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Antipsicóticos
CLOZAPINA

Leponex  25mg comprimido

Atenção! Contém lactose

Posologia

Adultos

Esquizofrenia resistente ao tratamento

Dose inicial: 12,5mg, VO,  uma ou duas vezes no primeiro dia, seguido de um ou dois comprimidos de 25 mg no segundo dia.

Dose máxima: 900mg/dia

Transtornos psicóticos ocorridos durante o curso da doença de Parkinson, quando o tratamento padrão não obteve resultado satisfatório

Início do tratamento: 12,5 mg, VO, uma vez ao dia,  administrada à noite. Os aumentos de dose subsequentes devem ser de 12,5 mg por vez, devendo ocorrer no máximo dois aumentos de dose em uma semana sem ultrapassar a dose de 50 mg.

Dose máxima: 100mg/dia

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

> 10%

  • Cardiovasculares: Taquicardia, hipotensão, hipertensão;
  • Sistema nervoso central: Sonolência, sedação, tontura, insônia, vertigem;
  • Gastrointestinais: Sialorréia,  ganho de peso, constipação, náusea, vômitos,  dispepsia;
  • Diversos: Febre

CONTRAINDICAÇÕES

  • Contraindicado para uso por pacientes com transtornos renais ou cardíacos graves (miocardite, por exemplo);
  • Contraindicado para uso por pacientes com hepatopatia ativa associada à náusea, anorexia ou icterícia, hepatopatia progressiva, insuficiência hepática;
  • Hipersensibilidade conhecida à clozapina ou a outros excipientes da formulação;
  • Pacientes incapazes de sofrerem hemogramas regulares;
  • Pacientes com antecedentes de granulocitopenia/agranulocitose tóxica ou idiossincrática (com exceção de granulocitopenia/agranulocitose causadas por quimioterapia prévia);
  • Transtornos hematopoiéticos;
  • Epilepsia não controlada;
  • Psicoses alcoólicas e tóxicas, intoxicação por drogas, afecções comatosas;
  • Colapso circulatório e/ou depressão do SNC de qualquer origem;
  • Transtornos renais ou cardíacos graves (miocardite, por exemplo);
  • Hepatopatia ativa associada à náusea, anorexia ou icterícia, hepatopatia progressiva, insuficiência hepática;
  • Íleo paralítico;

ADVERTÊNCIAS/PRECAUÇÕES 

  • Deve-se realizar a contagem total e diferencial de glóbulos brancos dentro de 10 dias antes de se iniciar o tratamento;
  • No caso de eosinofilia e trombocitopenia, a descontinuação é recomendada;
  • Em pacientes que sofrem de doenças cardiovasculares (doenças cardiovasculares graves são listadas em Contraindicações), a dose inicial deve ser de 12,5 mg administrada uma vez no primeiro dia, e o aumento de dose deve ser lento e com acréscimos pequenos;
  • Hipotensão ortostática, com ou sem síncope, pode ocorrer raramente durante o tratamento;
  • Miocardite e Cardiomiopatia, Taquicardia persistente em repouso, acompanhada de arritmias, falta de ar ou sinais e sintomas de falência cardíaca podem raramente ocorrer durante o primeiro mês de tratamento e muito raramente depois disso;
  • Houve relatos de pós-comercialização de infarto do miocárdio, incluindo casos fatais;
  • Como em outros antipsicóticos, recomenda-se precaução em pacientes com doença cardiovascular conhecida ou história familiar de prolongamento do intervalo QT;
  • Um aumento do risco de eventos adversos cerebrovasculares foi visto na população com demência com alguns antipsicóticos atípicos;
  • Como pode causar sedação e ganho de peso, aumentando consequentemente o risco de tromboembolismo;
  • Em raras ocasiões, hiperglicemia grave, às vezes induzindo à cetoacidose/coma hiperosmolar, tem sido relatada durante o tratamento;
  • Alterações indesejáveis nos lipídios foram observadas em pacientes tratados com antipsicóticos atípico;
  • A clozapina exerce atividade anticolinérgica que pode produzir efeitos adversos sobre o organismo. Recomenda-se supervisão cuidadosa na presença de hipertrofia prostática e glaucoma de ângulo estreito;
  • A clozapina pode produzir agranulocitose (diminuição do número das células de defesa do sangue);

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Não deve ser utilizado simultaneamente com fármacos com conhecido potencial depressor da função da medula óssea;
  • Recomenda-se cuidado especial ao se iniciar o tratamento em pacientes que estejam tomando (ou tenham tomado recentemente) um benzodiazepínico ou qualquer outro fármaco psicotrópico, pois esses pacientes podem ter maior risco de colapso circulatório que, em raros casos, pode ser grave e acompanhado de parada cardíaca ou respiratória;
  • O uso concomitante de lítio ou outros fármacos psicoativos pode aumentar o risco de desenvolvimento de síndrome neuroléptica maligna (SNM);
  • A clozapina pode potencializar os efeitos centrais do álcool, de inibidores da MAO e depressores do SNC como narcóticos, anti-histamínicos e benzodiazepínicos;
  • Dada a possibilidade de efeitos aditivos, deve-se ter cuidado ao se administrar simultaneamente fármacos com propriedades anticolinérgicas, hipotensoras ou depressoras respiratórias;
  • Por suas propriedades antialfa-adrenérgicas, clozapina pode reduzir o efeito hipertensor da norepinefrina ou de outros agentes predominantemente alfa-adrenérgicos e reverter o efeito pressor da epinefrina;
  • Administração concomitante de substâncias conhecidas por induzir as enzimas do citocromo P450 pode diminuir os níveis plasmáticos de clozapina:  carbamazepina, fenitoína e rifampicina;
  • Administração concomitante de substâncias conhecidas por inibir a atividade das enzimas do citocromo P450 pode aumentar os níveis plasmáticos de clozapina: cimetidina, eritromicina, fluvoxamina  piperazina, ciprofloxacino e contraceptivos orais;

MONITORIZAÇÃO

  • Estado mental; sinais vitais, ECG, pressão arterial; sinais e sintomas de miocardite e cardiomiopatia; peso, altura, índice de massa corporal, circunferência da cintura; eletrólitos e função hepática; história pessoal e familiar de obesidade, diabetes, dislipidemia, hipertensão ou doença cardiovascular; nível de glicose no plasma em jejum / HbA1c;  painel lipídico; alterações na menstruação, libido, desenvolvimento de galactorréia e função erétil e ejaculatória (anualmente); movimentos involuntários anormais ou sinais parkinsonianos; discinesia tardia; exame ocular; função intestinal.
  • Miocardite e cardiomiopatia: Troponina, creatinina-quinase MB, eosinófilos e proteína C-reativa periodicamente. Radiografia do tórax e imagens cardíacas, conforme apropriado. Eco-Doppler 2D em pacientes com diagnóstico de cardiomiopatia, para descartar incompetência da valva mitral.
Última atualização: 26/12/2018
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