Você está em: Manual Farmacêutico
Quero buscar por:
Digite a palavra:


OU

Selecione no índice alfabético:

Filtro por - Tipo: > Busca: ef=

Filtro por - Tipo: > Busca: ef=

Filtro por - Tipo: > Busca: ef=


Nenhum resultado encontrado
Antineoplásico/ Imunomodulador
MELFALANA

Alkeran 2mg comprimido revestido

MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA (MAVi)

Posologia

Consultar os protocolos individuais por doença

POTENCIAL EMETOGÊNICO

  • Mínimo a baixo.

PRÉ-MEDICAÇÃO

Se necessário:

  • Metoclopramida 10 - 20 mg, VO, a cada 6 horas, s/n.
  • Opcional: lorazepam 0,5 - 2 mg, VO, a cada 4 ou 6 horas, s/n e omeprazol ou ranitidina.
  • Monitorizar reações distônicas; usar difenidramina 25 - 50 mg, VO ou IV, a cada 4 - 6 horas para reações distônicas.

PREPARO/ADMINISTRAÇÃO

  • Administrar com estômago vazio (1 hora antes ou 2 horas após a refeição).
Ajuste Renal
  • ​Insuficiência renal grave ou moderada: inicialmente considerar uma dose reduzida.
  • Kintzel, 1995: ajuste da dose na presença de toxicidade hematológica.
Alerta

INDICAÇÕES

  • Tratamento de mieloma múltiplo, carcinoma de ovário, câncer de mama, policitemia Vera Rubra.

REAÇÕES ADVERSAS

> 10%

  • Gastrointestinais: vômito.
  • Hematológicas: mielossupressão, leucopenia, trombocitopenia.
  • Miscelânea: malignidade secundária.

Após colocação no mercado de frequência indefinida e relatos

  • Agranulocitose, reações alérgicas, alopecia, amenorreia, anafilaxia, anemia, irritação na bexiga, insuficiência de medula óssea (irreversíveis), diarreia, anemia hemolítica, cistite hemorrágica, hemorragia enterocolite necrosante, doença hepática veno-oclusiva, hepatite, pneumonia intersticial, icterícia, náuseas, supressão ovariana, prurido, fibrose pulmonar, mielopatia por radiação, carcinoma secundário, leucemia secundária, síndrome mieloproliferativa secundária, SIADH, hipersensibilidade da pele, necrose da pele, ulceração na pele, vesiculação da pele, esterilidade, estomatite, supressão testicular, elevação da transaminase, vasculite.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Evitar o uso concomitante do melfalano com ácido nalidíxico, natalizumabe, rilonacept, vacinas (vivos).
  • Melfalano pode aumentar os níveis/efeitos da ciclosporina, leflunomida, natalizumabe, vacinas (vivos), antagonistas vitamina K.
  • Os níveis/efeitos da melfalano podem ser aumentados por ácido nalidíxico e trastuzumabe.
  • Melfalano pode reduzir os níveis/efeitos dos glicpsídeos cardíacos, vacinas (inativadas/vivos), antagonistas vitamina K.
  • Os níveis/efeitos do melfalano podem ser reduzidos por equinácea.
  • Evitar uso do etanol devido à irritação gástrica.
  • Os alimentos interferem na absorção oral.

AJUSTE DA DOSE EM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

  • Melfalano é metabolizado pelo fígado, no entanto, ajuste de dose não parece ser necessário.

MONITORIZAÇÃO

  • Hemograma com diferencial e contagem de plaquetas, níveis séricos de eletrólitos e acido úrico.

CONDUTA NUTRICIONAL

  • Náuseas e vômitos: evitar consumir líquidos durante as refeições; não ficar próximo da área do preparo de alimentos; preferir alimentos gelados e/ou em temperatura ambiente e de fácil digestão; ingerir líquidos em pequena quantidade, várias vezes por dia (atenção à hidratação).
Última atualização: 24/08/2024
Antineoplásico/ Imunomodulador
MELFALANA

Alkeran 50mg injetável

MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA (MAVi)

Posologia

Consultar os protocolos individuais por doença

POTENCIAL EMETOGÊNICO

  • Moderado (30-90%).

