REAÇOES ADVERSAS

• Distúrbios do sistema nervoso central: Sonolência, dor de cabeça, tontura, insônia exacerbada, amnésia anterógrada.
• Distúrbios psiquiátricos: Alucinações, agitação, pesadelos.
• Distúrbios gerais: Fadiga, distúrbios de marcha, queda, resistência ao medicamento.
• Distúrbios gastrintestinais: Diarreia, náusea, vômito, dor abdominal, constipação, alteração do apetite, dispepsia, disfagia, flatulência, soluços, xerostomia.
• Distúrbios cardiovasculares: Desconforto no peito, dor no peito, edema, hipertensão, aumento da pressão arterial, hipotensão ortostática, palpitações, sincope, taquicardia.
• Distúrbios dermatológicos: Diaforese, palidez, prurido, erupção cutânea, urticaria, enrugamento da pele.

CONTRAINDICAÇÕES

• Hipersensibilidade ao zolpidem ou a qualquer um dos componentes da fórmula;
• Insuficiência respiratória severa ou aguda;
• Insuficiência hepática severa;
• Pacientes pediátricos.  
• Pacientes que já apresentaram comportamento complexo do sono após utilizarem zolpidem ou outros medicamentos como eszopiclona ou zaleplona.
• Mulheres grávidas.

ADVERTENCIAS/PRECAUÇÕES

• Deve ser usado com cautela em pacientes com apneia noturna e miastenia gravis. No caso de hipnóticos/sedativos com curta duração de ação, pode ocorrer o fenômeno de retirada durante intervalo de dose.
• Em pacientes com insuficiência respiratória, deve se levar em consideração que hipnóticos e similares podem causar depressão respiratória.
• Cuidado na direção de veículos ou realização de tarefas que exijam atenção, pois podem causar sonolência na manhã seguinte a administração.
• Não utilizar durante a gestação e amamentação.
• Pacientes idosos ou debilitados podem apresentar uma sensibilidade maior aos efeitos de zolpidem.
• Pode causar amnésia anterógrada.
• Usar com cautela em pacientes que apresentem sintomas de depressão e tendências suicidas.
• Outras reações paradoxais e do tipo psiquiátrico como exacerbação da insônia, pesadelos, nervosismo, irritabilidade, agitação, agressividade, acessos de raiva, ideias delirantes, alucinações, comportamento inapropriado e outros distúrbios de comportamento, podem ocorrer com o uso de zolpidem. Reações mais prováveis de ocorrer em idosos.
• Sonambulismo e comportamentos associados
• Tolerância e perda de eficácia dos efeitos hipnóticos podem acontecer após uso prolongado
• Pode causar dependência física ou psíquica
• A interrupção abrupta pode provocar insônia de rebote transitória e pode também causar outros sintomas (alteração do humor, ansiedade, agitação), a redução de dose deve ser gradual.
• Deve- se tomar extremo cuidado com pacientes com história de alcoolismo ou dependência a drogas.
• Deve-se ter cuidado com pacientes com insuficiência hepática, pois o clearance e o metabolismo do zolpidem estão reduzidos.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

• O aumento da depressão do SNC pode ocorrer no caso de uso concomitante com antipsicóticos ( neurolépticos), hipnóticos, ansiolíticos/sedativos, agentes antidepressivos, analgésicos narcóticos, drogas antiepiléticas, anestésicos e anti- histamínicos. No caso de analgésicos narcóticos, pode ocorrer aumento da sensação de euforia levando a ocorrência de dependência psicológica.
• Inibidores da CYP450 podem aumentar a atividade hipnótica de zolpidem.
• A coadministração de fluvoxamina pode aumentar os níveis sanguíneos de zolpidem.
• A coadministração com cetoconazol pode aumentar os efeitos sedativos de zolpidem.
• O uso concomitante com ciprofloxacino pode aumentar os níveis sanguíneos de zolpidem.
• O uso simultâneo de fenobarbital pode resultar em aumento do risco de depressão do SNC, redução da exposição ao zolpidem e redução de eficácia do zolpidem.
• O uso concomitante de gabapentina pode resultar em risco aumentado de depressão respiratória.

MONITORIZAÇÃO

• Alerta diurno
  
• Risco de queda
• Frequência respiratória
• Perfil comportamental
  
• Tolerância