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Antimicrobiano oftálmico
TOBRAMICINA + DEXAMETASONA

Tobradex suspensão oftálmica (frasco 5mL) - Cada mL (30 gotas) contém: 3mg de tobramicina e 1mg de dexametasona, ou seja, 0,1mg de tobramicina e 0,03mg de dexametasona por gota.

Após aberto valido por 28 dias

Posologia

Adultos

Dose usual: Instilar 1 ou 2 gotas no saco conjuntival a cada 4 a 6 horas, durante as 24 a 48 horas iniciais, a dose pode ser aumentada para 1 ou 2  gotas a cada 2 horas.

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

  • Dermatológico: Dermatite de contato alérgica;
  • Infecção: infecção secundária;
  • Oftálmico: eritema conjuntival, prurido da pálpebra, inchaço do olho, catarata, glaucoma, aumento da pressão intraocular, queratite, lacrimejamento, dano do nervo óptico;
  • Diversos: comprometimento da cicatrização de feridas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • O uso concomitante de esteroides tópicos e AINEs (anti-inflamatórios não-esteroidais) tópicos pode aumentar o potencial de problemas de cicatrização da córnea; 
  • Em pacientes tratados com ritonavir, as concentrações plasmáticas de dexametasona podem aumentar.

CONTRAINDICAÇÃO

  • Contraindicado para pessoas com hipersensibilidade ao princípio ativo ou qualquer excipiente; 
  • Ceratite por herpes simples, vaccínia, varicela e outras infecções virais da córnea e conjuntiva;
  • Infecções oculares por micobactérias. Doenças fúngicas das estruturas oculares ou infecções parasitárias não tratadas.

PRECAUÇÕES/ADVERTENCIAS

  • Alguns pacientes podem apresentar sensibilidade aos aminoglicosídeos quando aplicados topicamente;
  • Pode ocorrer sensibilidade cruzada a outros aminoglicosídeos, e deve-se considerar a possibilidade do paciente que se tornar sensível à tobramicina tópica, também estar sensível a outros aminoglicosídeos tópicos e/ou sistêmicos;
  • Reações adversas graves, incluindo a neurotoxicidade, ototoxicidade e nefrotoxicidade ocorreram em pacientes que receberam tratamento com aminoglicosídeo sistêmico. Aconselha-se precaução quando utilizados concomitantemente;
  • O uso prolongado de corticosteroides tópicos pode resultar em hipertensão ocular e/ou glaucoma, com dano ao nervo óptico, redução na acuidade visual e defeitos no campo visual, e formação de catarata subcapsular posterior;
  • O risco de aumento da pressão intraocular induzida por corticosteroide e/ou formação de cataratas é aumentado em pacientes predispostos (por exemplo, diabetes);
  • Síndrome de Cushing e/ou supressão supra-renal associada com a absorção sistêmica de dexametasona oftálmica pode ocorrer após terapia intensiva ou de longo prazo contínua em pacientes predispostos, incluindo crianças e doentes tratados com ritonavir. Nestes casos, o tratamento não deve ser interrompido abruptamente, e sim progressivamente;
  • Os corticosteroides podem reduzir a resistência e ajudar no estabelecimento de infecções bacterianas, virais, fúngicas ou parasitárias e mascarar os sinais clínicos de uma infecção;
  • Deve-se suspeitar de infecção fúngica em pacientes com úlcera de córnea persistente. Se ocorrer infecção fúngica, a terapia com corticosteroides deve ser interrompida;
  • O uso prolongado de antibióticos, como a tobramicina, pode resultar na proliferação de organismos susceptíveis, inclusive fungos. No caso de superinfecção deve-se instituir a terapia adequada.
  • Os corticosteroides oftálmicos tópicos podem retardar a cicatrização de feridas da córnea;
  • Nas doenças que causam o afinamento da córnea ou da esclera são conhecidos casos de perfuração com o uso de corticosteroides tópicos;
  • O uso de lentes de contato não é recomendado durante o tratamento de uma inflamação ou infecção ocular;
  • A suspensão oftálmica contém cloreto de benzalcônio que pode causar irritação ocular e é conhecido por alterar a coloração lentes de contato gelatinosas. Evitar o contato com as lentes de contato gelatinosas ;  Caso o paciente esteja autorizado a usar lentes de contato, deve ser instruído a retirar as lentes de contato antes da aplicação e aguardar por pelo menos 15 minutos antes da reinserção.

MONITORIZAÇÃO

  • Monitorar a pressão intra-ocular com uso> 10 dias e em pacientes com glaucoma;
  • Sinais / sintomas de infecção secundária;
  • Reavaliar se os sinais e sintomas persistirem além de 2 dias.
Última atualização: 08/01/2018
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