Você está em: Manual Farmacêutico
Quero buscar por:
Digite a palavra:


OU

Selecione no índice alfabético:
Não é possível exibir esta Web Part. Para solucionar o problema, abra a página da Web em um editor de HTML compatível com o Microsoft SharePoint Foundation, como o Microsoft SharePoint Designer. Se o problema persistir, contate o administrador do servidor Web.


ID de Correlação:7a6e6aa1-198f-60bf-4bd7-f97525f6da03

Filtro por - Tipo: > Busca: ef=

Filtro por - Tipo: > Busca: ef=

Antineoplásico/ Imunomodulador
LAPATINIBE

Tykerb 250mg comprimido revestido ( contém óxido de ferro amarelo e óxido de ferro vermelho)

Posologia

Consultar os protocolos individuais por doença

POTENCIAL EMETOGÊNICO

  • Mínimo a baixo.

PRÉ-MEDICAÇÃO

Se necessário:

  • Metoclopramida 10 - 20 mg, VO, a cada 6 horas, s/n.
  • Opcional: lorazepam 0,5 - 2 mg, VO, a cada 4 ou 6 horas, s/n e omeprazol ou ranitidina.
  • Monitorizar reações distônicas; usar difenidramina 25 - 50 mg, VO ou IV, a cada 4 - 6 horas para reações distônicas.

PREPARO/ADMINISTRAÇÃO

  • A dose diária não deve ser dividida. O lapatinibe deve ser tomado com estômago vazio, pelo menos 1 hora antes ou 1 hora após a refeição. Para minimizar a variabilidade individual do doente, a administração de lapatinibe deve ser padronizada quanto à ingestão de alimentos sendo, por exemplo, sempre tomado antes de uma refeição.

 

Ajuste Renal
  • ​Não estudado em disfunção renal; no entanto, em virtude da eliminação renal mínima (< 2%), os ajustes da dose para disfunção renal podem não ser necessários.
Alerta

SINÔNIMOS

  • Ditosilato de lapatinibe.

INDICAÇÕES

  • Tratamento do câncer de mama.

REAÇÕES ADVERSAS

Porcentagens relatadas para quimioterapia combinada.

> 10%

  • Dermatológicas: eritrodisestesia palmo-plantar, rash cutâneo;
  • Gastrointestinais: diarreia, náusea, vômito, dor abdominal, inflamação das mucosas, estomatite, dispepsia;
  • Hematológicas: anemia, neutropenia, trombocitopenia;
  • Hepáticas: aumento de AST, aumento de bilirrubina total, aumento de ALT;
  • Neuromusculares e esqueléticas: dor em extremidades, dorsalgia e/ou lombalgia;
  • Respiratórias: dispneia;
  • SNC: fadiga.

1 a 10%

  • Cardiovasculares: redução da FEVE;
  • Dermatológicas: ressecamento da pele;
  • SNC: insônia.

< 1% (relatos após colocação no mercado e/ou de caso)

  • Angina de prinzmetal, hepatotoxicidade, pneumonite, pneumopatia intersticial, prolongamento do intervalo QTc.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Evitar uso concomitante do lapatinibe com artemeter, dabigatran, etexilato, dronedarona, everolimo, lumefantrina, nilotinibe, pimozida, quinina, silodosina, tetrabenazina, tioridazina, tolvaptano, topotecano, ziprazidona.
  • Lapatinibe pode aumentar os níveis/efeitos da colchicina, substratos CYPP2C8 (alto risco), substratos CYP3A4, dabigatran, etexilato, dronedarona, eplerenona, everolimo, fentanila, substratos da glicoproteína-P, pimecrolimus, pimozida, agentes de prolongamento de QTc, quinina, rivaroxaban, salmeterol, saxagliptina, solidosin, tetrabenazina, tioridazina, tolvaptano, topotecano, ziprasidona.
  • Os níveis/efeitos do lapatinibe podem ser aumentados por alfuzosina, artemeter, cloroquina, ciprofloxacino, inibidores CYP3A4 (forte e moderado), gadobutrol, lumefantrina, nilotinibe, inibidores glicoproteína- P, quinina.
  • Os níveis/efeitos do lapatinibe podem ser diminuídos por indutores CYP3A4 (forte), deferasirox, ervas (indutores CYP3A4), indutores glicoproteína- P.
  • O alimento pode aumentar a exposição sistêmica do lapatinibe, incluindo o suco de toranja (grapefruit).
  • Evitar o uso de erva-de-são-joão pois aumenta o metabolismo do lapatinibe, diminuindo sua concentração.
  • Ajuste da dose para administração concomitante de inibidores e indutores da CYP3A4:
  • Inibidores da CYP3A4: é provável que as reduções da dose sejam necessárias quando o lapatinibe for administrado junto com um inibidor forte da CYP3A4 (primeiro, uma medicação alternativa para os inibidores da enzima CYP3A4 deve ser investigada); caso seja imprescindível a administração concomitante do lapatinibe com um potente inibidor enzimático, considerar a redução da dose do lapatinibe para 500 mg 1 vez/dia, com monitorização rigorosa. Quando um inibidor forte da CYP3A4 for interrompido, esperar aproximadamente 1 semana antes de ajustar a dose do lapatinibe para cima. Indutores da CYP3A4: a administração concomitante com indutores da CYP3A4 pode necessitar de doses elevadas do lapatinibe (primeiro, devem ser utilizadas as alternativas de agente indutor enzimático); considerar a titulação gradual até 4500 mg/dia, com monitorização rigorosa. Se o indutor enzimático forte da CYP3A4 for interrompido, reduzir a dose do lapatinibe para a dose indicada.

