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Diuréticos
FUROSEMIDA

Lasix 20mg injetável (ampola 2mL)​

Posologia

Adultos e adolescentes acima de 15 anos

Dose inicial: 20 a 40mg (1 a 2 ampolas), IV ou IM  

Infusão continua

Dose inicial: 20 a 40mg, IV em bolus, seguido de uma infusão continua de 10 a 40mg/hora

Dose máxima: 80 a 160mg/hora

Crianças

Edema

Dose inicial: 0,5a 1mg/kg, IV, 

Dose de manutenção: 0,25a 1mg/kg, IV

Dose máxima: 80mg/dose 

Infusão Contínua

Dose inicial: 0,1mg/kg/hora, IV.

Dose máxima: 0,4mg/kg/hora 

Insuficiência Cardíaca Sintomática (congestão)

Dose inicial: 0,5 a 1mg/kg/dose,  IV, a cada 6 a 12 horas

Dose máxima: 6mg/kg/dose

Síndrome Nefrótica, Edema

Dose inicila: 1 a 2mg/kg/dose, IV,

Dose máxima:  40mg/dose.

Neonatos

Dose Inicial: 1mg/kg, IV ou IM, podendo aumentar para máximo de 2mg/kg/dose IV

Intervalos Iniciais

Bebês prematuros: a cada 24 horas.
Bebé a termo: a cada 12 horas.
Bebê a termo com mais de 1 mês: a cada 6 a 8 horas.

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS  

  • Cardiovascular: Angiite necrosante, hipotensão ortostática, tromboflebite, vasculite;
  • Sistema nervoso central: tontura, dor de cabeça, parestesia, inquietação, vertigem;
  • Dermatológica: Pustulose exantematosa generalizada aguda, penfigoide bolhoso, eritema multiforme, dermatite esfoliativa, prurido, fotossensibilidade cutânea, erupção cutânea, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, urticária;
  • Endócrino e metabólico: glicosúria, hiperglicemia, hiperuricemia, aumento do colesterol sérico, aumento de triglicerídeos séricos;
  • Gastrintestinais: cólicas abdominais, anorexia, obstipação, diarreia, irritação gástrica, irritação da boca, náuseas, pancreatite, vómitos;
  • Geniturinário: espasmo da bexiga;
  • Hematológicas e oncológicas: Agranulocitose, anemia, anemia aplástica, eosinofilia, anemia hemolítica, leucopenia, púrpura, trombocitopenia;
  • Hepática: encefalopatia hepática, icterícia colestática intra-hepática, aumento das enzimas hepáticas
  • Hipersensibilidade: Anafilaxia, reação anafilactóide, choque anafilático;
  • Imunológico: síndrome de DRESS;
  • Local: Dor no local da injeção (após injeção IM);
  • Neuromuscular e esquelético: espasmo muscular, fraqueza;
  • Oftálmica: visão turva, xantopsia;
  • Otite: surdez, zumbido.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Não é recomendado o uso concomitante de furosemida e hidrato de cloral pois pode ocorrer sensação de calor, perspiração, agitação, náusea, aumento da pressão arterial e taquicardia;
  • A furosemida pode potencializar a ototoxicidade de antibióticos aminoglicosídicos e de outros fármacos ototóxicos;
  • existe risco de ototoxicidade quando da administração concomitante de cisplatina e furosemida;
  • A furosemida diminui a excreção de sais de lítio e pode causar aumento dos níveis séricos de lítio, resultando em aumento do risco de toxicidade do lítio;
  • Pacientes que estão recebendo diuréticos podem sofrer hipotensão severa e deterioração da função renal, incluindo casos de insuficiência renal, especialmente quando um inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II é administrado pela primeira vez ou tem sua dose aumentada pela primeira vez;
  • Altas doses de furosemida podem inibir a ligação de hormônios tiroidianos às proteínas carreadoras/ transportadoras e, assim, levar a um aumento transitório inicial de hormônio tiroidiano livre, seguido de uma redução geral nos níveis de hormônio tiroidiano total;
  • Agentes anti-inflamatórios não esteroidais (incluindo ácido acetilsalicílico) podem atenuar a ação da furosemida e sua administração concomitante pode causar insuficiência renal aguda no caso de hipovolemia ou desidratação pré-existente;
  • Pode ocorrer diminuição do efeito da furosemida após administração concomitante de fenitoína;
  • O uso concomitante de furosemida com corticosteroides, carbenoxolona, alcaçuz em grandes quantidades e o uso prolongado de laxantes, pode aumentar o risco de desenvolvimento de hipopotassemia;
  • Preparações de digitálicos e medicamentos que induzem a síndrome de prolongamento do intervalo QT: algumas alterações eletrolíticas (por exemplo, hipopotassemia, hipomagnesemia) podem aumentar a toxicidade destes fármacos;
  • Probenecida, metotrexato e outros fármacos que, assim como a furosemida, são secretados significativamente por via tubular renal, podem reduzir o efeito da furosemida;
  • Antidiabéticos e medicamentos hipertensores simpatomiméticos (ex: epinefrina, norepinefrina): os efeitos destes fármacos podem ser reduzidos quando administrados com furosemida;
  • Teofilina ou relaxantes musculares do tipo curare: os efeitos destes fármacos podem aumentar quando administrados com furosemida.;
  • Cefalosporinas: insuficiência renal pode se desenvolver em pacientes recebendo simultaneamente tratamento com furosemida e altas doses de certas cefalosporinas;
  • O uso concomitante de ciclosporina A e furosemida está associado com aumento do risco de artrite gotosa subsequente à hiperuricemia induzida por furosemida e à insuficiência da ciclosporina na excreção renal de urato;

CONTRAINDICAÇÃO

  • Insuficiência renal com anúria;
  • Pré-coma e coma associado à encefalopatia hepática;
  • Hipopotassemia severa; 
  • Hiponatremia severa;
  • Hipovolemia (com ou sem hipotensão) ou desidratação;
  • Hipersensibilidade à furosemida, às sulfonamidas ou a qualquer componente da fórmula.;
  • Este medicamento é contraindicado para uso por lactantes.

PRECAUÇÕES/ADVERTENCIAS

  • Durante tratamento com furosemida é geralmente recomendada a monitorização regular dos níveis de sódio;
  • Existe a possibilidade de agravar ou iniciar manifestação de lúpus eritematoso sistêmico;
  • A furosemida atravessa a barreira placentária. Portanto, não deve ser administrada durante a gravidez a menos que estritamente indicada e por curtos períodos de tempo;
  • O monitoramento cuidadoso é particularmente necessário em pacientes com:
  • - hipotensão;
  • - indesejável diminuição pronunciada na pressão arterial constituir-se-ia em um risco especial (ex.: estenoses significantes de artérias coronárias ou de vasos cerebrais);
  • - diabetes mellitus latente ou manifesta;
  • - gota ou hiperuricemia assintomática (controle regular do ácido úrico);
  • - síndrome hepatorenal, isto é, comprometimento da função renal associado com doença hepática severa;
  • - hipoproteinemia, ex.: associada à síndrome nefrótica (o efeito da furosemida pode ser atenuado e sua ototoxicidade potencializada). É recomendada a titulação cuidadosa das doses da furosemida
  • Pacientes hipersensíveis a antibióticos do tipo sulfonamidas ou sulfonilureias podem apresentar sensibilidade cruzada com o medicamento;
  • Este medicamento pode causar doping.

MONITORIZAÇÃO

  • Peso diário; pressão sanguínea, ortostase; eletrólitos séricos, função renal; monitorar a audição com altas doses ou administração IV rápida
Última atualização: 22/05/2018
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