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Antineoplásico
DARATUMUMABE

Dalinvi 400MG FAP 20ML

Dalinvi 100MG FAP 5ML

Posologia

POSOLOGIA

Consultar os protocolos individuais por doença.

INDICAÇÕES

Tratamento de pacientes com mieloma múltiplo, em combinação com dexametasona ou lenalidomida ou bortezomibe,  reincidente que receberam pelo menos um tratamento prévio.

Tratamento de pacientes com mieloma múltiplo, em combinação com dexametasona e polimidomida, os quais tiveram reincidência com pelo menos duas terapias anteriores, incluindo lenalidomida e inibidor de proteosoma.

Tratamento de mieloma múltiplo, como monoterapia, em pacientes que tiveram reincidência com pelos menos três terapias, incluindo o inibidor de proteossoma e um agente imunomodulador ou paciente duplamente refratário com uso de inibidor de proteossoma e um agente imunomodulador.

Alerta

POTENCIAL EMETOGÊNICO

Alto potencial

 

PRÉ-MEDICAÇÃO

Administrar de 1 a 3 horas antes de cada infusão:

 

Corticosteroides:

Monoterapia: Metilpredsolona 100mg IV ou corticosteroide equivalente de intermediária ou longa ação. Após a segunda infusão a dose pode ser diminuída.

Terapia combinada: Dexametasona 20mg antes de cada infusão. Na primeira infusão administrar IV, nas infusões subsequentes a administração pode ser feita via oral. MAIS

Antipirético: via oral: Acetominofeno 650 a 1.000 mg. MAIS

Anti-histamínico: IV ou oral: Difenidramina 25 a 50mg ou equivalente.

 

Outra regime de pré medicação também foi relatado:

Primeira infusão: Acetominofeno 325mg - via oral

Difenidrina 25mg - via oral ou IV

Dexametasona 20mg - IV

Montelucaste sódico 10mg – via oral

Famotidina 20mg – IV

Infusões subsequentes: Acetominofeno 325mg - via oral

Difenidrina 25mg - via oral ou IV

Dexametasona 20mg – IV

 

PREPARO/ADMINISTRAÇÃO

Para infusão IV somente: Não administrar IV push? ou com bolus.  Administrar a pré-medicação que está no item pré-medicação.  A infusão deve ser feita em um local que tenha equipamento para verificar as reações provocadas pela infusão. Administrar com o conjunto de infusão um regulador de fluxo e com um inline?, estéril, não pirogênico, com filtro de  baixa ligação com proteína polietersulfona (0.22 or 0.2 micrometer)?. Fazer uso de conjuntos de poliuretano, polibutadieno, cloreto de polivinilo, polipropileno ou polietileno. Não misturar ou infudir com outros medicamentos

Não exceder as taxas de infunsão abaixo. Começar a infusão imediatamente depois que a bag atingir a temperatura ambiente (se refrigerado). A infusão deve ser completada dentro de 15 horas. Interromper a infusão se ocorrer qualquer reação grave. Se a reação não persistir pode-se continuar a infusão (ver dose de ajuste para toxicidade). Se a infusão não for completada, não guardar a porção que restou de medicamento para reutilizar. Após a infusão administrar um corticosteroide oral para todos os pacientes para reduzir o risco de reações pós infusão. Em pacientes com histórico de doença obstrutiva pulmonar, considerar o uso de um broncodilatador de curta e longa ação e inalação de corticosteroides após a infusão.

Taxa de infusão

Primeira infusão (volume: 1.000mL): Infundir até 50mL/hora na primeira hora. Se não ocorrer reações, pode-se aumentar a taxa em 50mL/hora a cada hora. (Taxa máximo: 200mL/hora).

Segunda infusão (volume: 500mL): Usar o volume de diluição de 500mL somente se não houver reações de grau 1 ou maior durante as primeiras 3 horas da primeira infusão.  Caso contrário, usar o volume de diluição de 1.000mL e as instruções da primeira infusão. Infundir até 50mL/hora para a primeira hora. Se não ocorrer reações, pode-se aumentar a taxa em 50 mL/hora a cada hora. (Taxa máximo: 200mL/hora).

Infusões subsequente (volume: 500mL): Usar uma taxa inicial modificada para infusões subsequentes somente se não houve reações de grau 1 ou maior durante uma taxa de infusão final de ≥100 mL / hora nas duas primeiras infusões. Caso contrário, seguir as instruções relacionadas a segunda infusão. Infundir até 100mL/hora até a primeira hora. Se não houver reações, pode-se aumentar a taxa em 50mL/hora a cada hora. (Taxa máxima: 200mL/hora).

