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Antimicrobiano/ Aminoglicosídeo
AMICACINA

Sulfato de Amicacina 500mg injetável (ampola 2mL)

 

Posologia

Adultos:

Dose usual: 7,5mg/kg, IV ou IM, de 12/12h ou 5mg/kg de 8/8h

Crianças:

Dose usual: 15 a 20mg/kg/dia, IV ou IM, de 12/12h ou 8/8h

Dose máxima: 1,5g/dia 

Meningite bacteriana: Não deve ser utilizado como agente único para o tratamento de meningite bacteriana

Dose usual: 20 a 30 mg/kg/dia, IV,  de 8/8h

Neonatos:

amica dose.png 

Concentração sérica desejada: Pico (20 a 30mcg/mL)

                                                  Vale (<10mcg/mL)

Ajuste Renal

amica renal.png

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

  • Sistema nervoso: Neurotoxidade (incluindo espasmos musculares, dormência, convulsão, formigamento da pele), Febre medicamentosa, dor de cabeça, parestesia, tremor
  • Ótica: Ototoxidade auditiva, ototoxicidade vestibular
  • Renal: Nefrototoxidade
  • Respiratória: Paralisia respiratória
  • Cardiovascular: Hipotensão
  • Dermatólógica: Erupção cutânea
  • Endócrino e metabólico: Albuminúria, hipomagnesemia
  • Gastrointestinal: Diarreia associada a Clostridium difficile, náuseas, vômitos
  • Geniturinário: Azotemia, hematúria, oligúria, nefrose tóxica.
  • Hematológico e oncológico: Anemia, eosinofilia, leucocitúria
  • Hipersensibilidade: Reação medicamentosa com eosinofilia e sintomas sistêmicos
  • Neuromuscular e esquelético: Artralgia, estado de bloqueio neuromuscular

CONTRAINDICAÇÕES

  • Hipersensibilidade conhecida à amicacina ou a qualquer outro componente da formulação;
  • Contraindicado em pacientes com história de reações tóxicas graves ou hipersensibilidade a outros aminoglicosídeos devido à conhecida sensibilidade cruzada dos pacientes a fármacos desta classe.
  • Bloqueio neuromuscular e paralisia respiratória após administração parenteral, instilação tópica (irrigações abdominais e ortopédicas, e no tratamento local do empiema) e após o uso oral de aminoglicosídeos. Deve-se ter em mente a possibilidade de ocorrência destes fenômenos, qualquer que seja a via de administração do fármaco, especialmente nos pacientes em uso de anestésicos, agentes bloqueadores neuromusculares como a tubocurarina, succinilcolina, decametônio e nos pacientes recebendo grande volume de sangue citratado-anticoagulado. Os sais de cálcio podem reverter o bloqueio caso este ocorra.
  • Sulfato de amicacina contém metabissulfito de sódio, um sulfito que pode causar reações do tipo alérgico, inclusive sintomas anafiláticos em pessoas sensíveis, com risco de vida e episódios de asma de menor gravidade.
  • Os pacientes devem estar bem hidratados durante o tratamento e a função renal deverá ser avaliada antes de iniciar a terapia e, diariamente, durante o tratamento.
  • O tratamento deve ser interrompido caso haja aumento da azotemia ou diminuição progressiva da diurese.

ADERTÊNCIAS/PRECAUCÕES

  • Dose e frequência devem ser monitorados e modificados em casos de insuficiência renal;
  • O risco de ototoxidade induzida por aminoglicosídeos é maior em pacientes com disfunção renal. A surdez para frequências agudas normalmente ocorre primeiro e pode ser detectada somente pelo exames audiométricos.
  • Evitar o uso concomitante ou em série de outros agentes neurotóxicos ou nefrotóxicos sistêmicas ou orais e diuréticos potentes;
  • Clostridium difficile: Diarreia associada tem sido relatada e variou de diarreia ligeira a colite fatal; descontinuar o uso se for suspeito;
  • Use precaução em doentes com miastenia gravis ou parkinsonismo; fraqueza muscular pode ser agravada.
  • O medicamento deverá ser suspenso ou ter sua posologia modificada, caso ocorram sinais de nefrotoxicidade ou ototoxicidade (tontura, vertigem, zumbido, ruídos nos ouvidos e perda auditiva).
  • Deve ser evitado o uso oral, tópico ou sistêmico concomitante ou subsequente de outros medicamentos neurotóxicas ou nefrotóxicas, particularmente a bacitracina, cisplatina, anfotericina B, cefaloridina, paromomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina e outros aminoglicosídeos.
  • O uso concomitante de sulfato de amicacina e diuréticos potentes (ácido etacrínico ou furosemida), uma vez que estes fármacos também podem causar ototoxicidade. A administração intravenosa de diuréticos aumenta as concentrações de antibiótico no soro e nos tecidos, aumentando a toxicidade dos aminoglicosídeos
  • Quando a amicacina é administrada concomitantemente com medicamentos analgésicos ou que causam bloqueio neuromuscular, deverá ser levada em consideração a possibilidade de ocorrer bloqueio neuromuscular e paralisia respiratória. Caso ocorra bloqueio os sais de cálcio podem inverter esse fenômeno
  • O uso concomitante de antibióticos aminoglicosídeos e betalactâmicos (penicilinas ou cefalosporinas) pode resultar em uma inativação mútua significativa. Pode ocorrer redução da atividade no soro quando se administra um aminoglicosídeo e uma penicilinas por vias diferentes.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Evitar o uso concomitante e/ou sucessivo de antibióticos neurotóxicos ou nefrotóxicos, por via tópica ou sistêmica, principalmente canamicina, gentamicina, netilmicina, tobramicina, neomicina, sisomicina, estreptomicina, cefaloridina, paromomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina, bem como o uso de alguns diuréticos potentes, como furosemida, ácido etacrínico, mercuriais e manitol.
  • A administração concomitante com medicamentos anestésicos ou que causam bloqueio neuromuscular, deverá ser levada em consideração a possibilidade de ocorrer bloqueio neuromuscular e paralisia respiratória.

    MONITORIZAÇÃO
  • Monitorar o nível sérico em pacientes em choque e insuficiência renal ou tratamento com anti-inflamatórios associados.
  • Devem ser realizados exames de urina procurando níveis diminuídos da densidade da urina, aumento da excreção de proteína e a presença de cilindros e células.
  • Dosagens séricas de ureia e creatinina ou clearance de creatinina devem ser realizados periodicamente.
     
Última atualização: 02/09/2024
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