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Antineoplásico/ Imunomodulador
NIVOLUMABE

Opdivo 40mg injetável (frasco ampola 4mL)

Opdivo 100mg injetável (fraco ampola 10mL)

Posologia

Consultar os protocolos individuais por doença

PRÉ-MEDICAÇÃO

Pode ser incorporado ao esquema de Baixo Potencial, se necessário:

  • Dexametasona 8 a 12 mg, VO ou IV, em cada dia do ciclo ou metoclopramida 10 - 20 mg, VO ou IV, a cada 6 horas.
  • Opcional: lorazepam 0,5 - 2 mg, VO, a cada 4 ou 6 horas, s/n, D1 a D4 e omeprazol ou ranitidina.
  • Monitorizar reações distônicas; usar difenidramina 25 - 50 mg, VO ou IV, a cada 4 - 6 horas para reações distônicas.

PREPARO/ADMINISTRAÇÃO

  • Diluição:  SF ou SG 5% em concentração entre 1 e 10mg/mL. Utilizar filtro in-line de 0,2 a 1,2 microns.
  • Estabilidade: Após diluição é de 4 horas (incluindo tempo de infusão), TA ou 24 horas entre 2 a 8ºC.
  • Tempo de infusão: Não administrar sob forma de injeção ou bolus. Infusão em 1 hora. Terapia combinada com Ipilimumabe, administrar primeiro nivolumabe, seguida de Ipilimumabe.

POTENCIAL VESICANTE/IRRITANTE

  • Não consta.

 

Ajuste Renal
  • ​Nenhuma recomendação especificada pelo fabricante. Utilizar com cautela.
Alerta

SINÔNIMOS

  • Anticorpo monoclonal, Anti PD- 1, Imunoterápico inibidor de ponto de checagem

INDICAÇÕES

  • Melanoma, carcinoma de pulmão de não pequenas células, carcinoma de células renais e linfoma de Hodgkin clássico.

REAÇÕES ADVERSAS

> 10%

  • Mal estar, edema, hiponatremia, aumento dos níveis de triglicérides, aumento do nível de colesterol, hipercalemia, hipocalcemia, hipercalcemia, queda de apetite, diarreia, náuseas, erupção cutânea, constipação, anemia, linfocitopenia, aumento das enzimas hepáticas, dor musculoesquelética, tosse, prurido e fadiga.

1 a 10%

  • Infecção do trato respiratório superior, reação relacionada à perfusão, neuropatia periférica, cefaleia, tonturas, visão turva, olhos secos, hipertensão, pneumonite, colite, estomatite, vômitos, dor abdominal, boca seca, vitiligo, xerose cutânea, eritema, alopecia, artralgia, artrite, hipotireoidismo, pirexia, edema e dor no peito.

< 1%

  • Pneumonia, bronquite, eosinofilia, reação anafilática, hiperglicemia, insuficiência supra-renal, hipopituitarismo, hipofisite, tireoidite, desidratação, acidose metabólica, hepatite, polineuropatia, hiperbilirrubinemia, uveite, taquicardia, vasculite, pancreatite, eritema multiforme, psoríase, rosácea, nefrite e insuficiência renal.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Contraindicado uso concomitante com belimumabe. Usar com cautela para uso concomitante com imunossupressores.

AJUSTE DE DOSE EM INDUFICIÊNCIA HEPÁTICA

  • Para iniciar o tratamento, deve ser administrado com cautela em pacientes com comprometimento hepático moderado (bilirrubina total > 1,5 x a 3 x LSN e qualquer AST) ou grave (bilirrubina total > 3 x LSN e qualquer AST).

