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Ansiolítico, Hipnótico
MIDAZOLAM

​Dormire 2mg/mL solução (frasco 10mL) - Atenção! Possui corante vermelho Ponceau 4R

Dormonid 15mg comprimido

Posologia

Adultos

Dose usual: 7,5 e 15 mg, VO.

O tratamento deve ser iniciado com a menor dose recomendada.

Crianças

6 meses a 16 anos

Dose usual: 0,25 a 0,5mg/kg, VO

Dose máxima: 20mg

Sedação processual / Incidência de anxiólise / amnésia

Dose usual: 0,3 a 0,75mg/kg, VO.

Dose máxima: 20mg, VO. Pode ser necessário uma dose de até 1mg/kg, VO, em crianças mais jovens (com menos de 6 anos de idade) ou quando o midazolam é usado sozinho para sedação.

 Convulsões Agudas ou Condições Convulsivas Epileticas
>3 meses

Dose usual: 0,2 a 0,5mg/kg, VO.

Dose máxima: 10mg/dose.

Ajuste Renal

Ajuste renal - Dormonid.png

Alerta

ANTÍDOTO: Flumazenil (Lanexat 0,5mg ap. 5mL)​

Vide Dormonid® injetável

 

Última atualização: 25/04/2018
Anestésico venoso não-opioide/ Ansiolítico, Hipnótico
MIDAZOLAM

Dormonid 15mg injetável (ampola 3mL) - cada mL contém 5mg de midazolam

Midazolam 15mg injetável (ampola 3mL)

ANTÍDOTO: Flumazenil (Lanexat 0,5mg ap. 5mL)

Posologia

Adultos ≤ 60 anos de idade

Sedação consciente

Dose inicial: 2 – 2,5 mg, IV.

Dose de titulação: 1 mg, IV.

Dose total: 3,5 – 7,5 mg, IV.

Pré-medicação anestésica

Dose usual: 1 a 2mg repetida, IV, ou 0,07 – 0,1mg/kg, IM.

Indução anestésica

Dose usual: 0,2 mg/kg, IV, (0,2 – 0,35 mg/kg sem prémedicação)

Componente sedativo em combinação com anestesia

Doses intermitentes de 0,03 – 0,1 mg/kg, IV, ou infusão contínua de 0,03 – 0,1 mg/kg/h, IV.

Sedação em unidades de terapia intensiva

Dose inicial: 0,03 – 0,3 em incrementos de 1 – 2,5 mg, IV.

Dose de manutenção: 0,03 – 0,2 mg/kg/h, IV.

 

Adultos ≥ 60 anos e cronicamente doentes, pacientes de alto risco

Sedação consciente

Dose inicial: 0,5 – 1 mg, IV.

Dose de titulação: 0,5 – 1 mg, IV.

Dose total: < 3,5 mg, IV.

Pré-medicação anestésica

Dose inicial: 0,5 mg, IV, Titulação lenta adicional conforme necessidade ou 0,025 – 0,05 mg/kg, IM.

Indução anestésica

Dose usual: 0,05 – 0,15 mg/kg, IV, (0,15 – 0,2 mg/kg sem prémedicação)

Componente sedativo em combinação com anestesia

Doses menores que as recomendadas para adultos < 60 anos de idade

Sedação em unidades de terapia intensiva

Dose inicial: 0,03 – 0,3 em incrementos de 1 – 2,5 mg, IV.

Dose de manutenção: 0,03 – 0,2 mg/kg/h, IV.

Crianças

Sedação, ansiólise e amnésia antes do procedimento ou antes da indução da anestesia.

Dose usual: 0,1 a 0,15mg/kg, IM, 30 a 60 minutos antes do procedimento.

Dose máxima: 10mg

6 meses a 5 anos

Dose inicial: 0,05 a 0,1mg/kg, IV.

Dose máxima: 6mg

6 a 12 anos

Dose inicial: 0,025 a 0,05mg/kg, IV.

Dose máxima: 10mg

12 a 16 anos

Dose de adulto

Dose máxima: 10mg.

