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Antiemético, Procinético
METOCLOPRAMIDA

Plasil 10mg comprimido

Atenção!! Contém lactose

Posologia

Adultos

Dose usual: 10mg, VO, 3 vezes ao dia, 10 minutos antes das refeições

Crianças

Náusea e Vômito Induzida por Quimioterapia

Dose usual: 0,1 a 0,2mg/kg/dose, VO,  a cada 6 horas

Dose máxima: 10mg/dose.

Doença do Refluxo Gastroesofágico

Dose usual: 0,1 a 0,15mg/kg, VO,  4 vezes ao dia

Dose máxima: 10mg/dose.

Neonatos

Dose usual: 0.033 a 0.1mg/kg/dose, VO, a cada 8 horas

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

  • Cardiovasculares: Bloqueio atrioventricular, bradicardia, insuficiência cardíaca, hipertensão, hipotensão, taquicardia supraventricular
  • Sistema nervoso central: Sonolência, reação distônica, lassidão, inquietação,  fadiga, cefaleia, tontura, sonolência, acatisia, confusão, depressão, doença de Parkinson induzida por drogas, alucinação, insônia, síndrome neuroléptica maligna, convulsão, ideação suicida, discinesia tardia
  • Dermatológico: erupção cutânea, urticária
  • Endócrino e metabólico: amenorréia, retenção de líquidos, galactorreia, ginecomastia, hiperprolactinemia, porfiria
  • Gastrintestinais: Náuseas, vômitos, diarreia
  • Geniturinário: impotência, frequência urinária, incontinência urinária
  • Hematológico e oncológico: Agranulocitose, leucopenia, metemoglobinemia, neutropenia, sulfemoglobinemia
  • Hepática: Hepatotoxicidade
  • Hipersensibilidade: Angioedema, reação de hipersensibilidade
  • Neuromusculares e esqueléticas: Laringoespasmo
  • Oftálmico: distúrbio visual
  • Respiratório: Broncoespasmo, edema de laringe

CONTRAINDICAÇÃO

  • Pacientes com antecedentes de hipersensibilidade à metoclopramida ou a qualquer componentes da fórmula;
  • Em que a estimulação da motilidade gastrintestinal seja perigosa, como por exemplo, na presença de hemorragia gastrintestinal, obstrução mecânica ou perfuração gastrintestinal;
  • Em pacientes com histórico de discinesia tardia induzida por neurolépticos ou metoclopramida;
  • Em pacientes com feocromocitoma suspeita ou confirmada, pois pode desencadear crise hipertensiva, devido à provável liberação de catecolaminas do tumor. Esta crise hipertensiva pode ser controlada com fentolamina;
  • Em combinação com levodopa ou agonistas dopaminérgicos devido a um antagonismo mútuo;
  • Doença de Parkinson;
  • Histórico conhecido de metemoglobinemia com metoclopramida ou deficiência de NADH citocromo-b5 redutase;
  • Em pacientes epilépticos ou que estejam recebendo outras drogas fármacos que possam causar reações extrapiramidais, uma vez que a frequência e intensidade destas reações podem ser aumentadas;
  • Contraindicado para crianças menores de 1 ano.

PRECAUÇÕES/ADVERTENCIAS

  • Podem ocorrer sintomas extrapiramidais, particularmente em crianças e adultos jovens e/ou quando são administradas altas doses;
  • O tratamento não deve exceder 3 meses devido ao risco de discinesia tardia, especialmente em idosos;
  • A metoclopramida não é recomendada em pacientes epiléticos, visto que as benzamidas podem diminuir o limiar epiléptico;
  • Em pacientes com deficiência hepática ou renal é recomendada diminuição da dose;
  • Como com neurolépticos, pode ocorrer Síndrome Neuroléptica Maligna (SNM) caracterizada por hipertermia, distúrbios extrapiramidais, instabilidade nervosa autonômica e elevação de CPK;
  • Pode ocorrer metemoglobinemia, relacionada a deficiência na NADH citocromo-b5 redutase;
  • A metoclopramida pode induzir Torsade de Pointes, portanto, recomenda-se cautela em pacientes que apresentam fatores de risco conhecidos para prolongamento do intervalo QT;

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Combinação contraindicada: Levodopa ou agonistas dopaminérgicos e metoclopramida possuem antagonismo mútuo;
  • Combinações a serem evitadas: álcool potencializa o efeito sedativo da metoclopramida;
  • Combinações a serem levadas em consideração:
  • Anticolinérgicos e derivados da morfina: anticolinérgicos e derivados da morfina têm ambos antagonismo mútuo com a metoclopramida na motilidade do trato digestivo.
  • Depressores do sistema nervoso central (derivados da morfina, hipnóticos, ansiolíticos, anti-histamínicos H1 sedativos, antidepressivos sedativos, barbituratos, clonidina e substâncias relacionadas): o efeito sedativo dos depressores do SNC e da metoclopramida são potencializados.
  • Neurolépticos: metoclopramida pode ter efeito aditivo com neurolépticos para a ocorrência de problemas extrapiramidais.
  • Medicamentos serotoninérgicos: o uso de metoclopramida com medicamentos serotoninérgicos, tais como inibidores seletivos de receptação de serotonina (ISRSs) podem aumentar o risco ou síndrome serotoninérgica.
  • Devido aos efeitos pró-cinéticos da metoclopramida, a absorção de certos fármacos pode estar modificada.
  • Digoxina: metoclopramida diminui a biodisponibilidade da digoxina. É necessária cuidadosa monitoração da concentração plasmática da digoxina.
  • Ciclosporina: metoclopramida aumenta a biodisponibilidade da ciclosporina. São necessários cuidados com a monitorização da concentração plasmática da ciclosporina.
  • Inibidores potentes da CYP2D6, tal como a fluoxetina: os níveis de exposição de metoclopramida são aumentados quando coadministrado com inibidores potentes da CYP2D6 como, por exemplo, a fluoxetina

MONITORIZAÇÃO

  • Sinais de discinesias tardias, sintomas extrapiramidais; sinais e  sintomas da síndrome maligna dos neurolépticos.
Última atualização: 29/05/2018
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