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Antineoplásico/ Imunomodulador
CLADRIBINA

Leustatin 8mg injetável (frasco ampola 8mL)​

MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA (MAVi)

Posologia

​Consultar os protocolos individuais por doença

POTENCIAL EMETOGÊNICO

  • Mínimo (<10%)

PRÉ-MEDICAÇÃO

Pode ser incorporado ao esquema de Baixo Potencial, se necessário:

  • Dexametasona 12 mg, VO ou IV, em cada dia do ciclo ou metoclopramida 10 - 20 mg, VO ou IV, a cada 6 horas.
  • Opcional: lorazepam 0,5 - 2 mg, VO, a cada 4 ou 6 horas, s/n, D1 a D4 e omeprazol ou ranitidina.
  • Monitorizar reações distônicas; usar difenidramina 25 - 50mg, VO ou IV, a cada 4 - 6 horas para reações distônicas.

PREPARO/ADMINISTRAÇÃO

  • Diluição: 500 mL de SF. Diluir para obter um volume total de 100 mL para infusão de 7 dias. Soluções para infusão de 7 dias devem ser preparadas com SF bacteriostático.
  • Estabilidade: Após diluição é de 72 horas TA. Quando em recipientes de PVC, a solução é estável por 24 horas TA. Proteger da luz.
  • Tempo de infusão: Contínua por 7 dias consecutivos ou infusão de 1 - 2 horas.

Nota: não é recomendado o uso de SG 5% como diluente porque ocorre o aumento da degradação da cladribina.

POTENCIAL VESICANTE/IRRITANTE

  • Não consta
Ajuste Renal

​A bula aprovada pela FDA recomenda uso com cautela em pacientes com disfunção renal e hepática; no entanto, não há nenhum protocolo para ajuste de dosagem disponível devido à falta de dados.

  • Clinicamente, crianças com Clcr 10 - 50 mL/min e Clcr < 10mL /min devem receber 50% e 30% da dose usual, respectivamente.
  • No caso de hemodiálise, a criança deve receber 30% da dose
  •  No caso de terapia contínua de substituição renal (CRRT), a dose deve ser administrada pela metade em crianças.
  • Para adultos com Clcr 10 - 50 mL/min e Clcr < 10 mL/min, deve-se administrar 75% e 50% da dose usual, respectivamente.
  • No caso de diálise peritoneal ambulatorial contínua (DPAC) em adultos, a dose deve ser administrada pela metade.
Alerta

SINÔNIMOS

  • 2-CdA, 2 - clorodeoxiadenosina

INDICAÇÕES

  • Tratamento da leucemia de células pilosas.

REAÇÕES ADVERSAS

> 10%

  • Dermatológicas: rash cutâneo;
  • Gastrointestinais: náusea, redução do apetite, vômito;
  • Hematológicas: mielossupressão, comum, limitadora da dose (nadir: 5 - 10 dias, recuperação: 4 - 8 semanas), neutropenia, anemia, trombocitopenia;
  • Locais: reações no local da injeção;
  • Respiratórias: ruídos respiratórios anormais SNC: febre ≥ 40ºC, fadiga, cefaleia;.
  • Miscelânea: infecção.

1 a 10%

  • Cardiovasculares: edema, taquicardia, trombose;
  • Dermatológicas: púrpura, petéquias, eritema, prurido;
  • Gastrointestinais: diarreia, constipação, dor abdominal;
  • Locais: flebite;
  • Neuromusculares e esqueléticas: fraqueza, mialgia, artralgia;
  • Respiratórias: tosse, sons torácicos anormais, dispneia, epistaxe;
  • SNC: calafrios, tontura, insônia, mal-estar, dor;
  • Miscelânea: diaforese.

< 1% (limitadas a reações importantes ou potencialmente letais)

  • Anemia aplástica, anemia hemolítica, aumento de bilirrubinas, aumento de transaminases, disfunção renal (com doses altas), hipereosinofilia, infecções oportunistas, infiltrações pulmonares intersticiais, necrólise epidérmica tóxica, pancitopenia, paraparesia, pneumonia, polineuropatia (com doses altas), quadriplegia (relatada com doses altas), síndrome da lise tumoral, síndrome de Stevens-Johnson, urticária.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Evitar o uso concomitante de cladribina com natalizumabe e vacinas (BCG e vírus vivos).
  • A cladribina pode aumentar os níveis e efeitos de leflunomida, natalizumabe e vacinas (vírus vivos).
  • Os níveis e efeitos da cladribina podem ser aumentados por trastuzumabe.
  • A cladribina pode reduzir os níveis e efeitos de vacina (BCG, vírus inativados e vírus vivos).
  • Os níveis e efeitos da cladribina podem ser reduzidos por equinácea. Evitar uso de etanol devido à irritação GI.

MONITORIZAÇÃO

Hemograma completo com contagem diferencial, função renal e hepática; monitorizar a ocorrência de febre. Recomenda-se a monitorização periódica de contagens de células sanguíneas periféricas, particularmente durante as primeiras 4 - 8 semanas após o tratamento para detectar o desenvolvimento de anemia, neutropenia e trombocitopenia e para detectar precocemente qualquer possível sequela (isto é, infecção ou sangramento).

 

CONDUTA NUTRICIONAL

Náuseas e vômitos: evitar consumir líquidos durante as refeições; não ficar próximo da área do preparo de alimentos; preferir alimentos gelados e/ou em temperatura ambiente e de fácil digestão; ingerir líquidos em pequena quantidade, várias vezes por dia (atenção à hidratação).

Inapetência: ingerir alimentos conforme aceitação, em pequenas quantidades (2/2 horas ou 3/3 horas); fracionar as refeições em 4 a 6 vezes ao dia. Elaborar preparações coloridas e variadas, e incluir novos alimentos no cardápio. Consumir alimentos calóricos e, se necessário, utilizar complemento nutricional hipercalórico e hiperprotéico.

Neutropenia: redobrar a atenção à higienização e no preparo dos alimentos para evitar infecções; lavar frutas e hortaliças em água corrente e colocá-las em imersão em solução desinfetante com hipoclorito; evitar alimentos mal cozidos ou mal passados. Em alguns casos será necessário restringir alimentos crus (consultar seu médico e/ou nutricionista).

 

Última atualização: 24/08/2024
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