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Anti-hipertensivo
CLONIDINA

Atensina 100mcg comprimido​

Atensina 150mcg comprimido​

Atenção: Contém lactose mono-hidratada

​ 

Posologia

Adultos

Dose inicial: 100mcg, VO, 2 vezes ao dia.

Dose usual: 100mcg a 200mcg, VO, 2 vezes ao dia.

Dose máxima: 2400mcg/dia.

Crianças

7 a 12 anos

Dose inicial: 0,05mg, VO,  antes  de dormir; aumentar de 0,05mg a cada 3 dias,  três vezes por dia; uma quarta dose diária pode ser adicionada para melhorar a eficácia ou diminuir os efeitos colaterais dividindo a dose diária em 4 doses.

Dose máxima de 0,6 mg/dia

> 12 anos

Dose inicial: 0,1mg,VO, antes de dormir; aumentar gradualmente 0,05mg para uma programação duas vezes, três ou quatro vezes por dia .

Dose máxima de 0,6mg/dia

Hipertensão, Aguda
> 1 ano

Dose usual: 0,05 a 0,1mg/dose, VO,  pode repetir por hora para controlar a pressão arterial.

Dose máxima: 0,8 mg/dose
 

Hipertensão, grave crônica

Dose usual: 0,005 a 0,01mg/kg/dia, VO,  em 2 ou 3 doses divididas;

Dose máxima: 0,9mg/dia

Premedicação para dor pós-operatória, adjuvante
> 1 ano

Dose usual: 0,004 a 0,005mg/kg/dose, VO,  até um máximo de 0,3mg/dose 30 a 90 minutos antes da indução; considere atropina pré-operatório.

Neonato

Síndrome da Abstinência Neonatal

Dose inicial: 0,5 a 1mcg/kg/dose, seguido de 0,5 a 1,5mg/kg/dose, VO, a cada 4 a 6 horas.

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

>10%

  • Sistema nervoso central: sonolência, dor de cabeça, fadiga, tonturas;
  • Dermatológico: erupção cutânea transitória, localizada, caracterizada por prurido e eritema, dermatite de contato;
  • Gastrointestinal: Xerostomia, dor abdominal superior.

CONTRAINDICAÇÃO

  • Não deve ser usada em pacientes com bradiarritmia grave secundária à disfunção do nódulo sinusal ou bloqueio AV de 2º ou 3º grau;
  • Em condições hereditárias raras de intolerância à galactose; 
  • Hipersensibilidade ao cloridrato de clonidina ou a qualquer componente da formulação.

PRECAUÇÕES/ADVERTENCIAS

  • Deve ser usada com precaução em pacientes com bradiarritmia leve a moderada, tal como ritmo sinusal  lento, com transtornos de perfusão cerebral ou periférica, depressão, polineuropatia e constipação;
  • Quando um tratamento prolongado concomitante com betabloqueador precisar ser interrompido, o betabloqueador deverá ser interrompido primeiro, de forma gradual, e depois a clonidina;
  • Os pacientes que usam lentes de contato devem ser advertidos de que o tratamento com ATENSINA pode causar diminuição do fluxo lacrimal;
  • O uso e a segurança da clonidina em crianças e adolescentes têm poucas evidências demonstradas em estudos controlados randomizados e, portanto, seu uso nessa população não deve ser recomendado;
  • Os comprimidos de 0,100 mg e 0,200 mg contêm 324,9 mg de lactose por dose diária  máxima recomendada; 
  • Pacientes com condições hereditárias raras de intolerância à galactose (galactosemia) não devem usar este medicamento;

INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA

  • A redução da pressão arterial induzida por clonidina pode ser potencializada pela administração concomitante de outros anti-hipertensivos. Isto pode ser útil no tratamento com outros agentes antihipertensivos, tais como diuréticos, vasodilatadores, betabloqueadores (como propranolol), antagonistas do cálcio e inibidores da ECA (Enzima Conversora da Angiotensina), mas não com bloqueadores alfa-1;
  • Substâncias que elevam a pressão arterial ou induzem uma retenção de sódio e água, tais como antiinflamatórios não-esteroidais (como ácido acetilsalicílico e diclofenaco potássico), podem reduzir o efeito terapêutico da clonidina.
  • Substâncias com propriedades bloqueadoras alfa-2, tais como fentolamina ou tolazolina, podem abolir de forma dose-dependente os efeitos desenvolvidos pela clonidina através dos receptores alfa-2.
  • A administração concomitante de substâncias com efeito inotrópico ou cronotrópico negativo, tais como  betabloqueadores ou glicosídeos digitálicos (digoxina), podem provocar ou potencializar distúrbios bradicárdicos;
  • Não pode ser excluída a possibilidade de que a administração simultânea de um betabloqueador provoque  ou potencialize doenças vasculares periféricas;
  • A administração concomitante de antidepressivos tricíclicos (como amitriptilina) ou de neurolépticos (como clorpromazina) com propriedades alfa-bloqueadoras pode reduzir ou abolir o efeito anti-hipertensivo  e provocar ou agravar transtornos da regulação ortostática;
  • A clonidina pode potencializar os efeitos de substâncias depressoras centrais e do álcool.