Sedação para paciente mecanicamente ventilado:

Dose usual: 0,05 a 0,2mg/kg, IV, seguida de infusão contínua inicial a uma taxa de 0,06 a 0,12mg/kg/hora (1 a 2 mcg/kg/minuto);

Convulsões, tratamentos agudos

Dose usual: 0,2mg/kg/dose, IM, repetido a cada 10 a 15 minutos

Dose máxima: 6mg

Convulsões refratárias; status epiléptico refratário à terapia padrão

Dose inicial: 0,15 a 0,2mg/kg, IV, seguido de infusão continua – Dose inicial: 0,06 a 0,12mg/kg/hora ( 1 a 2mcg/kg/minuto)

Dose máxima: 3mg/kg/hora (50mcg/kg/minuto)

Convulsões, estado epiléptico, tratamento pré-hospitalar

13 a 40kg: 5mg, dose única

>40kg: 10mg, dose única

 

Neonato

Sedação, dose intermitente ou processual (intubação):

Dose usual: 0,05 a 0,1mg/kg, IV ou IV, mais de 5 minutos.

Sedação, paciente mecanicamente ventilado

GA ≤ 32 semanas:

Dose inicial: 0,03mg/kg/hora (0,5mcg/kg/minuto)

GA>32 semanas:

Dose inicial: 0,06mg/kg/hora (1mcg/kg/minuto)

Convulsões refratarias e estado epiletico

Dose inicial: 0,06 a 0,15mg/kg/dose, IV, seguido de infusão continua 0,06 a 0,4mg/kg/hora (1 a 7mcg/kg/minuto).

Dose máxima: 1,1mg/kg/hora (18 mcg/kg/minuto)

Ajuste Renal

Ajuste renal - Dormonid.png

Alerta

ANTÍDOTO: Flumazenil (Lanexat 0,5mg ap. 5mL)

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Cetoconazol e voriconazol: Aumentaram a concentração plasmática de midazolam intravenoso em cinco vezes e em 3-4 vezes, respectivamente, enquanto a meia-vida aumentou em três vezes;
  • Eritromicina: A coadministração com eritromicina resultou em aumento de 1,6 – 2 vezes a concentração plasmática de midazolam intravenoso;
  • A disposição de midazolam intravenoso também foi alterada por propofol intravenoso (aumento de 1,6 vezes da área sob a curva e meia-vida);
  • Saquinavir e outros inibidores de proteases HIV: A coadministração de ritonavir em combinação com lopinavir aumentou em 5,4 vezes as concentrações plasmáticas do midazolam intravenoso,
  • Rifampicina: Diminuiu as concentrações plasmáticas de midazolam intravenoso em, aproximadamente, 60%, após sete dias de rifampicina 600 mg, uma vez ao dia.
  • Ácido valproico: deslocamentos de midazolam dos seus sítios de ligação com as proteínas plasmáticas pelo ácido valproico podem aumentar a resposta a midazolam,
  • Ticagrelor É um indutor fraco da CYP3A, mas também tem um pequeno efeito no midazolam administrado por via Intravenosa;
  • Roxitromicina: O uso concomitante promove aumento na concentração de midazolam de 50% e prolongamento da meia vida em 30%;
  • Cimetidina aumentou a concentração plasmática em equilíbrio dinâmico de midazolam em 26%;
  • Verapamil aumentou a concentração plasmática de midazolam oral em três vezes, aproximadamente. A meia-vida de midazolam foi aumentada em 41%;
  • Fluvoxamina: A administração concomitante ao uso oral de midazolam aumentou a concentração plasmática de midazolam em 28% e dobrou sua meia-vida;
  • Nefazodona: Aumentou a concentração oral de midazolam em 4,6 vezes e da meia-vida em 1,6 vezes.
  • Inibidores da tirosina quinase: Após a administração concomitante de idelalisibe, aexposição oral à midazolam aumentou 5,4 vezes em média;
  • Antagonistas do receptor de neuroquinina-1 (NK1) (aprepitanto, netupitanto, casoprepitanto): Ocorre um aumento de dose dependente da concentração plasmática de midazolam oral até, aproximadamente, 2,5-3,5 vezes e aumento na meia-vida de eliminação em aproximadamente 1,5 -2 vezes;
  • Carbamazepina e fenitoína: Doses repetidas de carbamazepina ou fenitoína resultaram em diminuição da concentração plasmática de midazolam oral em até 90% e encurtamento da meia-vida de eliminação em cerca de 60%;
  • Telitromicina: Aumenta os níveis plasmáticos de midazolam oral em 6 vezes;
  • Etanol: Deve-se evitar o uso concomitante com álcool. O efeito sedativo pode ser aumentado quando cfor utilizado em associação a álcool.

