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Degeneração macular

Degeneração macular/ Anticorpo Monoclonal
FARICIMABE

Vabysmo 120mg/ml solução injetável frasco ampola - Uso intravítreo

cada frasco-ampola contém 28,8 mg de faricimabe em 0,24 ml de solução. Isso fornece uma quantidade utilizável para administrar uma dose única de 0,05 ml que contém 6 mg de faricimabe.

Posologia

 Adultos

Degeneração Macular relacionada à idade (DMRIn neovascular)

Dose inicial: 6mg (0,05 ml) por injeção intravitrea, 1x por mês, durante os primeiros 4 meses. Após as 4 primeiras doses: o médico avalia a resposta ao tratamento entre a 20ª e 24ª semama. Se não houver sinais de atividade da doença: o intervalo entre as aplicações pode ser aumentado para a cada 4 meses. Se houver sinais de atividade da doença: o tratamento pode continuar a cada 2 ou 3 meses.

Edema Macular Diabético (EMD)

Dose inicial: 6mg (0,05 ml) por injeção intravitrea, 1x por mês, durante os primeiros 4 meses. Após as 4 primeiras doses: o tratamento é ajustado conforme resposta do paciente, podendo aumentar o intervalo entre as aplicações gradualmente, até a cada 4 meses, e, incrementos de até 4 semanas se os resultados forem bons. Se houver piora nos exames ou na visão, o intervalo entre as aplicações deve ser reduzido.

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

  • Transtornos oculares: catarata, hemorragia conjuntival, aumento de pressão intra-ocular, moscas volantes, laceração do epitélio pigmentar da retina (apenas DMRIn),dor ocular, aumento na lacrimação, desconforto ocular, irritação no olho,prurido ocular, abrasão de córnea, hiperemia ocular, visão turva, uveíte,redução da acuidade visual, iridociclite, irite, sensação de corpo estranho, hemorragia vítrea, endoftalmite, vitreíte, hiperemia conjuntival, laceração da retina, descolamento de retina regmatogênico,redução temporária da cuidade visual.
  • Transtorno hematológico: tromboembolismo arterial

CONTRAINDICAÇÕES

  • Pacientes com infecções oculares ou perioculares, ativas ou suspeitas.
  • Pacientes com inflamação intraocular ativa
  • Hipersensibilidade conhecida a faricimabe ou a qualquer um dos excipientes. As reações de hipersensibilidade podem se manifestar com erupção cutânea, prurido, urticária, eritema ou inflamação intraocular grave.

ADVERTÊNCIAS/PRECAUÇÕES

  • Injeções intravítrea, pode causar endoftalmite (infeção grave), inflamação intraocular,descolamento da retina, laceração da retina. Técnicas assepticas adequadas devem ser sempre utilizadas. Pode haver aumento temporário da pressão intraocular (PIO), no período de 60 minutos após administração da injeção. Atenção especial  em pacientes com glaucoma não controlado (PIO ≥ 30 mmHg), a pressão e o nervo óptico devem ser monitorados após aplicação.
  • Há riscos teóricos de eventos tromboembólicos ( como AVC ou infarto), embora raros.
  • Há potencial para resposta imune com Vabysmo. Os pacientes devem informar sobre quaisquer sinais ou sintomas de inflamação intraocular, como perda de visão, dor ocular, aumento da sensibilidade à luz, moscas volantes ou piora da vermelhidão ocular, que podem ser um sinal clínico de hipersensibilidade.
  • O tratamento bilateral pode causar reações adversas oculares bilaterais e/ou potencialmente levar a um aumento na exposição sistémica.
  • Não deve ser administrado concomitantemente com outros medicamentos anti-VEGF (sistémicos ou oculares)
  • O tratamento deverá ser suspenso em pacientes com: descolamento da retina regmatógeno, buraco macular estágio 3 ou 4, ruptura da retina, redução da acuidade visual corrigida, pressão intraocular de ≥ 30mmHg, hemorragia sub-retiniana envolvendo o centro da fóvea ou, se o tamanho da hemorragio for ≥ 50% da área total lesão, cirurgia intraocular realizada ou planejada nos 28 dias anteriores ou seguintes.
  • Recomenda-se cautela em pacientes com fatores de risco para lacerações do epitélio pigmentar da retina.
  • Pacientes do sexo feminino com potencial reprodutivo deverão utilizar contracepção durante o tratamento com Vabysmo e por, no mínimo, 3 meses após a última dose administrada.

MONITORIZAÇÃO

  • Perfusão da cabeça do nervo óptico
  • Aumento da pressão intraocular
Última atualização: 14/08/2025
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