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Hormônio hipotalâmico
OCITOCINA

Oxiton 5UI (ampola 1mL)​

Posologia

​Adultos:

Indução de parto:

Dose usual: 0,5 a 2 mU/min, IV.

Diluir a ocitocina e administrar por infusão na indução de parto.

Dose máxima: 20 mU/min, IV.

Sangramento pós-parto:

Dose usual: 5 a 10U, IM.

Dose máxima: 20 a 40 mU/min, IV ou IM.

Ajuste Renal
  • ​Recomenda-se cautela na administração de ocitocina à pacientes com insuficiência renal grave devido à possível retenção de água e possível acúmulo de ocitocina
Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

SÉRIAS:

  • Cardiovasculares: arritmias cardíacas (mãe e feto), bradicardia fetal, episódios de hipertensão (mãe), sístoles ventriculares (mãe e feto);
  • Hematológica: afibrinogenemia fatal (mãe);
  • Hepática: icterícia neonatal;
  • Imunológica: anafilaxia (mãe);
  • Neurológicas: danos cerebrais permanentes, déficit do sistema nervoso central permanente, coma (mãe), convulsões no recém-nascido, hemorragia subaracnóidea (mãe);
  • Oftálmica: hemorragia retiniana neonatal;
  • Renal: hematoma pélvico (mãe);
  • Reprodutiva: ruptura do útero (mãe), descolamento prematuro da placenta.

CONTRAINDICAÇÃO

  • Hipertonia uterina, sofrimento fetal quando a expulsão não é iminente;

Qualquer estado em que, por razões fetais ou maternas, se desaconselha o parto espontâneo e/ou o parto vaginal seja contraindicado, por exemplo:

  • Desproporção céfalo-pélvica significativa;
  • Má apresentação fetal;
  • Placenta prévia e vasos prévios;
  • Descolamento prematuro da placenta;
  • Apresentação ou prolapso do cordão umbilical;
  • Distensão uterina excessiva ou diminuição da resistência uterina à ruptura, como por exemplo, em gestações múltiplas;
  • Poli-hidrâmnios;
  • Grande multiparidade;
  • Presença de cicatriz uterina resultante de intervenções cirúrgicas, inclusive da operação cesárea clássica.
  • Não deve ser administrado dentro de 6 horas após a administração de prostaglandinas vaginais

ADVERTÊNCIAS/PRECAUÇÕES

  • Não deve ser administrado por infusão endovenosa em bolus, uma vez que pode causar hipotensão aguda de curta duração acompanhada de rubor e taquicardia reflexa.
  • Deve ser utilizado com cautela em pacientes com predisposição à isquemia miocárdica devido à doença cardiovascular pré-existente
  • Deve ser utilizado com cautela nos pacientes com conhecida síndrome do QT longo ou sintomas relacionados e nos pacientes em uso de medicamentos conhecidos por prolongar o intervalo QT
  • Tem havido relatos de anafilaxia após a administração de ocitocina em mulheres com alergia conhecida ao látex. A alergia/intolerância ao látex pode ser um importante fator de risco predisponente para anafilaxia após a administração de ocitocina.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Prostaglandinas e seus análogos facilitam a contração do miométrio, portanto a ocitocina pode potencializar a ação uterina das prostaglandinas e análogos e vice-versa
  • Ocitocina deve ser considerada como potencialmente arritmogênica, particularmente em pacientes com outros fatores de risco para torsades de pointes, tais como medicamentos que prolongam o intervalo QT ou em pacientes com histórico de síndrome do QT longo
  • Anestésicos inalatórios (ex.: ciclopropano, halotano, sevoflurano, desflurano) apresentam um efeito relaxante no útero e produzem uma notável inibição do tônus uterino e, portanto podem diminuir o efeito uterotônico da ocitocina.
  • A ocitocina pode aumentar os efeitos vasopressores de vasoconstritores e simpatomiméticos, mesmo aqueles contidos em anestésicos locais.
  • Quando administrada durante ou após a anestesia epidural, a ocitocina pode potencializar o efeito pressor dos agentes vasoconstritores simpaticomiméticos

MONITORIZAÇÃO

  • Indução do parto: atividade uterina, vitalidade fetal, dilatação cervical e esvaecimento do colo.
  • Aborto: resposta uterina, hemorragia, confirmar ausência de vitalidade do embrião.
  • Pós-parto: pressão arterial, frequência cardíaca, resposta uterina, redução de sangramento uterino.
Última atualização: 20/06/2024
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