Manual Farmacêutico

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Miscelânea-outros

ÁCIDO URSODESOXICÓLICO

Ursacol 150mg comprimido

Ursacol 50mg comprimido

Atenção! Contém lactose

Posologia

Adultos

Dissolução de cálculos biliares:

Dose usual: 8 a 10 mg/kg/dia, VO, divididas em 2 a 3 administrações

Prevenção de cálculos biliares:

Dose usual: 300 mg, VO, 2x/dia

Cirrose biliar primária:

Dose usual: 13 a 15 mg/kg/dia, VO, divididas em 2 a 4 administrações (com alimento)

Hepatite crônica:

Dose usual: 450 a 600 mg/dia, VO, em doses divididas com alimento.

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

>10%

1% a 10%:

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Colestiramina, colestipol ou antiácidos à base de alumínio: inibem a absorção intestinal de ácidos biliares (considerar a administração de Ursacol 2 horas antes ou 6 horas após o uso de antiácidos contendo alumínio para evitar a adsorção no trato gastrointestinal).
Estrogênios, contraceptivos orais e agentes redutores de lipídios: aumenta à secreção hepática de colesterol, levando a formação de cálculos de colesterol (ação do ursacol prejudicada).
Ácido ursodesoxicólico: pode afetar a absorção da ciclosporina, fazendo-se necessário ajustar a dose com base nos níveis de ciclosporina.
Nitrendipino: O Ursacol pode diminuir a absorção de nitrendipino.

CONTRAINDICAÇÃO

Hipersensibilidade à substância ativa ou a algum de seus excipientes;
Úlcera péptica ativa;
Doença intestinal inflamatória e outras condições do intestino delgado, cólon e fígado, que possam interferir com a circulação entero-hepática de sais biliares;
Cólicas biliares frequentes;
Inflamação aguda da vesícula biliar ou trato biliar;
Oclusão do trato biliar;
Contratilidade comprometida da vesícula biliar;
Cálculos biliares calcificados radiopacas.

PRECAUÇÕES/ADVERTÊNCIAS

Não utilizar esse medicamento em casos de cálculos biliares calcificados, comprometimento da contratibilidade da vesícula biliar, ou episódios frequentes de cólica biliar.
Usar com cuidado em pacientes com doença hepática crônica.
Reduzir a dose em quadros de diarréia.
Intolerância a galactose, deficiência da enzima lactase ou má absorção de glicose galactose.
A terapia deve ser descontinuada, caso não ocorra à visualização da vesícula biliar durante o tratamento.

MONITORIZAÇÃO

Última atualização: 21/09/2018