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Antifúngico
VORICONAZOL

Vfend 200mg comprimido

Posologia

Adultos

Aspergilose invasiva, Candidíase esofágica, Infecções invasivas graves por Candida, inclusive candidemia e Scedosporioses e Fusarioses

Pacientes com > 40 kg

Dose usual: 200mg, VO, a cada 12 horas

Dose máxima: 600mg/dia

Pacientes com < 40 kg

Dose usual: 100mg, VO, a cada 12 horas

Dose máxima: 300mg/dia

Crianças

Aspergilose Invasiva
2 a 14 anos < 50kg

Dose usual: 9mg/kg, VO, a cada 12 horas.

Dose maxima: 350mg/dia.

12 a 14 anos e pelo menos 50 kg e > 15 anos

Dose usual: 200mg, VO,  a cada 12 horas

Dose máxima: 600mg/dia 

Duração da terapia: pelo menos 6 a 12 semanas de tratamento

Aspergilose, Invasiva - Infecção por HIV
2 a 12 anos

Dose inicial: 8mg/kg, VO, a cada 12 horas para 2 doses; em seguida, manutenção, 7mg/kg, VO, a cada 12 horas.

A terapia deve continuar durante pelo menos 12 semanas.

Dose máxima: 400mg/dose para dose inicial e 200mg/dose para manutenção

> 13 anos

Dose usual: 200mg, VO, a cada 12 horas

Candidemia / Candidíase Disseminada

2 a 14 anos <  50 kg

Dose usual: 9mg/kg, VO,  a cada 12 horas.

Dose maxima: 350mg/dose

12 a 14 anos e pelo menos 50 kg e > 15 anos:

Dose usual: 200mg, VO,  a cada 12 horas

Dose máxima: 300mg/dia

Candidíase, Oorfaríngea ou Esofágica - infectada pelo HIV; Azole-refratário

>13 anos

Dose usual: 200mg, IV ou VO, a cada 12 horas durante 14 a 21 dias

Candidíase Esofágica (>12 anos)

<  40 kg

Dose usual: 100mg, VO,  a cada 12 horas durante pelo menos 14 dias e no mínimo 7 dias após a resolução dos sintomas

> 40 kg

Dose usual: 200mg, VO,  a cada 12 horas durante 14 a 21 dias e um mínimo de 7 dias após a resolução dos sintomas

Candidíase, Oorfaríngea
> 12 anos

Dose usual: 200mg, VO,  a cada 12 horas durante 14 a 21 dias e um mínimo de 7 dias após a resolução dos sintomas

Infecções por Fusarium / Scedosporium

2 a 14 anos < 50kg 

Dose usual: 9mg/kg, VO, a cada 12 horas.

Dose máxima: 350mg/dose

12 a 14 anos e pelo menos 50 kg e > 15 anos

Dose usual: 200mg, VO,  a cada 12 horas

Dose máxima: 600mg/dia

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

10%

  • Sistema nervoso central: alucinações;
  • Oftálmico: distúrbio visual;
  • Renal: aumento da creatinina sérica;

1% a 10%

  • Cardiovascular: taquicardia;
  • Sistema nervoso central: calafrios, dor de cabeça;
  • Dermatológico: erupção cutânea;
  • Endocrino e metabólico: hipocalemia;
  • Gastrointestinal: Náuseas, vômitos;
  • Hepático: aumento da fosfatase alcalina sérica, aumento da AST no soro,  aumento da ALT sérica,  icterícia colestática;
  • Oftálmico: Fotofobia;
  • Diversos: Febre;

