ANTÍDOTO: Naloxona (Narcan 0,4mg ap 1mL)
Este medicamento não deve ser cortado
REAÇÕES ADVERSAS
• Distúrbios psiquiátricos: Insônia, depressão, ansiedade, estado de confusão, desorientação, euforia
• Distúrbios do sistema nervoso: Sonolência, tontura, cefaleia, tremor, parestesia, hipoestesia
• Distúrbios gastrintestinais: Náusea, vômito, constipação, dor abdominal superior, boca seca, diarreia, sub-íleo
• Distúrbios do metabolismo e da nutrição: Anorexia
• Distúrbios do ouvido e labirinto: Vertigem
• Distúrbios cardíacos: Palpitações, cianose
• Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: Hiper-hidrose, prurido, erupção cutânea, eritema, dermatite, dermatite alérgica, eczema, distúrbios da pele.
• Distúrbios dos tecidos musculoesquelético e conjuntivo: Espasmos musculares,
• Distúrbios gerais e condições no local da aplicação: Fadiga, sensação de frio, mal-estar, astenia, edema periférico, dermatite no local da aplicação, eczema no local da aplicação, hipersensibilidade no local da aplicação, reação no local da aplicação, síndrome de abstinência ao medicamento, estado gripal
• Distúrbios renal e urinário: Retenção urinária
• Distúrbios oculares: Miose
• Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: Depressão respiratória
• Distúrbios do sistema reprodutivo e das mamas: Disfunção erétil, disfunção sexual
CONTRAINDICAÇÕES
- Pacientes com hipersensibilidade à fentanila ou aos adesivos presentes no sistema terapêutico.
- Tratamento da dor aguda ou a dor pós-operatória, pois não permite ajuste de dose durante uso em curto período e porque pode ocorrer hipoventilação grave ou risco à vida.
- Pacientes com depressão respiratória significativa.
- Pacientes menores de 2 anos de idade
ADVERTÊNCIAS/ PRECAUÇÕES
- Os pacientes que apresentarem reações adversas graves devem ser monitorados por pelo menos 24 horas ou após a remoção do adesivo, conforme os sintomas clínicos se apresentarem, pois, as concentrações séricas de fentanila diminuem progressivamente e são reduzidas em aproximadamente 50%, 20 a 27 horas mais tarde.
- Os adesivos não devem ser cortados. Adesivos que foram divididos, cortados ou danificados não devem ser utilizados.
- Os adesivos devem ser retirados em casos que o paciente precise realizar exames de imagem como (Tomografia, Ressonância) pois podem causar queimaduras na pele ou toxicidade.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
- O uso concomitante de fentanila com inibidores do CYP3A4, como amiodarona, claritromicina, diltiazem, fluconazol, itraconazol, cetoconazol, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, troleandomicina, verapamil e voriconazol, pode resultar em aumento das concentrações plasmáticas.
- Pacientes que recebem inibidores ou indutores concomitantes do CYP3A4. (por exemplo, antibióticos macrolídios, antifúngicos azólicos, inibidores da protease) que podem diminuir o clearance do fentanil, o que poderia levar a um aumento prolongado dos eventos adversos graves, incluindo depressão respiratória.
- O uso concomitante com indutores do CYP3A4 ( por exemplo: rifampicina, carbamazepina, fenobarbital, fenitoina) podem resultar em redução de concentrações plasmaticoas de fentanila e diminuição do efeito terapêutico.
- Medicamentos anticolinérgicos podem resultar em risco aumentado de retenção urinaria e/ou constipação grave, a qual pode acarretar em paralisia do íleo.
- Medicamentos antidiarreicos e antiperistálticos podem aumentar o risco de constipação grave e depressão do sistema nervoso central.
- Medicamentos anti-hipertensivos, diuréticos ou medicamentos produtores de hipotensão podem aumentar os efeitos hipotensores.
MONITORIZAÇÃO
- Depressão respiratória, especialmente durante as primeiras 24 a 72 horas após o início do tratamento.
- Pacientes suscetíveis aos efeitos intracranianos da retenção de dióxido de carbono (por exemplo, evidência de pressão intracraniana ou tumores cerebrais) quanto a sinais e sintomas de sedação e depressão respiratória, particularmente durante o início da terapia.
- Pacientes com doença do trato biliar, incluindo pancreatite aguda, quanto à exacerbação dos sintomas.
- Piora do controle das crises convulsivas em pacientes com histórico de distúrbios convulsivos.
- Insuficiência renal ou hepática
- Pacientes com bradiarritmias quanto a alterações na frequência cardíaca.
- Sintomas de síndrome de abstinência adultos e neonatal.