PRÉ-MEDICAÇÃO

  • D1: ondansetrona 8 - 16 mg (máx. 32 mg/dia), IV, ou 16 – 24 mg, VO, ou palonosetrona 0,25 mg, IV, ou granisetrona 2 mg, VO ou 0,01 mg/kg (máx. 1 mg), IV e dexametasona 12 mg, IV.
  • D2 e D3: ondansentrona ou granisetrona (idem posologia D1) ou dexametasona 8 mg, VO.
  • Opcional: aprepitanto 125 mg, VO, no D1 e 80 mg, VO no D2 e D3. Lorazepam 0,5 - 2 mg, VO, a cada 4 ou 6 horas, s/n, D1 a D4. Omeprazol ou ranitidina, VO.

PREPARO/ADMINISTRAÇÃO

  • Reconstituição: reconstituir com 10 mL de diluente próprio (agitar bem para dissolver).
  • Diluição: 250 - 500 mL de SF para concentração de 0,1 - 0,45 mg/mL.
  • Estabilidade: Após reconstituição é de 90 minutos. Após diluição é de 60 minutos TA.
  • Tempo de Infusão: IV bôlus em cateter central para doses de 17 - 200 mg/m²: 2 - 20 minutos. IV bôlus em acesso periférico para doses de 2 - 23 mg/m²: 1 – 4 minutos. Infusão IV: 15 - 20 minutos.

POTENCIAL VESICANTE/IRRITANTE

  • Pode ser irritante.
Ajuste Renal
  • ​BUN>30 mg/dL: reduzir a dose em 50%

Recomendações de algumas clínicas:

Aronoff, 2007

Adultos:

  • Clcr 10 - 50 mL/minuto: administrar 75% da dose.
  • Clcr<10 mL/minuto: administrar 50% da dose.
  • Hemodiálise: administrar dose após a hemodiálise.
  • Diálise peritoneal contínua: administrar 50% da dose.
  • Terapia contínua de substituição renal: administrar 75% da dose.

Kintzel,1995

  • Clcr 46 - 60 mL/minuto: administrar 85% da dose.
  • Clcr 31 - 45 mL/minuto: administrar 75% da dose.
  • Clcr < 30 mL/minuto: administrar 70% da dose.
Alerta

INDICAÇÕES

  • Tratamento de mieloma múltiplo, carcinoma de ovário, condicionamento de TMO, neuroblastoma na infância.

REAÇÕES ADVERSAS

> 10%

  • Gastrointestinais: vômito;
  • Hematológicas: mielossupressão, leucopenia, trombocitopenia;
  • Miscelânea: malignidade secundária.

1 a 10%

  • Miscelânea: hipersensibilidade.
  • Após inserção no mercado de frequência indefinida e relatos: agranulocitose, reações alérgicas, alopecia, amenorreia, anafilaxia, anemia, irritação na bexiga, insuficiência de medula óssea (irreversíveis), diarreia, anemia hemolítica, cistite hemorrágica, hemorragia enterocolite necrosante, doença hepática veno-oclusiva, hepatite, pneumonia intersticial, icterícia, náuseas, supressão ovariana, prurido, fibrose pulmonar, mielopatia por radiação, carcinoma secundário, leucemia secundária, síndrome mieloproliferativa secundária, SIADH, hipersensibilidade da pele, necrose da pele, ulceração na pele, vesiculação da pele, esterilidade, estomatite, supressão testicular, elevação da transaminase, vasculite.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • O melfalano aumenta o risco de nefrotoxicidade da ciclosporina. O melfalano pode aumentar o risco de infecção vacinal. A cisplatina pode aumentar os níveis de efeitos de melfalano. O uso concomitante de altas doses de melfalano com ácido nalidíxico pode ocasionar enterocolite hemorrágica grave. O uso de ciclosporina após TMO pré-condicionado com altas doses de melfalano pode comprometer a função renal.
  • O melfalano pode reduzir os níveis e efeitos da digoxina.

AJUSTE DA DOSE EM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

  • Melfalano é metabolizado pelo fígado; no entanto, ajuste de dose não parece ser necessário.

MONITORIZAÇÃO

  • Hemograma completo com diferencial e contagem de plaquetas, níveis séricos de eletrólitos e ácido úrico.

CONDUTA NUTRICIONAL

  • Náuseas e vômitos: evitar consumir líquidos durante as refeições; não ficar próximo da área do preparo de alimentos; preferir alimentos gelados e/ou em temperatura ambiente e de fácil digestão; ingerir líquidos em pequena quantidade, várias vezes por dia (atenção à hidratação).
Última atualização: 24/08/2024
© Todos os direitos reservados