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Estimulante cardíaco
DIGOXINA

Digoxina 0,25mg comprimido

Digoxina 0,05mg/mL frasco 60mL (contém corante amarelo de Quinoleína)

Após aberto utilizar em 28 dias em temperatura ambiente

Posologia

Adultos e crianças com mais de 10 anos

Dose de ataque rápido

750 a 1.500 μg (0,75 a 1,5 mg),VO, em dose única

Quando houver menor urgência ou maior risco de toxicidade, como no caso de pacientes idosos, deve-se dividir a dose oral de ataque em intervalos de 6 horas, sendo a primeira dose aproximadamente a metade da dose total.

Dose de ataque lento

250 a 750 μg (0,25 a 0,75 mg), VO, durante uma semana, seguidas da dose de manutenção apropriada.

Dose de manutenção

125 a 250 μg (0,125 a 0,25 mg),VO.

Pacientes que  demonstrarem aumento da sensibilidade aos eventos adversos, uma dose diária de 62,5 μg (0,0625 mg) ou menor pode ser suficiente.

Neonatos e crianças menores de 10 anos

Dose de ataque oral

Deve ser administrada de acordo com a tabela abaixo

A dose de ataque deve ser dividida, administrando-se aproximadamente metade da dose total na primeira tomada e o restante em frações, em intervalos de 4 a 8 horas

 Digoxina - dose de ataque oral.jpg

Dose de manutenção

A dose de manutenção deve ser administrada de acordo com a tabela abaixo:

Digoxina - Dose de manutenção.jpg

 

Ajuste Renal
  • ​A meia-vida de eliminação terminal de Digoxina prolonga-se em pacientes portadores de disfunção renal e, em pacientes anúricos, pode ser da ordem de 100 horas
Correção pelo clearance de creatinina (ml/min)
​ ​ ​
Dose em diálise
>80

80-50 

50-10

<10
após HD
diária em DP
24h 36h 36h
48h
Não
Sem correção
 

 

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

Reações comuns:

  • Transtornos do SNC, vertigem, distúrbios visuais (visão turva ou amarelada), arritmia, transtornos de condução, bigeminismo, trigeminismo, prolongamento do intervalo PR, bradicardia sinusal, náusea, vômito, diarreia, rash cutâneo urticariforme ou escarlatiniforme (que pode ser acompanhado de eosinofilia pronunciada).

Reação incomum:

  • Depressão

Reações muito raras:

  • Trombocitopenia, anorexia, psicose, apatia, confusão, dor de cabeça, taquiarritmia supraventricular, taquicardia atrial (com ou sem bloqueio), taquicardia juncional (nodal), arritmia ventricular, contração ventricular prematura, depressão do segmento ST, isquemia intestinal, necrose intestinal, ginecomastia (que pode ocorrer em tratamentos de longa duração), fadiga, fraqueza, mal-estar.

CONTRAINDICAÇÃO

  • Presença de bloqueio cardíaco completo intermitente ou bloqueio atrioventricular de segundo grau, especialmente se houver história de síndrome de Stokes-Adams;
  • Arritmias causadas por intoxicação por glicosídeos cardíacos;
  • Arritmias supraventriculares associadas a uma via atrioventricular acessória, como na síndrome de Wolff-Parkinson-White, a menos que as características eletrofisiológicas da via acessória tenham sido avaliadas.
  • Taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular;
  • Cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica, a menos que haja fibrilação atrial e insuficiência cardíaca concomitantes, mas, mesmo nesse caso deve ser utilizada com cautela.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • A digoxina é um substrato da glicoproteína P. Por isso, inibidores da glicoproteína P podem elevar as concentrações plasmáticas da digoxina através do aumento da absorção e/ou redução do clearance renal;  
  • Os níveis séricos de Digoxina podem aumentar devido à administração concomitante das seguintes drogas: amiodarona, flecainida, prazosina, propafenona, quinidina, espironolactona, antibióticos macrolídeos (como eritromicina e claritromicina), tetraciclina e possivelmente outros antibióticos, gentamicina, itraconazol, quinina, trimetoprima, alprazolam, indometacina, propantelina, nefazodona, atorvastatina, ciclosporina, epoprostenol (transitório),  carvedilol, Verapamil, felodipino,  tiapamil, nifedipina e diltiazem
  • Os níveis séricos de Digoxina podem reduzir-se pela administração concomitante das seguintes drogas: antiácidos, alguns laxantes formadores de massa, caolina-pectina, colestiramina, acarbose, sulfassalazina, neomicina, rifampicina, alguns citostáticos, fenitoína, metoclopramida, penicilamina, adrenalina, salbutamol e Hypericum perforatum (erva-de-são-joão).
  • O uso concomitante com bloqueadores de receptores beta-adrenérgicos, Digoxina® pode aumentar o tempo de condução atrioventricular;
  • O uso concomitante com diuréticos e sais de lítio, corticosteroides e carbenoxolona pode ocasionar aumento de sensibilidade da Digoxina;
  • O uso concomitante com suxametônio pode ocorrer o agravamento da hipercalemia;
  • O cálcio quando administrado rapidamente por via intravenosa, pode produzir sérias arritmias em pacientes digitalizados;

MONITORIZAÇÃO

  • Controlar os níveis séricos de potássio, cálcio e magnésio.
Última atualização: 15/01/2019
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