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Substratos da CYP3A4: astemizol, cisaprida, pimozida, quinidina e terfenadina, podem levar ao prolongamento do intervalo QT e a ocorrências raras de torsades de pointes;
  • Indutores potentes do CYP450: carbamazepina e barbitúricos de ação longa (p.ex. fenobarbital, mefobarbital, Apesar de não estudados, a carbamazepina e barbitúricos de ação longa podem reduzir significativamente as concentrações plasmáticas de voriconazol;
  • Substratos da CYP3A4: Alcaloides do ergot (p.ex. ergotamina e diidroergotamina), pode aumentar as concentrações plasmáticas de alcaloides do ergot e levar ao ergotismo;
  • Substratos da CYP3A4: Alcaloides da vinca (p.ex. vincristina e vinblastina), voriconazol pode aumentar as concentrações plasmáticas de alcaloides da vinca e levar à neurotoxicidade;
  • Substratos da CYP2C9: Sulfonilureias (p.ex, tolbutamida, glipizida, gliburida), pode aumentar as concentrações plasmáticas de sulfonilureias e causar hipoglicemia;
  • Substratos da CYP3A4: Estatinas (p.ex., lovastatina), voriconazol pode aumentar as concentrações plasmáticas de estatinas que são metabolizadas pela CYP3A4 e que possam levar à rabdomiólise;
  • Substrato da CYP3A4; inibidor da CYP2C19 - Contraceptivos orais* noretisterona/etinilestradiol: Recomenda-se a monitoração de eventos adversos relacionados aos contraceptivos orais, além daqueles relacionados ao voriconazol;
  • Anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs): Recomenda-se frequente monitoramento de eventos adversos e toxicidade relacionada aos AINEs. Pode ser necessária redução da dose de AINEs;
  • Substrato da CYP3A4: Metadona,  É recomendado o monitoramento frequente de eventos adversos e toxicidade relacionada à metadona, incluindo prolongamento do intervalo QT. Pode ser necessária redução da dose de metadona;
  • Substratos da CYP3A4: Opioides de ação longa - A redução da dose de oxicodona e outros opioides de ação longa metabolizados pela CYP3A4 (p.ex. hidrocodona) deve ser considerada. Pode ser necessária monitoração frequente de eventos adversos associados com opioides;
  • Tacrolimo: Quando o tratamento com voriconazol for iniciado em pacientes que já estejam recebendo tacrolimo, recomendasse que a dose de tacrolimo seja reduzida para um terço da dose original e que o nível de tacrolimo seja cuidadosamente monitorado. Níveis elevados de tacrolimo foram associados à nefrotoxicidade;
  • Ciclosporina: Níveis elevados de ciclosporina foram associados à nefrotoxicidade;
  • Benzodiazepínicos (ex., midazolam, triazolam, alprazolam): voriconazol pode aumentar as concentrações plasmáticas de benzodiazepínicos que são metabolizados pela CYP3A4 e levar a um efeito sedativo prolongado;
  • Anticoagulantes: É recomendado monitoração cuidadosa do tempo de protrombina ou outros testes de anticoagulação e a dose de anticoagulantes deve ser ajustada de acordo;
  • Fenitoina: O uso concomitante de voriconazol e fenitoína deve ser evitado, a não ser que o benefício supere o risco. Recomenda-se monitoração cuidadosa dos níveis plasmáticos da fenitoína;
  • Fluconazol: É recomendado monitoração de eventos adversos associados a voriconazol se voriconazol for utilizado em seguida a fluconazol;
  • Everolimo: A coadministração de voriconazol e everolimo não é recomendada, pois se espera que voriconazol possa aumentar significativamente as concentrações de everolimo;