AJUSTE DA DOSE PARA A TOXICIDADE

  • Pneumonite grau 2: suspender a(s) dose(s)até que os sintomas sejam resolvidos, as anormalidades radiográficas melhorem, e o tratamento com corticosteroides seja concluído. Pneumonite grau 3 ou 4: descontinuar o tratamento permanentemente.
  • Diarreia ou colite grau 2: suspender a(s) dose(s) até que os sintomas sejam resolvidos e o tratamento com corticosteroides, se necessário, seja concluído. Diarreia ou colite grau 3: suspender a(s) dose(s) até que os sintomas sejam resolvidos e o tratamento com corticosteroides seja concluído. Diarreia ou colite grau 4: descontinuar o tratamento permanentemente.
  • Elevações grau 2 em aminotransferases (AST e/ou ALT) ou bilirrubina total: suspender a(s)dose(s) até que os valores laboratoriais retornem aos valores da linha basal e o tratamento com corticosteroides, se  necessário, seja concluído.
  • Elevações de AST, ALT ou bilirrubina total grau 3 ou 4: Descontinuar o tratamento permanentemente.
  • Elevação de creatinina grau 2 ou 3: suspender a(s) dose(s) até que os valores de creatinina retornem aos valores da linha basal e o tratamento com corticosteroides seja concluído. Elevação de creatinina grau 4: descontinuar o tratamento permanentemente.
  • Hipotireoidismo, hipertireoidismo, hipofisite sintomáticos grau 2 ou 3, insuficiência adrenal grau 2, diabetes grau 3: suspender a(s) dose(s) até que os sintomas sejam resolvidos e o tratamento com corticosteroides (se necessário para os sintomas de inflamação aguda) seja concluído. O tratamento deve ser mantido na presença de terapia de reposição hormonal, contanto que nenhum sintoma esteja presente. Hipotireoidismo grau 4, hipertireoidismo grau 4, hipofisite grau 4, insuficiência adrenal grau 3 ou 4 e diabetes grau 4: descontinuar o tratamento permanentemente.
  • Erupção cutânea grau 3: suspender a(s) dose(s) até que os sintomas estejam resolvidos e o tratamento com corticosteroides seja concluído. Erupção cutânea grau 4: descontinuar o tratamento permanentemente.

MONITORIZAÇÃO

  • Monitorar função hepática e renal (linha de base e periódico), a função da tireóide (linha de base e periodicamente e glicose no sangue.
  • Monitorar  sinais/sintomas de insuficiência adrenal, hipofisite, distúrbios da tireóide, colite imunomediada, pneumonite, erupção cutânea, encefalite (alterações na função neurológica); monitorar reações à infusão.

CONDUTA NUTRICIONAL

  • Náuseas e vômitos: evitar consumir líquidos durante as refeições; não ficar próximo da área do preparo de alimentos; preferir alimentos gelados e/ou em temperatura ambiente e de fácil digestão; ingerir líquidos em pequena quantidade várias vezes por dia (atenção à hidratação).
  • Constipação/obstipação: consumir alimentos ricos em fibras como: frutas frescas, frutas secas, produtos integrais, leguminosas e hortaliças; ingerir líquidos adequadamente, nos intervalos das refeições, para auxiliar no funcionamento intestinal.
  • Anorexia ou perda de peso: ingerir alimentos conforme aceitação, em pequenas quantidades (2/2 horas ou 3/3 horas); fracionar as refeições em 04 a 06 vezes ao dia. Elaborar preparações coloridas e variadas e, incluir novos alimentos no cardápio. Consumir alimentos calóricos e, se necessário, utilizar complemento nutricional hipercalórico e hiperprotéico.
  • Diarréia: evitar consumir leites e derivados, frutas e sucos de frutas laxativas, alimentos que contenham grãos ou farinhas integrais, leguminosas e verduras (como: brócolis, couve-flor, couve, alface). Estimular a ingestão de líquidos para evitar a desidratação.
  • Anemia: aumentar o consumo de alimentos de origem animal fontes de ferro como: carnes bovinas, aves, peixes e fígado de boi ou de galinha.
  • Ingerir também alimentos vegetais fontes de ferro como: como leguminosas, frutas secas, vegetais de cor verde escuro. Evitar consumir, ao mesmo momento, outros alimentos que prejudiquem a  absorção de ferro, como por exemplo: chá preto, café, farelo de trigo, chocolate e alimentos ricos em cálcio (leite e derivados).
  • Consumir alimentos ricos em vitamina C (laranja, limão, abacaxi, acerola e kiwi) pois auxiliam na absorção do ferro de alimentos de origem vegetal.
  • Hipocalcemia: consumir dieta rica em cálcio. Algumas das melhores fontes de cálcio são o leite e seus derivados (queijos, iogurte e requeijão), deve-se dar preferência aos desnatados que possuem o mesmo teor de cálcio dos integrais. Outros alimentos que são ricos em cálcio são as verduras verdes escuras, sardinha, feijão branco e as sementes de gergelim e de abóbora. Evitar produtos com excesso de sódio, como os industrializados, embutidos e enlatados, alimentos ricos em fitatos (farelo de trigo e alguns cereais) e alimentos ricos em xantinas (café, chá preto e chá mate).

 

Última atualização: 27/10/2016
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