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Antineoplásico/ Imunomodulador
PEMETREXEDE

​Alimta 100mg injetável fap

​Alimta 500mg injetável fap

Posologia

Consultar os protocolos individuais por doença

Nota: iniciar a administração de suplementos vitamínicos 1 semana antes da dose inicial de Pemetrexede 350 - 1.000 mcg de ácido fólico/dia, VO (continuamente por 21 dias após a última dose de pemetrexede) e 1.000 mcg de vitamina B12 IM, a cada 9 semanas. Pode-se começar a administrar 4 mg de dexametasona 2 vezes.

POTENCIAL EMETOGÊNICO

  • Baixo (10 - 30%)

PRÉ-MEDICAÇÃO

  • Dexametasona 8 - 12 mg, VO ou IV, em cada dia do ciclo ou metoclopramida 10 - 20 mg, VO ou IV, a cada 6 horas.
  • Opcional: lorazepam 0,5 - 2 mg, VO, a cada 4 ou 6 horas, s/n, D1 a D4 e omeprazol ou ranitidina.
  • Monitorizar reações distônicas; usar difenidramina 25 - 50 mg, VO ou IV, a cada 4 - 6 horas para reações distônicas.

PREPARO/ADMINISTRAÇÃO

  • Reconstituição: 100 mg com 4,2 mL e 500 mg com 20 mL de SF na concentração de 25 mg/mL.
  • Diluição: 50 - 200 mL de SF.
  • Estabilidade: Após reconstituição e diluição é de 24 horas 2 - 8ºC ou TA.
  • Tempo de Infusão: 10 minutos.

POTENCIAL VESICANTE/IRRITANTE

  • Não consta
Alerta

INDICAÇÕES

  • Tratamento do mesotelioma pleural maligno; tratamento de câncer de pulmão de células não-pequenas.

REAÇÕES ADVERSAS

> 10%

  • Cardiovasculares: dor torácica, edema, hipertensão arterial;
  • Dermatológicas: rash ou descamação cutânea, alopecia prurido;
  • Gastrointestinais: anorexia, náusea, vômito, constipação, diarreia, estomatite;
  • Hematológicas: anemia, leucopenia, neutropenia;
  • Neuromusculares e esqueléticas: neuropatia, mialgia;
  • Respiratórias: dispneia, faringite;
  • SNC: fadiga, febre, depressão;
  • Miscelânea: infecção.

1 a 10%

  • Cardiovasculares: trombose e/ou embolia, isquemia cardíaca;
  • Endócrinas e metabólicas: desidratação;
  • Gastrointestinais: disfalgia, esofagite ou odinofagia;
  • Hematológicas: trombocitopenia, neutropenia febril;
  • Hepáticas: aumento de ALT, aumento de AST;
  • Neuromusculares e esqueléticas: artralgia;
  • Renais: aumento de creatinina sérica, redução do clearance da creatinina;
  • Miscelânea: reações alérgicas ou hipersensibilidade.

< 1%

  • Colite, insuficiência renal.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • AINEs podem aumentar a toxicidade do pemetrexede.

AJUSTE DA DOSE NA TOXICIDADE

  • Caso o paciente apresente toxicidade grau 3 ou 4 após 2 reduções da dose (exceto elevação de transaminases grau 3), suspender o tratamento. Se o paciente apresentar neurotoxicidade grau 3 ou 4, a suspensão deve ser imediata.

Toxicidade hematológica:

  • A terapia pode ser reiniciada após a recuperação do paciente. Entretanto, algumas condutas podem ser tomadas:
  • contagem absoluta de neutrófilos <500/mm³ e contagem plaquetária ≥50.000/mm³ no nadir: reduzir a dose para 75% da dose prévia de pemetrexede e cisplatina;
  • contagem plaquetária no nadir <50.000/mm³ (independente da contagem absoluta de neutrófilos): reduzir a dose para 50% da dose prévia de pemetrexede e cisplatina.