CONTRAINDICAÇÃO

  • Contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao voriconazol ou a qualquer componente da fórmula;
  • A coadministração de substratos do CYP3A4, tais como terfenadina, astemizol, cisaprida, pimozida ou quinidina é contraindicada, uma vez que o aumento da concentração plasmática desses fármacos pode levar ao prolongamento do intervalo QTc e ocorrências raras de torsade de pointes;
  • A coadministração com sirolimo está contraindicada uma vez que voriconazol pode causar aumento significativo das concentrações plasmáticas de sirolimo;
  • A coadministração com rifabutina, rifampicina, carbamazepina e barbitúricos de longa ação (ex.: fenobarbital) é contraindicada, uma vez que estes fármacos podem provocar decréscimo significativo das concentrações plasmáticas de voriconazol;
  • A coadministração de doses padrão de voricinazol com doses de efavirenz de 400mg uma vez ao dia ou superior é contraindicada, porque o efavirenz reduz significativamente a concentração plasmática de voriconazol em indivíduos saudáveis nestas doses. O voriconazol também aumenta significativamente a concentração plasmática de efavirenz;
  • A coadministração com altas doses de ritonavir (400mg e mais que duas vezes ao dia) está contraindicada uma vez que o ritonavir diminui significativamente a concentração plasmática de voriconazol nesta dose;
  • A coadministração de alcaloides do ergot (ergotamina, diidroergotamina), os quais são substratos de CYP3A4, é contraindicada, uma vez que o aumento das concentrações plasmáticas desses fármacos pode levar ao ergotismo;
  • A coadministração com Erva de São João é contraindicada;
  • Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos.

PRECAUÇÕES/ADVERTENCIAS

  • A prescrição de voriconazol em  pacientes com hipersensibilidade a outros agentes azólicos deve ser feita com cautela;
  • Distúrbios eletrolíticos, como hipocalemia, hipomagnesemia e hipocalcemia, devem ser monitorados e corrigidos, se necessário, antes do início e durante a terapia;
  • Deve ser administrado com cautela a pacientes com condições potenciais para o desenvolvimento de pró-arritmias tais como:
  •  -Prolongamento QT congênito ou adquirido
  •  -Cardiomiopatia, em particular quando há insuficiência    cardíaca
  •  -Bradicardia sinusal
  •  -Arritmias sintomáticas existentes
  • Medicamentos concomitantes conhecidos por prolongar o intervalo QT
  • Pacientes que estejam recebendo voriconazol  devem ser cuidadosamente monitorados quanto à toxicidade hepática;
  • Há relatos na pós-comercialização de eventos adversos visuais prolongados, incluindo neurites ópticas e papiledema;
  • Foi observada insuficiência renal aguda em pacientes em estado grave submetidos ao tratamento com Voriconazol, os pacientes devem ser monitorados quanto ao desenvolvimento de alterações na função renal;
  • Adultos e crianças com fatores de risco para pancreatite aguda (p. ex. quimioterapia recente, transplante de células tronco hematopoiéticas) devem ser monitorados quanto ao desenvolvimento de pancreatite durante tratamento com voriconazol;
  • Pacientes desenvolvem reações cutâneas esfoliativas, tais como síndrome de Stevens-Johnson, durante o tratamento. Se o paciente desenvolver reação cutânea esfoliativa deve ser descontinuado;
  • Periostite foi reportada em pacientes transplantados durante o tratamento de longo prazo com voriconazol;

MONITORIZAÇÃO

  • Função hepática no início, semanalmente durante o primeiro mês e mensalmente durante o tratamento;
  • Função renal;
  • Exames laboratoriais (particularmente cálcio, magnésio e potássio) antes do início e durante a terapia;
  • Função visual (acuidade visual, campo visual e percepção de cor) se o tratamento continuar > 28 dias;
  • Reações fototóxicas (especialmente em pacientes pediátricos);
  • Função pancreática (em pacientes com risco de pancreatite aguda);
  • Exame total de pele corporal anualmente (mais freqüentemente se as lesões observadas);
  • Nível sérico.
Última atualização: 09/01/2018
Antifúngico
VORICONAZOL

​Micend 200mg injetável frasco ampola - após reconstituição com 19mL de água estéril para injeção cada mL da solução contém 10mg de voriconazol e volume extraível de 20 ml.


