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Outros - sistema nervoso central
METILFENIDATO

Ritalina 10mg comprimido​

Atenção! Contém lactose

Posologia

Adultos

Dose inicial: 5mg, VO, 2 vezes ao dia, antes do café da manhã e almoço; com acréscimos semanais de 5 a 10mg.

Dose máxima: 60mg/dia, divididos em 2 a 3 doses.

Crianças >6 anos e Adolescentes

Dose usual: 0,3 - 1mg/kg/dia, VO, antes do café da manhã e almoço.

Dose máxima: 60mg/dia (em doses divididas).

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

>10%

  • Infecções e infestações: Nasofaringite;
  • Distúrbios do metabolismo e nutrição: Diminuição do apetite;
  • Distúrbios psiquiátricos: Nervosismo, insônia;
  • Distúrbios gastrintestinais: Náusea, boca seca.

CONTRAINDICAÇÕES

  • Distúrbios cardiovasculares pré-existentes (hipertensão grave, angina, doença arterial oclusiva, insuficiência cardíaca, doença cardíaca congênita hemodinamicamente significativa, cardiomiopatias, infarto do miocárdio, arritmias e canalopatias);
  • Uso concomitante de inibidores da MAO ou uso dentro de 14 dias após a descontinuação da MAO;
  • Uso concomitante com anestésicos halogenados; não tome no dia da cirurgia;
  • Diagnóstico ou história familiar de síndrome de Tourette;
  • Glaucoma;
  • Hipersensibilidade ao metilfenidato ou outros componentes do produto;
  • Hipertireoidismo;
  • Ansiedade, tensão e agitação;
  • Tiques motores ou verbais;
  • Feocromocitoma.

PRECAUÇÕES/ADVERTÊNCIAS

  • Eficácia e segurança em crianças < 6 anos não estão estabelecidas. Uso estimulante está associado com supressão do crescimento;
  • Os pacientes devem ser avaliados quanto aos distúrbios cardiovasculares pré-existentes e ao histórico familiar de morte súbita e arritmias ventriculares antes de iniciar o tratamento com Ritalina;
  • Pacientes que apresentam anormalidades no SNC pré-existentes (aneurisma cerebral, vasculite ou acidente vascular cerebral preexistente) não devem ser tratados com Ritalina;
  • Não iniciar o tratamento em pacientes com psicoses agudas, mania aguda ou tendência suicida aguda;
  • Casos de priapismo;
  • Usar com cautela em pacientes com epilepsia.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Interações farmacodinâmicas - Medicamentos anti-hipertensivos pode diminuir a efetividade;
  •  Uso com álcool:  O álcool pode exacerbar os efeitos adversos de fármacos psicoativos no SNC;
  •  Uso com anestésicos Há o risco de aumento repentino na pressão sanguínea e frequência cardíaca durante cirurgias;
  •  Uso com agonistas alfa-2 de ação central (ex.: clonidina) Eventos adversos sérios incluindo morte súbita foram relatados no uso concomitante com clonidina, apesar de não haver relações causais estabelecidas com a combinação;
  • Uso com medicamentos dopaminérgicos, como um inibidor da recaptação da dopamina, pode estar associada com interações farmacodinâmicas (incluindo DOPA e antidepressivos tricíclicos) assim como os antagonistas dopaminérgicos (antipsicóticos, por ex.: haloperidol);
  • Uso de fármacos serotoninérgicos O uso concomitante de metilfenidato e fármacos serotoninérgicos não é recomendado, uma vez que pode levar ao desenvolvimento da síndrome serotoninérgica.

MONITORIZAÇÃO

  • Hemograma, diferencial e contagem de plaquetas, periodicamente durante o tratamento de longo prazo; pressão arterial e frequência cardíaca nos primeiros 3 meses de terapia e, depois a cada 6 a 12 meses; taxa de desenvolvimento e crescimento em crianças; sinais de vasculopatia periférica e sinais de abuso e dependência.
Última atualização: 30/10/2018
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