REAÇÕES ADVERSAS

> 10%

  • Respiratório: Bradipnea, diminuição do volume corrente.

1% a 10%

  • Cardiovascular: hipotensão;
  • Sistema nervoso central: sonolência, cefaléia, atividade gripal, dependência de drogas (dependência física e psicológica com uso prolongado), mioclonia (prematuros), sedação severa;
  • Gastrointestinal: Náuseas, vômitos;
  • Local: reação do local de injeção;
  • Oftálmico: Nistagmo;
  • Respiratório: Apneia, tosse;
  • Diversos: reação paradoxal.

CONTRAINDICAÇÃO

  • Contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a benzodiazepínicos ou a qualquer excipiente das suas formulações
  • Insuficiência respiratória grave
  • Insuficiência hepática grave (benzodiazepínicos não são indicados para tratar pacientes com insuficiência hepática grave, pois eles podem causar encefalopatia)
  • Síndrome de apneia do sono
  • Miastenia gravi

PRECAUÇÕES/ADVERTENCIAS

  • Cautela na administração o I.V., somente deve ser usado quando materiais de ressuscitação apropriados estiverem disponíveis, pois pode deprimir a contratilidade miocárdica e causar apneia;
  • Cuidados especiais:
    • Adultos acima de 60 anos;
    • Pacientes cronicamente doentes ou debilitados;
    • Pacientes com insuficiência respiratória;
    • Pacientes com insuficiência renal, insuficiência hepática (benzodiazepínicos podem precipitar ou exacerbar encefalopatia em pacientes com insuficiência hepática grave) ou insuficiência cardíaca congestiva;
    • Pacientes pediátricos com instabilidade cardiovascular, devem ser monitorados continuamente com relação a sinais precoces de alteração das funções vitais.
  • Amnésia anterógrada pode ocorrer com doses terapêuticas injetável;
  • Foram relatadas com a administração injetável reações paradoxais, tais como inquietação, agitação, irritabilidade, movimentos involuntários (incluindo convulsões tônico-clônicas e tremores musculares), hiperatividade, hostilidade, delírio, raiva, agressividade, ansiedade, pesadelos, alucinações, psicoses, comportamento inadequado e outros efeitos comportamentais adversos, excitação e ataque paroxísticos. Essas reações podem acontecer com doses elevadas e/ou quando a injeção é administrada rapidamente;
  • Deve ser utilizado com extrema cautela em pacientes com síndrome de apneia do sono e os mesmos devem ser monitorados regularmente;
  • A insuficiência hepática reduz o clearance de midazolam I.V. com um aumento subsequente da meia-vida. Portanto, os efeitos clínicos podem ser mais intensos e prolongados;
  • Por causa do risco aumentado de apneia, aconselha-se extrema cautela ao sedar pacientes prétermo menores que 36 semanas de idade gestacional sem entubação traqueal. Deve-se evitar injeção rápida
  • O uso concomitante de com álcool e/ou depressores deve ser evitado;

MONITORIZAÇÃO

  • nível de sedação
  • freqüência respiratória
  • freqüência cardíaca
  • pressão sanguínea
  • saturação de oxigênio (ou seja, oximetria de pulso)
Última atualização: 11/01/2021
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