Posologia

Adultos

Aspergilose invasiva, Candidíase esofágica, Infecções invasivas graves por Candida, inclusive candidemia e Scedosporioses e Fusarioses

Dose inicial: 6mg/kg, IV, a cada 12 horas para 2 doses; seguido de uma dose de manutenção de 3 a 4mg/kg a cada 12 horas.

Crianças

Aspergilose Invasiva

2 a 14 anos < 50kg

Dose inicial:  9mg/kg,  IV, a cada 12 horas para 2 doses, seguido de uma dose de manutenção de 8mg/kg, IV, a cada 12 horas

Dose máxima: 350mg/dose

12 a 14 anos e pelo menos 50 kg e > 15 anos

Dose inicial: 6mg/kg, IV, a cada 12 horas por 2 doses, seguido de uma dose de manutenção de 4mg/kg, IV, a cada 12 horas

Duração da terapia: pelo menos 6 a 12 semanas de tratamento

Aspergilose, Invasiva - Infecção por HIV
2 a 12 anos

Dose inicial: 6 a 8mg/kg, IV, a cada 12 horas por 2 doses; em seguida, manutenção, 7mg/kg, IV, a cada 12 horas.

A terapia deve continuar durante pelo menos 12 semanas.

Dose máxima: 400mg/dose para dose inicial e 200mg/dose para manutenção

>13 anos

Dose inicial: 6mg/kg, IV, a cada 12 horas para 2 doses, seguido de 4mg/kg, IV,  a cada 12 horas.

Candidemia / Candidíase Disseminada

2 a 14 anos e < 50 kg

Dose inicial: 9 mg/ kg,  IV,  a cada 12 horas para 2 doses, seguido de uma dose de manutenção de 4 a 8mg/kg, IV, a cada 12 horas

Dose máxima: 350mg/dose

12 a 14 anos e pelo menos 50 kg e > 15 anos

Dose inicial: 6mg/kg, IV, a cada 12 horas por 2 doses, seguido de uma dose de manutenção de 3 a 4mg/kg, IV, a cada 12 horas

Duração da terapia: A duração do tratamento para candidemia, sem complicações metastáticas é 2 de semanas

Candidíase, Oorfaríngea ou Esofágica - infectada pelo HIV; Azole-refratário

>13 anos

Dose usual: 200mg, IV ou VO, a cada 12 horas durante 14 a 21 dias

Infecções por Fusarium / Scedosporium

2 a 11 anos

Dose inicial: 9mg/kg, IV, a cada 12 horas para 2 doses, seguido de uma dose de manutenção de 8mg/kg, IV, a cada 12 horas.

12 anos a 14 anos < 50 kg

Dose inicial: 9mg/kg, IV, a cada 12 horas para 2 doses, seguido de uma dose de manutenção de 8mg/kg, IV, a cada 12 horas

12 a 14 anos e pelo menos 50 kg e > 15 anos

Dose inicial: 6mg/kg, IV, a cada 12 horas por 2 doses, seguido de uma dose de manutenção de 4mg/kg, IV, a cada 12 horas

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

10%

  • Cardiovascular: Hipertensão
  • Dermatologico: Erupção cutânea
  • Endócrinas: Hipercalemia, hipocalemia
  • Gastrintestinais: Dor Abdominal, diarreia, náusea, vômitos
  • Hepatica: Aumento da alanina aminotransferase sérica, fosfatase alcalina serica e aspartato aminotransferase serica.
  • Oftálmico: distúrbio visual;
  • Renal: aumento da creatinina sérica;

1% a 10%

  • Cardiovascular: taquicardia;
  • Sistema nervoso central: calafrios, dor de cabeça;
  • Ótica: surdez, otite externa, zumbido
  • Respiratório: Broncoespasmo, tosse, cianose, dispneia
  • Oftálmico: Fotofobia; conjuntivite, síndrome do olho seco, ceratite
  • Diversos: Febre;

