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Antineoplásico/ Imunomodulador
IDARRUBICINA

Zavedos 5mg injetável - Após reconstituição cada 5mL contém 5mg de idarrubicina

 

Posologia

Consultar os protocolos individuais por doença

POTENCIAL EMETOGÊNICO

  • Moderado (30 - 90%).

PRÉ-MEDICAÇÃO

  • D1: ondansetrona 8 - 16 mg (máx. 32 mg/dia), IV, ou 16 – 24 mg, VO, ou palonosetrona 0,25 mg, IV, ou granisetrona 2 mg, VO ou 0,01 mg/kg (máx. 1 mg), IV e dexametasona 12 mg, IV.
  • D2 e D3: ondansentrona ou granisetrona (idem Posologia D1) ou dexametasona 8 mg, VO.
  • Opcional: aprepitanto 125 mg, VO, no D1 e 80 mg, VO no D2 e D3. Lorazepam 0,5 - 2 mg, VO, a cada 4 ou 6 horas, s/n, D1 a D4. Omeprazol ou ranitidina, VO.

PREPARO/ADMINISTRAÇÃO

  • Reconstituição: Reconstituir o frasco de 5 mg e 10 mg respectivamente com 5 mL e 10 mL de água para injeção (1 mg/mL).
  • Diluição:  50 mL de SG 5% ou SF.
  • Estabilidade: Após reconstituição é de 48 horas entre 2 - 8ºC ou 24 horas TA.
  • Tempo de Infusão: Infundir entre 5-10 minutos.

POTENCIAL VESICANTE/IRRITANTE

  • Vesicante
Ajuste Renal
  • ​Creatinina sérica: ≥ 2 mg/dL: administrar 75% da dose.
  • Hemodiálise: É improvável haver remoção significativa do medicamento baseando-se em suas características fisioquímicas.
  • Diálise peritoneal: É improvável haver remoção significativa do medicamento baseando-se em suas características fisioquímicas.
Alerta

SINÔNIMOS

  • Cloridrato de idarrubicina

INDICAÇÕES

  • Tratamento de LMA (Leucemia Mieloide Aguda); LLA (Leucemia Linfocítica Aguda).

REAÇÕES ADVERSAS

> 10%

  • Cardiovasculares: anormalidades eletrocardiográficas passageiras (taquicardia supraventricular, alterações da onda S-T, extrassístoles atriais ou ventriculares); ICC, geralmente assintomática e autolimitada, relacionada à dose. A relativa cardiotoxicidade da idarrubicina em comparação com a da doxorrubicina não está clara. Alguns investigadores não relatam aumento da toxicidade cardíaca com doses orais cumulativas de idarrubicina de até 540 mg/m²; outros relatos sugerem uma dose IV cumulativa máxima de 150 mg/m².
  • Dermatológicas: rash cutâneo, alopecia, sensibilidade da pele irradiada, urticária;
  • Gastrointestinais: náusea ou vômito, diarreia, estomatite, hemorragia GI.
  • Geniturinárias: alteração da cor da urina (amarelo-escuro);
  • Hematológicas: mielossupressão, principalmente leucopenia; trombocitopenia e anemia. Os efeitos geralmente são menos graves com a administração oral;
  • Nadir: 10 - 15 dias e recuperação: 21 - 28 dias;
  • Hepáticas: aumento de transaminases, aumento da fosfatase alcalina, aumento de bilirrubinas;
  • Locais: estrias eritematosas, necrose tissular no local do extravasamento.
  • Quimioterapia vesicante;
  • SNC: cefaleia.

1 a 10%

  • Neuromusculares e esqueléticas: neuropatia periférica;
  • SNC: crises convulsivas.

< 1% limitadas a reações importantes ou potencialmente letais

  • Hiperuricemia.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Evitar uso concomitante da idarrubicina com natalizumabe e vacina de vírus vivos. A idarrubicina pode aumentar os níveis/efeitos da lefl unomida, natalizumabe e vacinas (vivos).
  • Os níveis/efeitos da idarrubicina podem ser aumentados por bevacizumabe, inobidores da glicoproteína P, derivados dos taxanos, trastuzumabe.
  • A idarrubicina pode diminuir os níveis/ efeitos dos glicosídeos cardíacos, vacinas (inativados) e vacinas (vivos).
  • Os níveis/efeitos da idarrubicina podem ser diminuídos pela equinácea, glicosídeos cardíacos e indutores da glicoproteína-P.

AJUSTE DE DOSE EM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

  • Bilirrubinas: 1,5 - 5,0 mg/dL ou AST: 60 - 180 UI/L: administrar 50% da dose normal.
  • Bilirrubinas > 5,0 mg/dL: não administrar o medicamento.

MONITORIZAÇÃO

  • Hemograma com contagem diferencial, contagem plaquetária, função cardíaca, eletrólitos séricos, creatinina, ácido úrico, AST, ALT, bilirrubinas, sinais de extravasamento.

CONDUTA NUTRICIONAL

  • Náuseas e vômitos: evitar consumir líquidos durante as refeições; não ficar próximo da área do preparo de alimentos; preferir alimentos gelados e/ou em temperatura ambiente e de fácil digestão; ingerir líquidos em pequena quantidade, várias vezes por dia (atenção à hidratação).
  • Diarreia: evitar consumir leites e derivados, frutas e sucos de frutas laxativas, alimentos que contenham grãos ou farinhas integrais, leguminosas e verduras (como: brócolis, couve-flor, couve, alface). Estimular a ingestão de líquidos para evitar a desidratação.
  • Estomatite: evitar os alimentos ácidos, picantes, crocantes, duros, cortantes ou que possam machucar a mucosa; preferir alimentos macios e, se houver necessidade de alteração na consistência, utilizar alimentos pastosos ou líquidos. Não consumir alimentos em temperaturas extremas (muito quente ou muito fria) e bebidas com gás ou alcoólicas. Se necessário, incluir complemento nutricional hipercalórico e hiperprotéico.
  • Neutropenia: redobrar a atenção à higienização e no preparo dos alimentos para evitar infecções; lavar frutas e hortaliças em água corrente e colocá-las em imersão em solução desinfetante com hipoclorito; evitar alimentos mal cozidos ou mal passados. Em alguns casos será necessário restringir alimentos crus (consultar seu médico e/ou nutricionista).
  • Anemia: aumentar o consumo de alimentos de origem animal, fontes de ferro como: carnes bovinas, aves, peixes e fígado de boi ou de galinha. Ingerir também alimentos vegetais, fontes de ferro como: leguminosas, frutas secas, vegetais de cor verde escuro. Evitar consumir, ao mesmo momento, outros alimentos que prejudiquem a absorção de ferro, como por exemplo: chá preto, café, farelo de trigo, chocolate e alimentos ricos em cálcio (leite e derivados). Consumir alimentos ricos em vitamina C (laranja, limão, abacaxi, acerola e kiwi) pois auxiliam na absorção do ferro de alimentos de origem vegetal.

 

Última atualização: 18/10/2016
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