MONITORIZAÇÃO

  • Pressão arterial, frequência cardíaca e função renal, Considerar eletrocardiograma.
Última atualização: 26/12/2023
Anti-hipertensivo
CLONIDINA

Clonidin 150mcg ampola 1mL​

Posologia

 

Dose usual: 2-4 mcg/kg, via epidural e 0,5-1 mcg/kg, via intratecal – analgesia de curta duração (4 a 6 horas)

Dose máxima: 40 mcg/h 

Associações com anestésicos locais (lidocaína, bupivacaína e mepivacaína):

adição de 150 mcg de clonidina solução injetável à dose escolhida do anestésico local, antes da aplicação. 

Pré-anestesia:

IM profunda, IV lenta (7 a 10 minutos) ou diluída - compatível com cloreto de sódio 0,9%

Em procedimentos cirúrgicos de longa duração, dose adicional de 150 mcg ou manutenção por gotejamento intravenoso pode ser necessário. 

Analgesia pós-operatória:

dose inicial 30 mcg/h, para infusão epidural contínua.

Alerta

 

REAÇÕES ADVERSAS

>10%

  • Cardiovascular: hipotensão e hipotensão ortostática
  • Gastrointestinal: náusea e xerostomia
  • Neurológico: confusão, tontura, sonolência

<6%

  • insônia
  • zumbido
  • fadiga

Grave

  • Cardiovascular: bloqueio atrioventricular

CONTRAINDICAÇÕES

  • hipersensibilidade à clonidina, bem como a outros componentes do medicamento
  • A administração epidural é contraindicada na presença de infecção no local da injeção, em pacientes sob terapia anticoagulante e naqueles com diátese hemorrágica.
  • A administração de clonidina acima de C4 é contraindicada uma vez que não existem dados de segurança suficientes para este uso.
  • Diferentes formas de agitação e perturbações do coração, como por exemplo, "síndrome de Sinusknoten" ou bloqueio átrioventricular II e III
  • Pacientes portadores de doença no nó sinusal
  • Frequência cardíaca abaixo de 50 batidas por minuto
  • Período de amamentação
  • Depressão

PRECAUÇÕES/ADVERTENCIAS

  • O uso prolongado (6 ou mais dias) requer cuidados especiais: o tratamento não deve ser interrompido abruptamente; pode haver efeito rebote, com desestabilização do quadro hemodinâmico.
  • Em pacientes com hipertensão, a interrupção brusca pode levar as crises hipertensivas graves
  • deve ser usado com cautela em portadores de doenças vasculares cerebrais, nos casos de insuficiência coronária ou de infarto do miocárdio recente, nos portadores de distúrbios vasculares periféricos oclusivos tais como a doença de Raynaud e em casos de histórico depressivo.
  • a frequência cardíaca não deve estar abaixo de 56 batimentos por minuto durante o tratamento com clonidina
  • Os portadores de lentes de contato devem ocasionalmente observar a diminuição do fluxo lacrimal.

INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA

  • potencializa os efeitos depressivos do SNC do álcool, barbitúricos ou outros fármacos sedativos.
  • Os analgésicos narcóticos podem potencializar os efeitos hipotensivos da clonidina.
  • Os antidepressivos tricíclicos podem antagonizar os efeitos hipotensivos da clonidina, sendo que seus efeitos sobre a ação analgésica da clonidina são desconhecidos.
  • Os agentes beta-bloqueadores podem contribuir com a hipotensão aguda e também podem exacerbar a resposta hipertensiva verificada com a supressão da clonidina.
  • devido ao potencial para efeitos aditivos como a bradicardia e o bloqueio AV, cuidados devem ser tomados em pacientes recebendo clonidina que estejam sob tratamento com agentes que afetem a função do nó sinusal ou a condução AV nodal, isto é, digitálicos, bloqueadores do canal de cálcio e beta-bloqueadores.
  • Existe um relato de caso de paciente com delírio agudo associado com o uso simultâneo de flufenazina e clonidina oral. Os sintomas cessaram quando houve a suspensão da clonidina e houve recorrência quando a clonidina foi reinstituída. A clonidina epidural pode prolongar a duração dos efeitos farmacológicos dos anestésicos locais epidurais, incluindo tanto o bloqueio sensitivo quanto o motor.

    MONITORIZAÇÃO
  • pressão arterial, bradicardia e hipotensão (em pacientes com insuficiência renal preexistente), frequência cardíaca
Última atualização: 27/01/2021
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