CONTRAINDICAÇÃO

  • Contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao voriconazol ou a qualquer componente da fórmula;
  • A coadministração de substratos do CYP3A4, tais como terfenadina, astemizol, cisaprida, pimozida ou quinidina é contraindicada, uma vez que o aumento da concentração plasmática desses fármacos pode levar ao prolongamento do intervalo QTc e ocorrências raras de torsade de pointes;
  • A coadministração com sirolimo está contraindicada uma vez que voriconazol pode causar aumento significativo das concentrações plasmáticas de sirolimo;
  • A coadministração com rifabutina, rifampicina, carbamazepina e barbitúricos de longa ação (ex.: fenobarbital) é contraindicada, uma vez que estes fármacos podem provocar decréscimo significativo das concentrações plasmáticas de voriconazol;
  • A coadministração de doses padrão de voricinazol com doses de efavirenz de 400mg uma vez ao dia ou superior é contraindicada, porque o efavirenz reduz significativamente a concentração plasmática de voriconazol em indivíduos saudáveis nestas doses. O voriconazol também aumenta significativamente a concentração plasmática de efavirenz;
  • A coadministração com altas doses de ritonavir (400mg e mais que duas vezes ao dia) está contraindicada uma vez que o ritonavir diminui significativamente a concentração plasmática de voriconazol nesta dose;
  • A coadministração de alcaloides do ergot (ergotamina, diidroergotamina), os quais são substratos de CYP3A4, é contraindicada, uma vez que o aumento das concentrações plasmáticas desses fármacos pode levar ao ergotismo;
  • A coadministração com Erva de São João é contraindicada;
  • Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos.

ADVERTÊNCIAS/PRECAUÇÕES

  • A prescrição de voriconazol em  pacientes com hipersensibilidade a outros agentes azólicos deve ser feita com cautela;
  • Distúrbios eletrolíticos, como hipocalemia, hipomagnesemia e hipocalcemia, devem ser monitorados e corrigidos, se necessário, antes do início e durante a terapia;
  • Deve ser administrado com cautela a pacientes com condições potenciais para o desenvolvimento de pró-arritmias tais como:
  •  -Prolongamento QT congênito ou adquirido
  •  -Cardiomiopatia, em particular quando há insuficiência    cardíaca
  •  -Bradicardia sinusal
  •  -Arritmias sintomáticas existentes
  • Medicamentos concomitantes conhecidos por prolongar o intervalo QT
  • Pacientes que estejam recebendo voriconazol  devem ser cuidadosamente monitorados quanto à toxicidade hepática;
  • Há relatos na pós-comercialização de eventos adversos visuais prolongados, incluindo neurites ópticas e papiledema;
  • Foi observada insuficiência renal aguda em pacientes em estado grave submetidos ao tratamento com Voriconazol, os pacientes devem ser monitorados quanto ao desenvolvimento de alterações na função renal;
  • Adultos e crianças com fatores de risco para pancreatite aguda (p. ex. quimioterapia recente, transplante de células tronco hematopoiéticas) devem ser monitorados quanto ao desenvolvimento de pancreatite durante tratamento com voriconazol;
  • Pacientes desenvolvem reações cutâneas esfoliativas, tais como síndrome de Stevens-Johnson, durante o tratamento. Se o paciente desenvolver reação cutânea esfoliativa deve ser descontinuado;
  • Periostite foi reportada em pacientes transplantados durante o tratamento de longo prazo com voriconazol;

