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Antineoplásico/ Imunomodulador
RITUXIMABE

​Mabthera 100mg injetavel (frasco ampola 10mL)

Mabthera 500mg injetável (frasco ampola 50mL)​

Posologia

Consultar os protocolos individuais por doença

POTENCIAL EMETOGÊNICO

  • Mínimo (< 10 %)

POTENCIAL ANAFILÁTICO

  • Alto

PRÉ-MEDICAÇÃO

Pode ser incorporado ao esquema de Baixo Potencial, se necessário:

  • Dexametasona 8 a 12 mg, VO ou IV, em cada dia do ciclo ou metoclopramida 10 - 20 mg, VO ou IV, a cada 6 horas.
  • Opcional: lorazepam 0,5 - 2 mg, VO, a cada 4 ou 6 horas, s/n, D1 a D4 e omeprazol ou ranitidina.
  • Monitorizar reações distônicas; usar difenidramina 25 - 50 mg, VO ou IV, a cada 4 - 6 horas para reações distônicas.
  • Difenidramina 50 mg, IV.
  • Hidrocortisona 100 - 200 mg ou dexametasona 8 - 12 mg, IV ou VO.
  • Paracetamol 750 mg, VO.

PREPARO/ADMINISTRAÇÃO

  • Diluição: Diluir para uma concentração de 1 - 4 mg/mL de SF ou SG 5%.
  • Estabilidade: Após diluição é de 12 horas, TA ou 24 horas 2 a 8ºC.
  • Tempo de infusão: Não administrar sob forma de injeção ou bôlus IV. Iniciar a primeira infusão com 50 mg/hora, posteriormente a velocidade poderá ser aumentada em 50 mg/hora a cada 30 minutos até o máximo de 400 mg/hora. Para as infusões subsequentes, iniciar com 100 mg/hora e aumentada com incrementos de 100 mg/hora, a intervalo de 30 minutos até um máximo de 400 mg/hora.
  • Nota: se ocorrer reação, reduzir a taxa ou suspender a infusão. Se a reação diminuir, reiniciá-la com metade da taxa anterior.

POTENCIAL VESICANTE/IRRITANTE

  • Não consta.
Ajuste Renal
  • ​Não se aplica
Alerta

SINÔNIMOS

  • Anticorpo monoclonal anti CD-20

INDICAÇÕES

  • Linfoma não-Hodgkin de células B, baixo grau ou folicular, CD 20 positivo; linfoma não-Hodgkin difuso de grandes células B, folicular, CD 20 positivo; lifoma não-Hodgkin de células B, folicular, CD 20 positivo; linfoma folicular; artrite reumatoide.

REAÇÕES ADVERSAS

> 10%

  • SNC: febre, calafrios, cefaleia, dor;
  • Dermatológicas: rash cutâneo, prurido, angioedema;
  • Gastrointestinais: náusea, dor abdominal;
  • Hematológicas: citopenia, linfopenia, leucopenia, neutropenia, trombocitopenia;
  • Neuromusculares e esqueléticas: fraqueza;
  • Respiratórias: tosse, rinite;
  • Miscelânea: reações leves a moderadas relacionadas à infusão (linfoma, primeira dose: é reduzida com as infusões subsequentes; podem incluir angioedema, broncoespasmo, calafrios, cefaleia, febre, hipertensão ou hipotensão arterial, mialgia, náusea, prurido, rash cutâneo, rigidez, tontura, urticária e vômito, as reações relatadas são menores em artrite reumatoide - primeira infusão).
  • Infecção bacteriana, viral e fungica, sudorese noturna.

1 a 10%

  • Cardiovasculares: hipotensão arterial, edema periférico, hipertensão arterial, rubor, edema;
  • Endócrinas e metabólicas: hiperglicemia, hipoglicemia, hipercolesterolemia;
  • Gastrointestinais: diarreia, vômito, dispepsia, anorexia, perda de peso;
  • Hematológicas: anemia;
  • Locais: dor no local da injeção;
  • Oculares: conjuntivite, distúrbios da lacrimação;
  • SNC: tontura, ansiedade, agitação, depressão, hipoestesia, insônia, mal-estar, nervosismo, neurite, sonolência, vertigem, enxaqueca (artrite reumatoide);
  • Dermatológico: urticária;
  • Neuromusculares e esqueléticas: dorsalgia ou lombalgia, mialgia, atralgia, parestesia, artrite, hipercinesia, hipertonia, neuropatia;
  • Respiratórias: irritação da orofaringe, broncoespasmo, dispneia, infecção das vias aéreas superiores (artrite reumatoide), sinusite;
  • Miscelânea: aumento da desidrogenase lática.

