Você está em: Manual Farmacêutico
Quero buscar por:
Digite a palavra:


OU

Selecione no índice alfabético:

Filtro por - Tipo: > Busca:

Filtro por - Tipo: > Busca:

Filtro por - Tipo: > Busca:


Nenhum resultado encontrado
Repositor e solução hidroeletrolítica
CLORETO DE POTÁSSIO

Ionclor 6% (60mg/mL) xarope (0,8mEq/mL) frasco de 150mL

Posologia

​Adultos

Tratamento

Dose usual: 25mL (20mEq), VO,  administradas 2 a 5 vezes ao dia,  totalizando doses diárias de 40 a 100mEq/dia

Dose máxima por dose: 50mL/dose (40 mEq/dose).

Dose máxima diária: 250mL (200 mEq)

Profilaxia

Dose usual: 25mL/dia (20mEq), VO

*com base nos níveis séricos de potássio


Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

  • Náuseas, vômitos, diarreia, flatulência, dor ou desconforto abdominal, 
  • Hiperpotassemia e obstrução, 
  • Hemorragia, ulceração ou perfuração gastrointestinal 
  • Rash cutâneo (erupções/vermelhidão na pele).

CONTRAINDICAÇÕES 

  • Pacientes alérgicos a qualquer um dos componentes de sua formulação;
  • Pacientes que apresentam hipercalemia;
  • Paciente com úlcera gástrica;.
  • Pacientes digitalizados com bloqueio cardíaco grave ou completo;
  • Pacientes com adinamia episódica hereditária ou ainda, na desidratação aguda;
  • Na insuficiência renal insuficiência renal grave com oligúria, anúria ou azotemia e na doença de Addison não tratada;
  • Pacientes com uso de diuréticos poupadores de potássio;
  • Na insuficiência renal aguda, a administração de potássio deve ser realizada ao nível mais baixo possível;
  • Este medicamento é contraindicado para crianças.

ADVERTENCIAS/PRECAUÇÕES

  • ​O tratamento da depleção de potássio, particularmente na presença de doença cardíaca, doença renal ou acidose requer atenção cuidadosa para o equilíbrio ácido-base, volume, eletrólitos, incluindo magnésio, sódio, cloreto, fosfato e cálcio, eletrocardiogramas e estado clínico do paciente;
  • Necessário monitorar o potássio sérico e ajustar as doses se necessário;
  • Em paciente com úlcera gástrica, caso o uso do medicamento não possa ser evitado, sua administração deve ser controlada;
  • Em pacientes com comprometimento renal e/ou que usam medicamento, tais como os inibidores da enzima conversora de angiotensina e bloqueadores do receptor da angiotensina, podem apresentar um maior risco de efeitos adversos, pois podem aumentar a concentração sérica de potássio.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • O uso concomitante com quinidina  pode intensificar os efeitos antiarrítmicos da quinidina;
  • Os adrenocorticoides podem diminuir seus efeitos;
  • Anticolinérgicos ou fármacos com atividade anticolinérgica podem aumentar a gravidade das lesões gastrintestinais produzidas apenas pelo cloreto de potássio. Os anti-inflamatórios não-esteroides podem aumentar o risco de efeitos colaterais gastrintestinais e causar hiperpotassemia;
  • Sais de cálcio por via parenteral, podem precipitar arritmias cardíacas;
  •  A ciclosporina pode causar hiperpotassemia devido ao hipoaldosterismo;
  • A heparina aumenta o risco de hemorragia gastrintestinal;
  • O uso crônico ou abusivo de laxantes pode reduzir as concentrações séricas de potássio;
  • Resinas de troca iônica podem causar retenção de fluído devido ao aumento de ingestão de sódio. Substitutos de sal ou inibidores da ECA (por exemplo: captopril, enalapril e lisinopril) podem causar hiperpotassemia;
  • Transfusões sanguíneas, diuréticos poupadores de potássio, leite com baixo teor salino e outros fármacos contendo potássio promovem acúmulo de potássio com possível hiperpotassemia resultante, sobretudo em pacientes com insuficiência renal;
  • O cloreto de potássio interage com a insulina, aumentando o seu efeito hipoglicemiante causando cefaleia, tontura, sonolência, náuseas, aumento no apetite, sudorese, palpitações, tremores e fraqueza;
  • Diuréticos poupadores de potássio: o uso de diuréticos poupadores de potássio pode produzir hiperpotassemia grave;
  • Inibidores da enzima conversora da angiotensina: o uso com inibidores da enzima conversora da angiotensina promove a retenção de potássio pela inibição da produção de aldosterona;
  • Os suplementos de potássio devem ser administrados aos pacientes que recebem inibidores da enzima conversora de angiotensina somente quando houver cuidadoso monitoramento. Bloqueadores do receptor da angiotensina: o uso com bloqueadores de receptores de angiotensina (ARBs) promove retenção de potássio pela inibição da produção da aldosterona;
  • Os suplementos de potássio devem ser administrados a pacientes que recebem ARBs apenas com cuidadoso monitoramento;
  • Não é recomendável o uso simultâneo com glicosídeos digitálicos.

MONITORIZAÇÃO

  • Determinações periódicas séricas de potássio são recomendadas durante a suplementação de potássio a longo prazo;
  • Monitorar equilíbrio ácido-base, a outros níveis de eletrólitos séricos (por exemplo, magnésio) 
  • ECG. 
Última atualização: 29/06/2019
© Todos os direitos reservados