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Substratos da CYP3A4: astemizol, cisaprida, pimozida, quinidina e terfenadina, podem levar ao prolongamento do intervalo QT e a ocorrências raras de torsades de pointes;
  • Indutores potentes do CYP450: carbamazepina e barbitúricos de ação longa (p.ex. fenobarbital, mefobarbital, Apesar de não estudados, a carbamazepina e barbitúricos de ação longa podem reduzir significativamente as concentrações plasmáticas de voriconazol;
  • Substratos da CYP3A4: Alcaloides do ergot (p.ex. ergotamina e diidroergotamina), pode aumentar as concentrações plasmáticas de alcaloides do ergot e levar ao ergotismo;
  • Substratos da CYP3A4: Alcaloides da vinca (p.ex. vincristina e vinblastina), voriconazol pode aumentar as concentrações plasmáticas de alcaloides da vinca e levar à neurotoxicidade;
  • Substratos da CYP2C9: Sulfonilureias (p.ex, tolbutamida, glipizida, gliburida), pode aumentar as concentrações plasmáticas de sulfonilureias e causar hipoglicemia;
  • Substratos da CYP3A4: Estatinas (p.ex., lovastatina), voriconazol pode aumentar as concentrações plasmáticas de estatinas que são metabolizadas pela CYP3A4 e que possam levar à rabdomiólise;
  • Substrato da CYP3A4; inibidor da CYP2C19 - Contraceptivos orais* noretisterona/etinilestradiol: Recomenda-se a monitoração de eventos adversos relacionados aos contraceptivos orais, além daqueles relacionados ao voriconazol;
  • Anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs): Recomenda-se frequente monitoramento de eventos adversos e toxicidade relacionada aos AINEs. Pode ser necessária redução da dose de AINEs;
  • Substrato da CYP3A4: Metadona,  É recomendado o monitoramento frequente de eventos adversos e toxicidade relacionada à metadona, incluindo prolongamento do intervalo QT. Pode ser necessária redução da dose de metadona;
  • Substratos da CYP3A4: Opioides de ação longa - A redução da dose de oxicodona e outros opioides de ação longa metabolizados pela CYP3A4 (p.ex. hidrocodona) deve ser considerada. Pode ser necessária monitoração frequente de eventos adversos associados com opioides;
  • Tacrolimo: Quando o tratamento com voriconazol for iniciado em pacientes que já estejam recebendo tacrolimo, recomendasse que a dose de tacrolimo seja reduzida para um terço da dose original e que o nível de tacrolimo seja cuidadosamente monitorado. Níveis elevados de tacrolimo foram associados à nefrotoxicidade;
  • Ciclosporina: Níveis elevados de ciclosporina foram associados à nefrotoxicidade;
  • Benzodiazepínicos (ex., midazolam, triazolam, alprazolam): voriconazol pode aumentar as concentrações plasmáticas de benzodiazepínicos que são metabolizados pela CYP3A4 e levar a um efeito sedativo prolongado;
  • Anticoagulantes: É recomendado monitoração cuidadosa do tempo de protrombina ou outros testes de anticoagulação e a dose de anticoagulantes deve ser ajustada de acordo;
  • Fenitoina: O uso concomitante de voriconazol e fenitoína deve ser evitado, a não ser que o benefício supere o risco. Recomenda-se monitoração cuidadosa dos níveis plasmáticos da fenitoína;
  • Fluconazol: É recomendado monitoração de eventos adversos associados a voriconazol se voriconazol for utilizado em seguida a fluconazol;
  • Everolimo: A coadministração de voriconazol e everolimo não é recomendada, pois se espera que voriconazol possa aumentar significativamente as concentrações de everolimo;

MONITORIZAÇÃO

  • Função hepática no início, semanalmente durante o primeiro mês e mensalmente durante o tratamento;
  • Função renal;
  • Exames laboratoriais (particularmente cálcio, magnésio e potássio) antes do início e durante a terapia;
  • Função visual (acuidade visual, campo visual e percepção de cor) se o tratamento continuar > 28 dias;
  • Reações fototóxicas (especialmente em pacientes pediátricos);
  • Função pancreática (em pacientes com risco de pancreatite aguda);
  • Exame total de pele corporal anualmente (mais freqüentemente se as lesões observadas);
  • Nível sérico.


Última atualização: 20/10/2023
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