REAÇÕES ADVERSAS

> 10%

• Sistema nervoso central: Sedação, sonolência, reação extrapiramidal induzida por drogas, insônia, fadiga, síndrome semelhante ao parkinsoniano, cefaléia, ansiedade, tontura, baba, acatisia
• Endócrinas e metabólicas: hiperprolactinemia, ganho de peso
• Gastrintestinais: aumento do apetite, vômitos, constipação, dor abdominal superior, náusea
• Geniturinário: incontinência urinária
• Neuromusculares e esqueléticas: Tremor
• Respiratório: Nasofaringite, tosse, rinorréia
• Diversos: Febre

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

• Medicamentos com ação central e álcool
• Levodopa e agonistas dopaminérgicos: pode antagonizar o efeito da levodopa e de outros agonistas dopaminérgicos
• Psicoestimulantes (metilfenidato): pode levar ao surgimento de sintomas extrapiramidais após a mudança de um ou ambos os tratamentos
• Medicamentos que prolongam o intervalo QT
• Inibidores potentes da CYP2D6: pode aumentar as concentrações plasmáticas da risperidona
• Inibidores da CYP3A4: pode aumentar substancialmente as concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa da risperidona.
• Indutores da CYP3A4: pode diminuir as concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa da risperidona.
• Rifampicina: pode diminuir as concentrações plasmáticas da risperidona e da fração antipsicótica ativa
• Carbamazepina: diminui os níveis plasmáticos da fração antipsicótica ativa de risperidona.
• Itraconazol: pode aumentar as concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa
• Cetoconazol: pode aumentar as concentrações plasmáticas da risperidona e diminuiu as concentrações plasmáticas
• Fenotiazínicos: podem aumentar as concentrações plasmáticas da risperidona, mas não da fração antipsicótica ativa
• Ritonavir e inibidores de protease potencializados: podem aumentar as concentrações da fração antipsicótica ativa da risperidona
• Betabloqueadores: podem aumentar as concentrações plasmáticas da risperidona
• Bloqueadores de canal de cálcio: podem aumentar a concentração plasmática de risperidona e da fração antipsicótica ativa.
• Antagonistas de receptor H2: podem aumentar a biodisponibilidade da risperidona
• Fluoxetina: pode aumentar a concentração plasmática da risperidona
• Paroxetina: pode aumentar a concentração plasmática da risperidona
• Antidepressivos tricíclicos: podem aumentar as concentrações plasmáticas da risperidona
• Sertralina e Fluvoxamina: podem aumentar as concentrações da fração antipsicótica ativa da risperidona em doses superiores a 100mg/dia

CONTRAINDICAÇÕES

• É contraindicado em pacientes com hipersensibilidade ao produto

PRECAUÇÕES/ADVERTÊNCIAS

• Queda: pode aumentar o risco de quedas devido a sonolência, hipotensão ortostática e instabilidade motora ou sensorial.
• Pode causar depressão do SNC, o que pode prejudicar as capacidades físicas ou mentais
• O uso de antipsicóticos tem sido associado com dismotilidade e aspiração esofágica; o risco aumenta com a idade. Use com cuidado em pacientes com risco de pneumonia por aspiração
• A risperidona está associada a maiores aumentos nos níveis de prolactina em comparação com outros agentes antipsicóticos
• Hipotensão ortostática: pode causar hipotensão ortostática; usar com cautela em pacientes com risco deste efeito
• Usar com cautela em pacientes com doença hepática ou renal
• Use com cuidado em pacientes com risco de convulsões
• Descontinuação da terapia: recomenda-se que seja de forma gradual para evitar sintomas de abstinência.

MONITORIZAÇÃO

• Estado mental;
• Sinais vitais
• Pressão arterial
• Hemograma completo
• Eletrólitos
• Função renal e hepática
• Nível de glicose
• Painel lipídico
• Exame ocular​