Você está em: Manual Farmacêutico
Quero buscar por:
Digite a palavra:


OU

Selecione no índice alfabético:

Filtro por - Tipo: > Busca: M

Filtro por - Tipo: > Busca: M

Filtro por - Tipo: > Busca: M

Antianginoso
BISOPROLOL (HEMIFUMARATO DE)

Concor 2,5 mg comprimido

Posologia

Adultos

Hipertensão ou Angina Pectoris

Dose Inicial: 5 a 10mg, VO, 1x dia.

Dose máxima: 20 mg, VO, ao dia

Insuficiência Cardíaca CRÔNICA Estável

Dose inicial: 1,25mg, VO, ao dia e aumentar lentamente até 10 mg máximo.

Ajuste Renal

Ajuste renal  - Concor.jpg

 

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

Comum

  • Gastrintestinais: diarreia;
  • Neurológico: Dor de cabeça (8,8% a 10,9%);
  • Respiratório: Rinite, infecção do trato respiratório superior;
  • Outro: Fadiga

PRECAUÇÕES/ADVERTÊNCIAS

  • O tratamento da insuficiência cardíaca crônica estável com bisoprolol deve ser iniciado com uma etapa especial de titulação;
  • Diabetes mellitus com grandes flutuações nos níveis da glicemia, uma vez que sintomas de hipoglicemia (como taquicardia, palpitações ou sudorese) podem ser mascarados;
  • Pacientes submetidos à anestesia geral, caso seja necessário interromper o tratamento antes da cirurgia. Isso deve ser feito gradualmente e completado cerca de 48 horas antes da anestesia;
  • Jejum rigoroso;
  • Sintomas de tireotoxicose podem ser mascarados sob tratamento com bisoprolol;
  • Bloqueio AV de primeiro grau;
  • Angina de Prinzmetal;
  • Doença arterial obstrutiva periférica (pode ocorrer agravamento dos sintomas, em especial no início do tratamento);
  • Pacientes com psoríase ou com histórico de psoríase somente devem receber betabloqueadores (como o bisoprolol) após cuidadosa avaliação dos riscos e benefícios;
  • Em pacientes com feocromocitoma, o bisoprolol não deve ser administrado até que tenha ocorrido o bloqueio dos alfa-receptores;
  • Na asma brônquica ou em outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas, que podem causar sintomas, indica-se terapia broncodilatadora concomitante;
  • Cuidado na retirada abrupta da droga, pois pode exacerbar a angina de peito, ou causar infarto do miocárdio ou arritmias ventriculares;
  • Insuficiência hepática, hepatite ou cirrose; reduzir a dose inicial;
  • Insuficiência renal.

CONTRAINDICAÇÕES

  • Bloqueio atrioventricular de segundo ou terceiro grau (sem marcapasso);
  • Insuficiência cardíaca AGUDA ou durante episódios de descompensação da insuficiência cardíaca que requeiram terapêutica inotrópica IV;
  • Choque cardiogênico;
  • Síndrome do nó sinusal;
  • Bloqueio sinoatrial;
  • Bradicardia sintomática;
  • Hipotensão sintomática;
  • Asma brônquica grave;
  • Formas graves de doença arterial obstrutiva periférica ou síndrome de Raynaud;
  • Feocromocitoma não tratado;
  • Acidose metabólica;
  • Hipersensibilidade ao bisoprolol ou a qualquer dos excipientes.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Antiarrítmicos de classe I;
  • Antagonistas de cálcio (Verapamil e Diltiazem) pode resultar em hipotensão, bradicardia;
  • Agentes anti-hipertensivos com ação central (ex. clonidina, metildopa, moxonodina, rilmenidina);
  • Antiarrítmicos de classe III (amiodarona): o efeito sobre o tempo da condução atrioventricular pode ser potencializado;
  • Fármacos parassimpatomiméticos: risco de bradicardia;
  • Betabloqueadores tópicos (colírios para tratamento de glaucoma): podem ter efeitos aditivos nos efeitos sistêmicos de bisoprolol;
  • Insulina e antidiabéticos orais: aumento do efeito hipoglicemiante;
  • Anestésicos: atenuação da taquicardia reflexa e aumento do risco de hipotensão;
  • Glicosídeos digitálicos: aumento no tempo de condução atrioventricular, redução da frequência cardíaca;
  • Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs): podem reduzir o efeito hipotensor do bisoprolol;
  • Agentes betassimpatomiméticos (isoprenalina, dobutamina): a associação com o bisoprolol pode reduzir o efeito de ambos os fármacos;
  • Norepinefrina, epinefrina: a associação de bisoprolol pode desmascarar os efeitos vasoconstritores destes medicamentos, ocasionando em aumento da pressão arterial e exacerbação da claudicação intermitente;
  • Antidepressivos tricíclicos, barbitúricos, fenotiazidas: o uso concomitante pode aumentar o risco de hipotensão;
  • Mefloquina: risco aumentado de bradicardia;
  • Inibidores de monoamina oxidase (exceto inibidores MAO-B): efeito hipotensor intensificado dos betabloqueadores, mas também risco de crise hipertensiva.

MONITORIZAÇÃO

  • Sinais vitais (pressão arterial, frequência cardíaca) e de sintomas de agravamento da insuficiência cardíaca durante a fase de titulação, ECG e glicemia em pacientes diabéticos.
Última atualização: 12/11/2018
© Todos os direitos reservados