Relato pós comercialização e/ou relato de caso

  • Anemia aplástica, anemia aplástica pura, anemia hemolítica, angina, arritmia, arritmias supraventriculares, bronquiolite obliterante, choque cardiogênico, dermatite liquenoide, dermatite vesículo-bolhosa, doença do soro, fibrilação ventricular, hepatite, hipoplasia da medula óssea, hipóxia, infarto do miocárdio, insufi ciência cardíaca, insuficiência hepática, insuficiência renal aguda (associada à síndrome da lise tumoral), necrólise epidérmica tóxica, neurite óptica, neutropenia (início tardio, obstrução intestinal, ocorrendo mais de 40 dias após a última dose), pancitopenia, pênfigo paraneoplásico (incomum), perfuração GI, pleurite, pneumonia, pneumonite intersticial, reação anafilactoide ou anafilaxia, reações infusionais fatais, reativação da hepatite B, SARA, síndrome de hiperviscosidade (em pacientes com macroglobulinemia de Waldenstrom), reativação viral (inclui o vírus JC, citomegalovírus, vírus de herpes simples, parvovírus B 19, vírus varicela zoster, vírus do Nilo Ocidental e hepatite C), síndrome de Stevens-Johnson, síndrome similar ao lúpus, taquicardia ventricular, toxicidade renal, urticária, uveíte, vasculite com rash cutâneo, vasculite sistêmica.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Evitar o uso concomitante do rituximabe com certolizumabe pegol, natalizumabe, vacinas (vivos).
  • Rituximabe pode aumentar os níveis/efeitos do certulizumabe pegol, agentes hipoglicemiantes, lefl unomida, natalizumabe, vacinas (vivos).
  • Os níveis/efeitos do rituximabe podem ser aumentados por abciximabe, antihipertensivos, fitoterápicos (propriedades hipoglicêmicas), trastuzumabe.
  • Rituximabe pode reduzir os níveis/efeitos das vacinas (inativadas/vivos).
  • Os níveis/efeitos do rituximabe podem ser reduzidos por equinácea.
  • Evitar hipoglicêmicos herbais, como alfafa, babosa, mirtilo, melão amargo, bardana, aipo, damiana, feno grego, garcinia, alho, gengibre, ginseng americano, gymnema, marshmallow, urtiga.

MONITORIZAÇÃO

  • Hemograma com contagem diferencial e contagem de plaquetas, células CD20 mais periféricas; títulos de anticorpos anti-HAMA/antiHACA (níveis altos podem aumentar o risco de reações alérgicas); função renal, equilíbrio hídrico; sinais vitais, monitorização de reações à infusão e cardíaca durante e após a infusão em pacientes com artrite reumatoide, cardiopatia preexistente ou se ocorrerem arritmias durante ou após infusões subsequentes.
  • Antes do início da terapia com rituximabe, fazer a triagem de hepatite B em indivíduos de alto risco (recomendação da NCCN). Em portadores e pacientes com evidências de recuperação de hepatite B prévia, deve ser realizada a monitorização atenta de sinais clínicos e laboratoriais de infecção pelo vírus da hepatite B durante a terapia, e por até 1 ano após o término do tratamento.
  • Deve ser feita a triagem de pacientes de alto risco para a hepatite C (recomendação da NCCN).
  • Pacientes com queixas de dor abdominal, especialmente no início do tratamento, devem ser imediatamente submetidos a uma avaliação clínica completa e, caso necessário, o tratamento adequado deve ser instituído. Sinais ou sintomas de lucoencefalopatia multifocal progressiva (défi cits neurológicos focais, os quais podem se manifestar como hemiparesia, defeitos do campo visual, déficit cognitivo, afasia, ataxia, e/ou defeitos de nervos cranianos).

CONDUTA NUTRICIONAL

  • Náuseas e vômitos: evitar consumir líquidos durante as refeições; não ficar próximo da área do preparo de alimentos; preferir alimentos gelados e/ ou em temperatura ambiente e de fácil digestão; ingerir líquidos em pequena quantidade, várias vezes por dia (atenção à hidratação).
  • Diarreia: evitar consumir leites e derivados, frutas e sucos de frutas laxativas, alimentos que contenham grãos ou farinhas integrais, leguminosas e verduras (como: brócolis, couve-flor, couve, alface). Estimular a ingestão de líquidos para evitar a desidratação.
  • Anorexia: ingerir alimentos conforme aceitação, em pequenas quantidades (2/2 horas ou 3/3 horas); fracionar as refeições em 4 a 6 vezes ao dia. Elaborar preparações coloridas e variadas, e incluir novos alimentos no cardápio. Consumir alimentos calóricos e, se necessário, utilizar complemento nutricional hipercalórico e hiperprotéico.
  • Neutropenia: redobrar a atenção à higienização e no preparo dos alimentos para evitar infecções; lavar frutas e hortaliças em água corrente e colocá-las em imersão em solução desinfetante com hipoclorito; evitar alimentos mal cozidos ou mal passados. Em alguns casos será necessário restringir alimentos crus (consultar seu médico e/ou nutricionista).
  • Anemia: aumentar o consumo de alimentos de origem animal, fontes de ferro como: carnes bovinas, aves, peixes e fígado de boi ou de galinha. Ingerir também alimentos vegetais, fontes de ferro como: leguminosas, frutas secas, vegetais de cor verde escuro. Evitar consumir, ao mesmo momento, outros alimentos que prejudiquem a absorção de ferro, como por exemplo: chá preto, café, farelo de trigo, chocolate e alimentos ricos em cálcio (leite e derivados). Consumir alimentos ricos em vitamina C (laranja, limão, abacaxi, acerola e kiwi) pois auxiliam na absorção do ferro de alimentos de origem vegetal.
Última atualização: 01/11/2016
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