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Antineoplásico/ Imunomodulador
CARBOPLATINA

Platamine 50mg (frasco ampola 5mL)

Platamine 150mg (frasco ampola 15mL)

Fauldcarbo 50mg (frasco ampola 5mL)

Fauldcarbo 150mg (frasco ampola 15mL)

Fauldcarbo 450mg (frasco ampola 45mL)  

Posologia

Consultar os protocolos individuais por doença

POTENCIAL EMETOGÊNICO

  • Moderado (30 - 90%)

PRÉ-MEDICAÇÃO

  • D1: Ondansetrona 8 - 16 mg (máx. 32 mg/dia), IV, ou 16 – 24 mg , VO, ou palonosetrona 0,25 mg, IV, ou granisetrona 2 mg, VO ou 0,01 mg/kg (máx. 1mg), IV e dexametasona 12 mg, IV.
  • D2 e D3: Ondansentrona ou granisetrona (idem Posologia D1) ou dexametasona 8 mg, VO.
  • Opcional: aprepitanto 125 mg, VO, no D1 e 80 mg, VO no D2 e D3. Lorazepam 0,5 - 2 mg, VO, a cada 4 ou 6 horas, s/n, D1 a D4. Omeprazol ou ranitidina, VO.

PREPARO/ADMINISTRAÇÃO

Platamine:

  • Diluição: Com volumes suficientes de SG 5% ou SF até concentração de 1 – 2 mg/mL.
  • Estabilidade: Após diluição é de 24 horas TA.

Fauldcarbo:

  • Diluição: Com volumes suficientes de SG 5% ou SF até concentração de 1 – 2 mg/mL.
  • Estabilidade: Após diluição é de 24 horas TA ou SR.
  • Fotossensível (independente do tempo de infusão).

Tempo de Infusão:

  • Administrar ao longo de 15 minutos até 24 horas. Também pode ser administrada por via IP. Quando administrados em infusões sequenciais, derivados do teixo (docetaxel, paclitaxel) devem ser administrados antes dos derivados da platina para limitar a mielossupressão e aumentar a eficácia.
  • Não se devem utilizar agulhas ou equipos contendo partes de alumínio que possam estar em contato com a carboplatina na sua preparação e administração, pois pode levar à formação de precipitado e/ou perda de potência.

POTENCIAL VESICANTE/IRRITANTE

  • Pode ser irritante
Ajuste Renal

​Nota: A determinação da dose com a fórmula de Calvert utiliza a TFG e, por essa razão, ajusta de modo inerente para a disfunção renal.

Pacientes com clearance de creatinia <60 mL/min devem ter as doses de carboplatina reduzidas:

  • Clcr de referência de 41 - 59 mL/min: iniciar com 250 mg/m² e ajustar as doses subsequentes baseando-se na toxicidade da medula óssea.
  • Clcr de referência de 16 - 40 mL/min: iniciar com 200 mg/m² e ajustar as doses subsequentes baseando-se na toxicidade da medula óssea.
  • Clcr de referência ≤ 15 mL/min: não há diretivas disponíveis.

Todas as recomendações de dosagem acima se aplicam ao ciclo inicial do tratamento. As dosagens subsequentes devem ser ajustadas de acordo com a tolerância do paciente e com o nível de mielodepressão aceitável.

Alerta

SINÔNIMOS

  • CBDCA

INDICAÇÕES

  • Tratamento de câncer de pulmão, cabeça e pescoço, endométrio, esôfago, bexiga, mama, cervical, tumores do SNC, tumores de células germinativas, sarcoma osteogênico e terapia de dose alta com suporte de célula-tronco ou medula óssea.

REAÇÕES ADVERSAS

> 10%

  • Endócrinas e metabólicas: hiponatremia, hipomagnesemia, hipocalcemia, hipocalemia;
  • Gastrointestinais: vômito, dor abdominal, náusea;
  • Hematológicas: anemia, leucopenia, neutropenia, trombocitopenia, mielossupressão (relacionada e limitadora da dose; nadir em aproximadamente 21 dias; recuperação em aproximadamente 28 dias);
  • Hepáticas: aumento da fosfatase alcalina, aumento de AST;
  • Neuromusculares e esqueléticas: fraqueza;
  • Renais: aumento de BUN, redução do clearance da creatinina;
  • SNC: dor.

1 a 10%

  • Auditivas: ototoxicidade;
  • Dermatológicas: alopecia;
  • Gastrointestinais: diarreia, constipação, disgeusia, estomatite ou mucosite;
  • Hematológicas: complicações hemorrágicas;
  • Hepáticas: aumento de bilirrubinas;
  • Locais: dor no local da injeção;
  • Neuromusculares e esqueléticas: neuropatia periférica;
  • Oculares: distúrbios visuais;
  • Renais: aumento da creatinina;
  • SNC: neurotoxicidade;
  • Miscelânea: infecção, hipersensibilidade.

< 1% (limitadas a reações importantes ou potencialmente letais)

  • Anafilaxia, anorexia, AVC, broncoespasmo, embolia, eritema, febre, hipertensão arterial, hipotensão arterial, insuficiência cardíaca, mal-estar, necrose (associada ao extravasamento), nefrotoxicidade, neurotoxicidade, perda de visão, processos malignos secundários, prurido, rash cutâneo, síndrome hemolítico-urêmica, urticária.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • A carboplatina pode aumentar os níveis e efeitos de derivados do teixo, leflunomida, natalizumabe, topotecana e vacinas (vírus vivos). Os níveis e efeitos da carboplatina podem ser aumentados por aminoglicosídeos e trastuzumabe.
  • A carboplatina pode reduzir os níveis e efeitos de vacinas (BCG, vírus inativados e vírus vivos). Os níveis e efeitos da carboplatina podem ser reduzidos por equinácea. Evitar uso de cimicífuga e angélica chinesa em tumores dependentes de estrogênios.
  • Não é recomendável o uso de carboplatina com outros compostos nefrotóxicos.

MONITORIZAÇÃO

  • Hemograma (com contagem diferencial e contagem plaquetária), eletrólitos séricos, clearance da creatinina, provas da função hepática, BUN, creatinina.

CONDUTA NUTRICIONAL

  • Náuseas e vômitos: evitar consumir líquidos durante as refeições; não ficar próximo da área do preparo de alimentos; preferir alimentos gelados e/ou em temperatura ambiente e de fácil digestão; ingerir líquidos em pequena quantidade, várias vezes por dia (atenção à hidratação).
  • Neutropenia: redobrar a atenção à higienização e no preparo dos alimentos para evitar infecções; lavar frutas e hortaliças em água corrente e colocá-las em imersão em solução desinfetante com hipoclorito; evitar alimentos mal cozidos ou mal passados. Em alguns casos será necessário restringir alimentos crus (consultar seu médico e/ou nutricionista).
  • Anemia: aumentar o consumo de alimentos de origem animal, fontes de ferro como: carnes bovinas, aves, peixes e fígado de boi ou de galinha. Ingerir também alimentos vegetais, fontes de ferro como: leguminosas, frutas secas, vegetais de cor verde escuro. Evitar consumir, ao mesmo momento, outros alimentos que prejudiquem a absorção de ferro, como por exemplo: chá preto, café, farelo de trigo, chocolate e alimentos ricos em cálcio (leite e derivados). Consumir alimentos ricos em vitamina C (laranja, limão, abacaxi, acerola e kiwi) pois auxiliam na absorção do ferro de alimentos de origem vegetal.
Última atualização: 04/10/2016
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