ALERTA

Reações adversas

 

>10%

Sistema nervosa central: fadiga(39%), dor de cabeça( 12%)

Gastrointestinal: Náusea (27%), diarreia (16%), constipação (15%), perda de apetite (15%), vômito (14%)

Hematológico e oncológico: Linfocitopenia (72%; grau: 3: 30%; grau 4: 10%), neutropenia (60%; grade 3: 17%; grade 4: 3%), trombocitopenia (48%; grau 3: 10%; grau: 8%), anemia (45%; grade 3: 19%).

Infecção: Herpes zoster (3%)

Neuromuscular & esquelético: Dor nas costas (23%), artralgia artralgiaaltragia (17%),dor nas pernas (15%), dor no peito (12%)

Respiratório: tosse (21%), infecção do trato respiratório superior (20%), congestão nasal (17%), dispneia (15%), nasofaringe (15%), pneumonia (6% a 11%)

Diversos: Reações relatadas sobre a infusão (primeira infusão: 46% a 48%; segunda infusão 2%; infusões subsequentes: 4%), febre (3% a 21%)

 

1% a 10%

Cardiovascular: Hipertensão (10%)

Sistema nervoso central: calafrios (10%)

Infecção: Herpes zoster (3%)

Diversos: deterioração saúde física (3%)

 

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

BCG (intravesical): agente mielossupressor pode diminuir o efeito terapêutico do BCG (intravesical). Risco X: evitar combinação

Cloramfenicol(oftálmico): Pode aumentar o efeito adverso/tóxico dos agentes mielosupressores. Risco C: monitorar terapia

Clozapina: agente mielosupressor pode aumentar os efeitos adversos/tóxicos da clozapina. Especificamente o risco de neutropenia é aumentado. Risco C: monitorar terapia.

Deferiprona: agente mielosupressor pode aumentar o efeito de neutropenia do deferiprona. Risco X: evitar combinação

Dipirona: Pode aumentar os efeitos adversos/tóxicos do agente mielosupressor. Especificamente aumentar o risco de agranulocitose e pancitopenia. Risco X: evitar combinação

Promazina: Pode aumentar o efeito miolosupressor do agente mielosupressor. Risco C: monitorar terapia.

 

AJUSTE DE DOSE EM TOXICIDADE

Nota: Consulte os protocolos específicos da dexametasona, lenalidomida, bortezomibe ou pomalidomida, nas respectivas monografias, para ajustar a dose em toxidade quando forem usados em combinação com daratumumabe.

Toxidade hematológica: nenhuma redução de dose é recomendada para o medicamento daratumumabe; Um maior tempo de infusão do medicamento pode ser necessário para que haja a regeneração de neutrófilos e plaquetas.  Pode ser necessário tratamento com fatores de crescimento e/ou transfusão de plaquetas.

Reações provocadas pela infusão: Imediatamente interromper a infusão se houver alguma reação severa.Faça o cuidado clínico apropriado.

  Grau 1 ou 2 ( leve a moderado): Se os sintomas se resolverem, retornar a infusão não ultrapassando 50% da taxa que ocorreu a reação. Se outras reações não forem observadas, pode-se aumentar a taxa de infusão, de forma apropriada, até a taxa máxima de 200 mL/hora. (ver administração)

   Grau 3 ( severa): Se os sintomas se resolverem, pode-se considerar retornar a infusão não ultrapassando 50% da taxa que ocorreu a reação. Se outras reações não forem observadas, pode-se aumentar a taxa de infusão, de forma apropriada. (ver administração). Se a reação de grau 3 ocorrer novamente, seguir os passos citados acima. Se a reação de grau 3 ocorrer por uma terceira vez, descontinue a infusão, permanentemente.

Grau 4 (risco de vida): Descontinuar permanentemente.

 

AJUSTE DA DOSE NA INSUFICIÊNCIA RENAL

CrCl 15 a 89 mL/minuto: O laboratório fabricante não informa ajuste da dose em caso de paciente de com insuficiência renal. Porém, CrCl entre 15 a 89 mL/minuto não tem efeito significativo na farmacocinética do daratumumabe.

 

AJUSTE DA DOSE NA INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

Leve (bilirrubina total 1 a 1.5 vezes ULN e qualquer ALT)? ou moderado (bilirubina total 1.5 a 3 vezes ULN e qualquer ALT): o laboratório fabricante não informa o ajuste de dose para pacientes com comprometimento renal leve ou moderado. Porém esse comprometimento não tem efeito significativo na farmacocinética do daratumumabe.

Severo (bilirrubina total >3 times ULN e qualquer ALT): O laboratório fabricante não informa ajuste de dose. (Não há estudo sobre).

MONITORIZAÇÃO

Realizar exame de sangue periodiemente para averiguar a contagem de células no sangue. Verificar tipo de sengue antes de iniciar o tratamento, e verificar sinais/sintomas das reações da infusão.

 

CONDUTA NUTRICIONAL

Não  se aplica

 

 

Última atualização: 16/04/2018
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