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Antiparasitário
IVERMECTINA

Revectina 6mg comprimido

Posologia

Estrongiloidíase, filariose, ascaridíase, escabiose e pediculose

Dose usual: 200mcg/kg

Estrongiloidíase, filariose, ascaridíase, escabiose e pediculose.jpg 

Oncocercose

Dose usual: 150mcg/kg
Oncocercose.jpg 

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

> 10%

  • Dermatológico: Prurido, edema, erupção cutânea, urticária;
  •  Hematológico e oncológico: linfadenite;
  • Neuromuscular e esquelético: Artralgia,  sinovite;
  • Diversos: Febre;

1% a 10%

  • Cardiovascular: taquicardia,  edema periférico, edema facial, hipotensão ortostática;
  • Sistema nervoso central: Tonturas;
  • Gastrointestinal: Diarréia, náuseas;
  • Hematológico e oncológico: Eosinofilia, diminuição da contagem de glóbulos brancos,aumento da hemoglobina;
  • Hepático: Aumento da ALT sérica, aumento da AST no soro.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Não há relatos sobre interações medicamentosas com a ivermectina; no entanto, deve ser administrada com cautela a pacientes em uso de drogas que deprimem o Sistema Nervoso Central.

CONTRAINDICAÇÃO  

  • Contraindicado para uso por pacientes com hipersensibilidade à ivermectina ou aos demais componentes deste medicamento;
  • Contraindicado para uso por pacientes com meningite ou outras afecções do Sistema Nervoso Central que possam afetar a barreira hematoencefálica, devido aos seus efeitos nos receptores GABA-érgicos do cérebro;
  • Contraindicado para uso por crianças com menos de 15 kg ou menores de 5 anos.

PRECAUÇÕES/ADVERTENCIAS

  • Após o tratamento com drogas microfilaricidas, os pacientes com oncodermatite hiperreativa (sowda) podem apresentar maior probabilidade que outros de sofrer reações adversas severas, especialmente edemas e agravamento da oncodermatite;
  • Estrongiloidíase: o paciente deve ser lembrado da necessidade de submeter-se a exames de fezes repetidos para comprovar a ausência do parasita Strongyloides stercoralis;
  • Oncocercose: o paciente deve ser lembrado de que o tratamento com ivermectina não elimina os parasitas Onchocerca adultos e, portanto, normalmente é necessário repetir o acompanhamento, podendo ser requisitado um novo tratamento;
  • Filariose: o paciente deve ser advertido de que a medicação elimina apenas as microfilárias e, portanto, não haverá reversão das alterações clínicas já existentes decorrentes dos parasitas adultos;
  • Ascaridíase: o paciente deve ser lembrado da necessidade de submeter-se a exames de fezes para acompanhamento e certificação de cura;
  • Pediculose e Escabiose: o paciente deverá ser reavaliado no intervalo de 1 a 2 semanas para certificar-se da cura. Nesses casos também devem ser tratados os contactantes infestados;
  • Dados históricos demonstram que as drogas microfilaricidas como citrato de dietilcarbamazina (DEC),podem causar reações cutâneas e/ou sistêmicas de variada gravidade (reações de Mazzotti) e reações oftálmicas em pacientes com oncocercose;
  • Estrongiloidíase em hospedeiros imunocomprometidos: em pacientes imunocomprometidos (incluindo os portadores de HIV) em tratamento de estrongiloidíase intestinal, pode ser necessário repetir a terapia.
  • Sarna crostosa em hospedeiros imunocomprometidos: em pacientes imunocomprometid imunocomprometidos (incluindo os portadores de HIV) em tratamento de sarna crostosa, pode ser necessário repetir a terapia;
  • Não foram estabelecidas a segurança e eficácia em crianças com menos de 15 kg ou menores de 5 anos.

MONITORIZAÇÃO

  • Contagem microfilarial de pele e olho, exames oftalmológicos periódicos; acompanhar exames de fezes.
Última atualização: 06/10/2017
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