Toxicidade não hematológica (excetuando-se a neurotoxicidade ou elevação de transaminases grau 3):

  • O tratamento deve ser suspendido até o retorno às condições iniciais. Reiniciar a terapia após a recuperação do paciente.
  • Para toxicidade grau 3 ou 4 (excluindo a mucosite ou elevação de transaminases grau 3), a dose deve der reduzida para 75% da dose prévia de pemetrexede e cisplatina.
  • No caso de mucosite grau 3 ou 4, reduzir a dose para 50% da dose prévia de pemetrexede e manter a cisplatina com 100% da dose prévia.
  • Em caso de neurotoxicidade, continuar com a dose prévia de pemetrexede quando toxicidade for de grau 0 ou 1 e reduzir a dose para 50% da dose prévia de cisplatina quando toxicidade for grau 2.

AJUSTE DA DOSE EM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

  • Em caso de elevação de transaminases grau 4 (> 20 vezes o limite superior normal), a dose deve ser reduzida para 75% da dose prévia.

MONITORIZAÇÃO

  • Hemograma com contagem diferencial e plaquetas (antes de cada dose); creatinina sérica, bilirrubinas totais, ALT, AST (no dia 1 de cada ciclo ou de cada 2 ciclos).

CONDUTA NUTRICIONAL

  • Anorexia ou perda de peso: ingerir alimentos conforme aceitação, em pequenas quantidades (2/2 horas ou 3/3 horas); fracionar as refeições em 4 a 6 vezes ao dia. Elaborar preparações coloridas e variadas, e incluir novos alimentos no cardápio. Consumir alimentos calóricos e, se necessário, utilizar complemento nutricional hipercalórico e hiperprotéico.
  • Náuseas e vômitos: evitar consumir líquidos durante as refeições; não ficar próximo da área do preparo de alimentos; preferir alimentos gelados e/ou em temperatura ambiente e de fácil digestão; ingerir líquidos em pequena quantidade, várias vezes por dia (atenção à hidratação).
  • Constipação/obstipação: consumir alimentos ricos em fibras como: frutas frescas, frutas secas, produtos integrais, leguminosas e hortaliças; ingerir líquidos adequadamente, nos intervalos das refeições, para auxiliar no funcionamento intestinal.
  • Diarreia: evitar consumir leites e derivados, frutas e sucos de frutas laxativas, alimentos que contenham grãos ou farinhas integrais, leguminosas e verduras (como: brócolis, couve-flor, couve, alface). Estimular a ingestão de líquidos para evitar a desidratação.
  • Estomatite: evitar os alimentos ácidos, picantes, crocantes, duros, cortantes ou que possam machucar a mucosa; preferir alimentos macios e, se houver necessidade de alteração na consistência, utilizar alimentos pastosos ou líquidos. Não consumir alimentos em temperaturas extremas (muito quente ou muito fria) e bebidas com gás ou alcoólicas. Se necessário, incluir complemento nutricional hipercalórico e hiperprotéico.
  • Neutropenia: redobrar a atenção à higienização e no preparo dos alimentos para evitar infecções; lavar frutas e hortaliças em água corrente e colocá-las em imersão em solução desinfetante com hipoclorito; evitar alimentos mal cozidos ou mal passados. Em alguns casos será necessário restringir alimentos crus (consultar seu médico e/ou nutricionista).
  • Anemia: aumentar o consumo de alimentos de origem animal, fontes de ferro como: carnes bovinas, aves, peixes e fígado de boi ou de galinha. Ingerir também alimentos vegetais, fontes de ferro como: leguminosas, frutas secas, vegetais de cor verde escuro. Evitar consumir, ao mesmo momento, outros alimentos que prejudiquem a absorção de ferro, como por exemplo: chá preto, café, farelo de trigo, chocolate e alimentos ricos em cálcio (leite e derivados). Consumir alimentos ricos em vitamina C (laranja, limão, abacaxi, acerola e kiwi) pois auxiliam na absorção do ferro de alimentos de origem vegetal.
Última atualização: 27/10/2016
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