramente em pacientes com ventilação adequada), aumento da frequência cardíaca, depressão circulatória, vasodilatação e hipotensão (especialmente em pacientes hipovolêmicos);
  • Reação muscular: quando a dose de tiopental for hipnótica, diante de estimulação cirúrgica pode ocorrer reação muscular que somente cederá com o aprofundamento da anestesia;
  • Se não for possível controlar o paciente com doses moderadas de tiopental deve-se administrar um agente anestésico suplementar, ou recorrer a outra técnica de anestesia. Insistir com tiopental, em tais casos, pode conduzir a uma recuperação indevidamente prolongada ou a complicações evitáveis;
  • Foram relatadas reações no local da injeção. A administração intravenosa pode causar dor, trombose venosa, flebite e tromboflebite;
  • Soluções IV em concentrações maiores que 2,5% parecem estar associadas a uma maior incidência de efeitos adversos locais, podendo ocorrer lesão grave do tecido quando soluções dessas concentrações são injetadas pela via intra-arterial;
  • Foram relatadas raramente reações anafiláticas ou anafilactoides e outras reações graves de hipersensibilidade;
  • O tremor pós-operatório (manifestado por espasmos musculares faciais e ocasionalmente por tremor de braços, cabeça, ombro e corpo) foi relatado em até 65% dos pacientes que receberam anestesia geral;
  • Utilizar com precaução em doentes com doença cardíaca avançada, aumento da pressão intracraniana, oftalmoplegia, asma, miastenia grave e distúrbios endócrinos (ex: hipófise, tireoide, adrenal, pâncreas);
  • Insuficiência hepática e renal:  O efeito hipnótico pode ser prolongado;

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • As associações que contenham qualquer dos seguintes medicamentos, dependendo da dose podem interagir e modificar os efeitos do tiopental: diazóxido, guanadrel, guanetidina, mecamilamina, trimetafano, diuréticos, clonidina, metildopa, metirosina, pargilina, alcalóides da Rauwolfia, álcool ou depressores do SNC, incluindo medicação pré-anestésica, medicamentos que produzem hipotermia ou hipotensão, cetamina, , ácido acetilsalicílico, metoclopramida, meprobamato, sulfato de magnésio por via parenteral, fenotiazinas especialmente a prometazina, probenecida, aminofilina, midazolam e analgésicos opioides; 
  • O tiopental sódico pode aumentar o metabolismo de betabloqueadores como acebutolol, metoprolol, esmolol, através de isoenzimas citocromo; 
  • Opioides: Pode causar efeitos aditivos dos barbitúricos e aumentar o risco de apneia;
  • Fenotiazinas: pode aumentar a frequência e a gravidade da excitação neuromuscular e hipotensão; 
  • Probenecida: pode estender os efeitos dos barbitúricos ou os efeitos podem ser alcançados com doses menores; 
  • Sulfisoxazol: pode aumentar os efeitos de barbitúricos.

MONITORIZAÇÃO

  • Frequência cardíaca, pressão arterial, frequência respiratória, pressão intracraniana, sinais de arritmia e sinais e sintomas de extravasamento.
Última atualização: 14/01/2019
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