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Antineoplásico/ Imunomodulador
PANITUMOMABE

​Vectibix 100mg injetável (frasco ampola 5mL)

Posologia

Consultar os protocolos individuais por doença

POTENCIAL EMETOGÊNICO

  • Mínimo (<10%)

PRÉ-MEDICAÇÃO

Pode ser incorporado ao esquema de baixo potencial emetogênico:

  • Dexametasona 8 - 12 mg, VO ou IV, em cada dia do ciclo ou metoclopramida 10 - 20 mg, VO ou IV, a cada 6 horas.
  • Opcional: lorazepam 0,5 - 2 mg, VO, a cada 4 ou 6 horas, s/n, D1 a D4 e omeprazol ou ranitidina.
  • Monitorizar reações distônicas; usar difenidramina 25 - 50 mg, VO ou IV, a cada 4 - 6 horas para reações distônicas.

PREPARO/ADMINISTRAÇÃO

  • Diluição:  100 - 150 mL de SF em concentração ≤ 10 mg/mL.
  • Nota: Administrar por intermédio de filtro conectado de 0,2 ou 0,22 micras. Estabilidade: é estável por 06 horas TA, ou 24 horas sob refrigeração (2 - 8ºC).
  • Tempo de Infusão: Para doses ≤ 1000 mg, infundir durante 30 a 60 minutos; para doses > 1000 mg, infundir em 90 minutos.
  • Nota: Reduzir a velocidade de infusão pela metade em casos de reações leves e moderadas à infusão.

POTENCIAL VESICANTE/IRRITANTE

  • Não consta

 

Ajuste Renal
  • ​Não foram realizados estudos. Usar com cautela.
Alerta

INDICAÇÕES

  • Câncer colorretal e metastática

REAÇÕES ADVERSAS

> 10%

  • Cardiovasculares: edema periférico;
  • Dermatológicas: rash cutâneo acneiforme, toxicidade cutânea, eritema, prurido, esfoliações, paroníquia, rash cutâneo, fissuras, acne;
  • Gastrointestinais: dor abdominal, náusea, constipação, diarreia, vômito;
  • Endócrinas e metabólicas: hipomagnesemia;
  • Respiratórias: tosse;
  • SNC: fadiga.

1 a 10%

  • Dermatológicas: ressecamento da pele, distúrbio ungueal;
  • Gastrointestinais: estomatite, mucosite;
  • Oculares: crescimento das sombrancelhas, conjuntivite, hiperemia ocular, aumento do lacrimejamento, irritação ocular e palpebral.

< 1% (limitadas a reações importantes ou potencialmente letais)

  • Calafrios, dispneia, embolia pulmonar, febre, fibrose pulmonar, hipocalcemia, hipóxia, infiltrado pulmonar, reação alérgica, reação anafilactoide.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Não há interações significativas conhecidas envolvendo aumento e redução no efeito.

AJUSTE DA DOSE NA TOXICIDADE

  • No caso de reações infusionais leves a moderadas, recomenda-se reduzir a velocidade de infusão pela metade. Já no caso de reações infusionais graves, o tratamento deve ser interrompido imediata e permanentemente. No caso de toxicidade dermatológica, suspender o tratamento. Se a toxicidade cutânea não melhorar para um grau abaixo de 2 ou menor em até 1 mês, interromper o tratamento de forma permanente; caso contrário, o tratamento deve ser retomado com metade da dose original. A dose original (até 6mg/kg) pode ter acréscimo de 25% se não houver recorrência das toxicidades cutâneas, caso contrário, interromper o tratamento imediata e permanentemente.

 

AJUSTE DE DOSE EM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

  • Não foram realizados estudos. Usar com cautela.

MONITORIZAÇÃO

  • As provas da expressão do receptor do FCE devem ser concluídas antes do tratamento. Monitorizar os níveis de eletrólitos séricos, inclusive magnésio e cálcio (periodicamente durante e por, no mínimo, 8 semanas após a terapia).
  • Monitorizar os sinais vitais e a temperatura antes, durante e depois da infusão.
  • Monitorizar a ocorrência de toxicidade cutânea.

CONDUTA NUTRICIONAL

  • Náuseas e vômitos: evitar consumir líquidos durante as refeições, não ficar próximo da área do preparo de alimentos; preferir alimentos gelados e/ou em temperatura ambiente e de fácil digestão, ingerir líquidos em pequena quantidade, várias vezes por dia (atenção à hidratação).
  • Constipação/obstipação: consumir alimentos ricos em fibras como: frutas frescas, frutas secas, produtos integrais, leguminosas e hortaliças; ingerir líquidos adequadamente, nos intervalos das refeições, para auxiliar no funcionamento intestinal.
  • Diarreia: evitar consumir leites e derivados, frutas e sucos de frutas laxativas, alimentos que contenham grãos ou farinhas integrais, leguminosas e verduras (como: brócolis, couve-flor, couve, alface). Estimular a ingestão de líquidos para evitar a desidratação.
  • Mucosite, estomatite ou odinofagia: evitar os alimentos ácidos, picantes, crocantes, duros, cortantes ou que possam machucar a mucosa; preferir alimentos macios e, se houver necessidade de alteração na consistência, utilizar alimentos pastosos ou líquidos. Não consumir alimentos em temperaturas extremas (muito quente ou muito fria) e bebidas com gás ou alcoólicas. Se necessário, incluir complemento nutricional hipercalórico e hiperprotéico.
Última atualização: 27/10/2016
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