​ANTÍDOTO: Naloxona (Narcan 0,4mg ap 1mL)​

REAÇÕES ADVERSAS

Freqüência não definida

• Cardiovasculares: Bradicardia, parada cardíaca, depressão circulatória, rubor, hipertensão, hipotensão, palpitações, choque, síncope, taquicardia;
• Sistema nervoso central: sonhos anormais, agitação, ansiedade, apreensão, ataxia, calafrios, depressão, desorientação, tontura, sonolência, disforia, euforia, fadiga, alucinação, dor de cabeça, aumento da pressão intracraniana, insônia, nervosismo, parestesia, sedação, tremores desordem, vertigem;
• Dermatológico: diaforese, prurido, erupção cutânea, urticária;
•  Gastrintestinais: cólicas abdominais, dor abdominal, anorexia, espasmo do trato biliar, constipação, diarréia, náuseas, pancreatite, vômitos, xerostomia;
• Geniturinário: hesitação urinária, retenção urinária;
  Hipersensibilidade: Reação de hipersensibilidade;
• Neuromuscular e esquelético: Laringoespasmo, rigidez muscular, tremor, fraqueza;
• Oftalmológico: visão turva, diplopia, miose, nistagmo, distúrbio visual;
• Respiratório: Broncospasmo, dispnéia, parada respiratória, depressão.  

CONTRAINDICAÇÕES

• Pacientes com hipersensibilidade a codeína ou outros opioides;
• Em casos de diarreia associada à colite pseudomembranosa causada por cefalosporina, lincomicina ou penicilina;
• Em casos de diarreia causada por envenenamento, uma vez que a codeína diminui a eliminação do material tóxico, prolongando a diarreia;
• Nos casos de depressão respiratória, especialmente em presença de cianose e excessiva secreção brônquica;
• Contraindicado quando há dependência a drogas, inclusive alcoolismo; instabilidade emocional ou tentativa de suicídio, condições onde há aumento da pressão intracraniana, arritmia cardíaca, convulsão, função hepática ou renal prejudicada, inflamação intestinal, hipertrofia ou obstrução prostática, hipotireoidismo, cirurgia recente do trato intestinal ou urinário;
• Em recém-nascido e bebês prematuros;
• Para todas as crianças menores de 12 anos de idade.

ADVERTÊNCIAS/PRECAUÇÕES

• Pode suprimir os movimentos peristálticos no trato gastrointestinal;
• A codeína possui potencial de causar abuso e dependência, principalmente quando seu uso é prolongado e em altas doses;
• O uso do analgésico durante o trabalho de parto pode resultar na depressão respiratória do recém-nascido;
• Recomenda-se precaução ao iniciar o tratamento com codeína em pacientes com insuficiência renal;
• Recomenda-se iniciar com cautela o tratamento com codeína em pacientes com insuficiência hepática;
• Contém açúcar, portanto, deve ser utilizado com cautela em portadores de Diabete.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

• Os efeitos depressores da codeína são potencializados pela administração concomitante de outros depressores de SNC como o álcool, sedativos, anti-histamínicos ou fármacos psicotrópicos (IMAO e antidepressivos tricíclicos); 
• A quinidina pode inibir os efeitos analgésicos da codeína por impedir sua metabolização; 
• O uso concomitante de anticolinérgicos e codeína pode produzir íleo paralítico;

MONITORIZAÇÃO

• Alívio da dor, estado respiratório e mental, pressão arterial, frequência cardíaca;
• função intestinal;
• Sinais/sintomas de dependência, abuso ou uso indevido;
• Sinais/sintomas de hipogonadismo ou hipoadrenalismo.