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Anti-inflamatório hormonal
DEXAMETASONA

Decadron 0,1mg/mL elixir Atenção! Possui corante Eritrosina

Decadron 0,5mg comprimido

Decadron 4 mg comprimido

Posologia

​Adultos:

Doenças crônicas, usualmente não-fatais:

Dose inicial: 0,5 a 1mg, VO, 2 a 4 vezes ao dia.

Dose de manutenção: diminuir gradualmente até a menor dose capaz de promover o efeito desejado.

Hiperplasia supra-renal congênita:

Dose usual: 0,5 a 1,5mg, VO, 1 vez ao dia.

Doenças agudas não-fatais:

Dose usual: 2 a 3mg, VO, 1 vez ao dia.

 

Crianças:

Dose usual: 2mg/kg/dia divididos 2 a 4 vezes/dia.

 

Alerta

​PRECAUÇÕES: doses elevadas estão associadas com alterações no Sistema Nervoso Central.

REAÇÕES ADVERSAS: SÉRIAS:

 • Endócrino/metabólicas: hiperglicemia, insuficiência adrenal primária.

 • Oftálmica: glaucoma

ORIENTAÇÕES: em mulheres grávidas pode causar retardamento do crescimento uterino.

CONTRAINDICAÇÕES: infecção viral fúngica.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: é contraindicado o uso concomitante com vacina contra rotavírus vivo.

MONITORIZAÇÃO: (terapia sistêmica) pressão arterial, eletrólitos séricos, glicemia, estado mental. Exame oftalmológico (com terapia prolongada); Ensaio de supressão do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA); periodicamente em pacientes que usam a medicação durante a terapia prolongada.

Última atualização: 16/04/2018
Anti-inflamatório hormonal
DEXAMETASONA

Decadron 2mg/mL injetável (ampola 1mL)

Decadron 4mg/mL injetável (ampola 2,5mL)

Posologia

Adultos:

Dose usual: 0,5 a 20mg/dia, IM ou EV, 1 a 4x/dia.

Choque

     Dose usual: 2 a 6 mg/kg de peso corpóreo, EV, dose única. Pode repetir após 2 a 6 horas, se o choque persistir

Edema cerebral

     Dose usual: inicialmente 10 mg IM, seguidos de 4 mg IM 6/6h, até cederem os sintomas do edema cerebral.

AVC agudo (exceto hemorragia intracerebral)

     Dose usual: inicialmente 10 mg EV, seguidos de 4 mg IM 6/6h, durante 10 dias. Nos 7 dias subsequentes, as doses devem ser gradualmente ajustadas até chegar a zero.

Síndrome da angústia respiratória do recém-nascido (profilaxia pré-natal)

     Dose usual: 5 mg IM na mãe 12/12h até o total de quatro doses. A administração deve ser iniciada de preferência entre 24 horas a sete dias antes da data estimada do parto.

Crianças:

     Dose usual: 0,08 a 0,3mg/kg/dia, EV, fracionados em 2 a 4 administrações.

Neonatos:

Extubação:

     Dose usual: 0,1 a 0,25mg/kg/dose, cada 6h, SN para edema VAS. Iniciar 24h antes da extubação e continuar com 3 a 4 doses pós-extubação.

     Dose máxima: 1mg/kg/dia

Displasia broncopulmonar:

     Dose usual: 0,6mg/kg/dia, fracionados a cada 12h, por 3 dias, então 0,2mg/kg/dia fracionados a cada 12h, por 3 dias. Diminuir a dose em 0,1mg/kg/dia, a cada 72h, até alcançar 0,1mg/kg/dia. Então administrar em dias alternados por 1 semana e descontinuar. Todas as doses são administradas IV, a cada 12h.

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

  • Retenção de líquidos;
  • Insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis;
  • Fraqueza muscular;
  • Úlcera péptica com eventual perfuração e hemorragia;
  • Pancreatite;
  • Retardo na cicatrização de feridas;
  • Formigamento;
  • Mormente na área perineal (após injeção intravenosa);
  • Convulsões;
  • Irregularidades menstruais;
  • Aumento da pressão intraocular.

CONTRA-INDICAÇÕES

  • Infecções fúngicas sistêmicas;
  • Hipersensibilidade a sulfitos ou qualquer outro componente desta medicação;
  • Administração de vacina de vírus vivo.

ADVERTÊNCIAS/PRECAUÇÕES

  • Sulfito da composição pode provocar reações alérgicas e asmáticas;
  • Pode exacerbar as infecções fúngicas sistêmicas;
  • Todos os corticosteroides aumentam a excreção de cálcio;
  • Pode resultar em insuficiência adrenocortical secundária induzida por drogas;
  • Terapia prolongada pode resultar em febre, mialgia, artralgia e mal-estar;
  • O uso na tuberculose ativa deve restringir-se aos casos de doença fulminante ou disseminada;
  • Usar com cautela na colite ulcerativa inespecífica, se houver probabilidade de perfuração, abcessos, diverticulite, úlcera péptica ativa, insuficiência renal, hipertensão, osteoporose e miastenia gravis;
  • Nos pacientes com hipotireoidismo e nos cirróticos há maior efeito dos corticosteroides;
  • Na malária cerebral, está associado com o prolongamento do coma e com a maior incidência de pneumonia e hemorragia gastrintestinal;
  • Podem ativar amebíase latente ou estrongiloidíase ou exacerbar a moléstia ativa;
  • O uso prolongado pode produzir catarata subcapsular posterior, glaucoma com possível lesão do nervo óptico e estimular infecções oculares secundárias de fungos ou vírus;
  • Usar com cuidado em pacientes com herpes simples oftálmico devido à possibilidade de perfuração corneana;
  • Não devem ser injetados em articulações instáveis. 

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Aldesleucina com redução da eficácia antitumor;
  • Bupropiona com redução do limiar de convulsão;
  • Darunavir, dasatinibe, etaverina, fosamprenavir, imatinibe, nilotinibe, praziquantel, quetiapina com redução das concentrações plasmáticas do outro medicamento;
  • Vacina de rotavírus vivo com aumento do risco de infecção pelo microrganismo da vacina;
  • Talidomida com aumento do risco de desenvolver necrólise epidermoide bolhosa;
  • Femprocumona e varfarina com aumento do risco de sangramento e/ou redução do efeito do outro medicamento;
  • Ciprofloxacino e levofloxacino com aumento do risco de ruptura de tendão;
  • Anfotericina B lipossomal com aumento do risco de hipocalemia;
  • Amprenavir, caspofungina e sorafenibe com redução das concentrações plasmáticas do outro medicamento;
  • Vacinas com vírus vivo com resposta imunológica inadequada;
  • Aprepitanto e fosaprepitanto com aumento da exposição sistêmica à dexametasona;
  • AAS com aumento do risco de ulceração gastrintestinal e concentrações séricas de aspirina subterapêuticas.

MONITORIZAÇÃO

  • Pressão arterial;
  • Eletrólitos séricos;
  • Glicemia;
  • Estado mental;
  • Exame oftalmológico (com terapia prolongada).
Última atualização: 08/07/2024
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