AJUSTE DA DOSE NA TOXICIDADE

  • Cardiotoxicidade: interromper o tratamento em caso de redução da FEVE ≥ 2 graus ou abaixo do limite inferior de normalidade; pode ser reiniciado após 2 semanas, com uma dose diária de 1.000 mg, se a FEVE voltar ao normal e se o paciente estiver assintomático.
  • Outras toxicidades: suspender em qualquer toxicidade (exceto cardíaca) ≥2 graus até que o quadro decline para um grau abaixo de 1; reduzir a dose para 100 mg 1 vez ao dia em caso de toxicidade persistente.

AJUSTE DA DOSE EM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

  • Comprometimento hepático grave (classe C de Child-Pugh): considerar a redução da dose para 750 mg 1 vez ao dia.

MONITORIZAÇÃO

  • Mensuração (basal e periódica) da FEVE;
  • Hemograma completo com contagem diferencial;
  • Provas de função hepática, incluindo os níveis de transaminases, bilirrubina e fosfatase alcalina (basais e a cada 4 - 6 semanas durante o tratamento);
  • Mensuração de eletrólitos, incluindo cálcio, potássio e magnésio; monitorizar a ocorrência de retenção hídrica;
  • Monitorização eletrocardiográfica se o paciente estiver sob risco de prolongamento do intervalo QTc;
  • Sintomas de pneumopatia intersticial.

CONDUTA NUTRICIONAL

  • Diarreia: evitar consumir leites e derivados, frutas e sucos de frutas laxativas, alimentos que contenham grãos ou farinhas integrais, leguminosas e verduras (como: brócolis, couve-flor, couve, alface). Estimular a ingestão de líquidos para evitar a desidratação.
  • Náuseas e vômitos: evitar consumir líquidos durante as refeições; não ficar próximo da área do preparo de alimentos; preferir alimentos gelados e/ou em temperatura ambiente e de fácil digestão; ingerir líquidos em pequena quantidade, várias vezes por dia (atenção à hidratação).
  • Estomatite: evitar os alimentos ácidos, picantes, crocantes, duros, cortantes ou que possam machucar a mucosa; preferir alimentos macios e, se houver necessidade de alteração na consistência, utilizar alimentos pastosos ou líquidos. Não consumir alimentos em temperaturas extremas (muito quente ou muito fria) e bebidas com gás ou alcoólicas. Se necessário, incluir complemento nutricional hipercalórico e hiperprotéico.
  • Neutropenia: redobrar a atenção à higienização e no preparo dos alimentos para evitar infecções; lavar frutas e hortaliças em água corrente e colocá-las em imersão em solução desinfetante com hipoclorito; evitar alimentos mal cozidos ou mal passados. Em alguns casos será necessário restringir alimentos crus (consultar seu médico e/ou nutricionista).
  • Anemia: aumentar o consumo de alimentos de origem animal, fontes de ferro como: carnes bovinas, aves, peixes e fígado de boi ou de galinha. Ingerir também alimentos vegetais, fontes de ferro como: leguminosas, frutas secas, vegetais de cor verde escuro. Evitar consumir, ao mesmo momento, outros alimentos que prejudiquem a absorção de ferro, como por exemplo: chá preto, café, farelo de trigo, chocolate e alimentos ricos em cálcio (leite e derivados). Consumir alimentos ricos em vitamina C (laranja, limão, abacaxi, acerola e kiwi) pois auxiliam na absorção do ferro de alimentos de origem vegetal.

 

Última atualização: 24/10/2016
© Todos os direitos reservados