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Antimicrobiano – miscelânea
CLORANFENICOL

Arifenicol 1g injetável (frasco ampola)​

Posologia

Adultos

Dose usual: 50 a 100mg/kg/dia, IV, divididos a cada 6h

Dose máxima: 4g/dia

Crianças

Dose usual: 50mg/kg/dia, IV, divididos a cada 6h

Antraz (como parte de um regime triplo)
≥1 mês:

100mg/kg/dia, IV,  dividido a cada 6 horas.

Duração do tratamento: 2 a 3 semanas ou mais até ficar estável. Continuar curso antimicrobiano de profilaxia (geralmente terapia oral) por até 60 dias.

Meningite bacteriana:

Dose usual: 75 a 100mg/kg/dia, IV, dividido a cada 6 horas

Dose máxima: 4 a 6g/dia.

Duração do tratamento: 7 dias para N meningitidis e H influenzae, 10 a 14 dias para S pneumoniae

Outras Infecções Graves:

Dose usual: 50 a 100mg/kg/dia, IV, dividido a cada 6 horas

Dose máxima 2 a 4 g/dia

Neonatos

Dose inicial de ataque: 20mg/kg

(A primeira dose de manutenção deve ser administrada 12 horas após a dose de ataque)

PNA ≤ 7 dias e ≤2000g

Dose usual: 25mg/kg/dia, IV, a cada 24 horas

PNA > 7 dias e ≤2000g

Dose usual: 25mg/kg/dia, IV, a cada 24 horas

PNA > 7 dias e >2000g

Dose usual: 50mg/kg/dia,IV, dividido a cada 12 horas.

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

  • Sistema nervoso central: Confusão, delírio, depressão, cefaléia;
  • Dermatológico: Erupção cutânea, urticária;
  • Gastrointestinais: Diarreia, enterocolite, glossite, náusea, estomatite, vômitos;
  • Hematológicas e oncológicas: anemia aplástica, depressão da medula óssea, granulocitopenia, anemia hipoplásica, pancitopenia, trombocitopenia;
  • Hipersensibilidade: Anafilaxia, angioedema, reação de hipersensibilidade;
  • Oftálmico: Neurite óptica;
  • Diversos: Febre, síndrome de Gray.

ADVERTENCIAS E PRECAUÇÕES

  • O uso de cloranfenicol deve ser evitado em pacientes com anemia, sangramentos, doenças hepáticas ou renais;
  • Evitar o uso concomitante com fármacos depressores da medula óssea, alfentanil, hidantoína, fenobarbital, antidiabéticos orais, eritromicina, lincomicinas e com radioterapia;
  • Evitar o uso durante imunizações ativas;
  • O uso de cloranfenicol pode provocar aumento da incidência de infecções dentárias, cicatrização lenta e sangramento gengival; 
  • Pacientes com deficiência de G-6-PD podem ter crises hemolíticas com o uso do medicamento;
  • Pacientes com porfiria têm o risco de crises aumentado;
  • O cloranfenicol pode provocar depressão da medula óssea, nem sempre reversível; O risco da depressão medular é maior com tratamentos prolongados, por isso o uso deste medicamento não deve ultrapassar dez dias. Quando são necessários tratamentos mais longos, exames periódicos de controle hematológicos devem ser realizados.

CONTRAINDICAÇÃO

  • Pacientes alérgicos ao cloranfenicol ou derivados, portadores de depressão medular, discrasias sanguíneas, ou insuficiência hepática;
  • Em recém-nascidos e prematuros, a concentração sérica deve ser monitorizada; Não deve ser usado em grávidas próximo ao término do trabalho de parto, pelo risco de síndrome cinzenta no recém-nascido;
  • Pacientes utilizando medicamentos antineoplásicos ou radioterapia devem evitar o uso de cloranfenicol, sob risco de depressão medular.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Álcool: Pode ocorrer reações semelhantes ao dissulfiram;
  • Antiepiléticos (fenobarbital e hidantoína): podem diminuir a concentração sérica de cloranfenicol;
  • Varfarina: mesma interação que com fenobarbital;
  • Piridoxina: o cloranfenicol aumenta a excreção renal da piridoxina;
  • Vitamina B12: o cloranfenicol pode reduzir o efeito hematológico da vitamina B12;
  • Alfentanil: diminui o clearence, com acúmulo sérico;
  • Antidiabéticos orais: o cloranfenicol pode inibir o metabolismo hepático destes fármacos, aumentando seus efeitos;
  • Eritromicinas e lincomicinas: o cloranfenicol compete com ambos na ligação com a subunidade 50S dos ribossomos bacterianos, antagonizando seus efeitos; deve-se evitar o uso concomitante;
  • Ativadores de enzimas hepáticas (rifampicina, fenobarbital, etc): aumentam a degradação de cloranfenicol;
  • Penicilinas: pode haver diminuição da ação bactericida das penicilinas.

MONITORIZAÇÃO

  • Controlar hemograma, plaquetas, avaliar função renal e hepática e concentração sérica do fármaco  
Última atualização: 23/01/2017
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