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Anti-inflamatório hormonal
DEXAMETASONA

Decadron 0,1mg/mL elixir Atenção! contém 3,9 % de álcool (etanol)

Decadron 0,5mg comprimido - Atenção contém lactose

Decadron 4 mg comprimido - Atenção contém lactose

Posologia

​Adultos:

Dose usual: 4 a 20mg/dia, VO, uma vez ao dia, dependendo da doença que esta sendo tratada. 

Dose maxima: 40mg/dia

Crianças:

Dose usual: 0,02 a 0,3mg/kg/dia, VO, divididas em 3 a 4 doses. 

Dose maxima: 12mg/kg/dia

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS: SÉRIAS:

  • Cardiovasculares: Miocardiopatia, ruptura do ventrículo devido a infarto agudo do miocardio. 
  • Metabolico endócrino: Hiperglicemia, hipocalemia
  • Gastrointestinal: Pancreatite
  • Imunologico: Aumento de infecção, doenças infecciosas
  • Musculoesquelético: Osteoporose
  • Oftalmologia: Hemorragia conjuntival (edema macular diabético, 23%; oclusão e uveíte da veia retiniana, 22%), glaucoma, ceratite, catarata, lesão retiniana.

ORIENTAÇÕES: em mulheres grávidas pode causar retardamento do crescimento uterino.

CONTRAINDICAÇÕES

Infecção viral fúngica sistêmicas, hipersensibilidade a sulfitos ou a qualquer outro componente do medicamento e administração de vacinas de vírus vivo.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES:

Usar com cautela em pacientes com insuficiência cardiaca congestiva e potencial de ruptura da parede livre do ventricula esquerdo apos um infarto recente do miocárdio.

Uso concomitante vom vacinas atenuadas vivas ou vivas combinadas com doses imunossupressoras de dexametasona nao são recomendadas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: é contraindicado o uso concomitante com vacina contra rotavírus vivo.

MONITORIZAÇÃO: (terapia sistêmica) pressão arterial, eletrólitos séricos, glicemia, estado mental. Exame oftalmológico (com terapia prolongada); Ensaio de supressão do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA); periodicamente em pacientes que usam a medicação durante a terapia prolongada.

Última atualização: 24/12/2025
Anti-inflamatório hormonal
DEXAMETASONA

Decadron 2mg/mL injetável (ampola 1mL)

Decadron 4mg/mL injetável (ampola 2,5mL)

Posologia

Adultos:

Dose usual: 0,5 a 20mg/dia, IM ou EV, 1 a 4x/dia.

Choque

     Dose usual: 2 a 6 mg/kg de peso corpóreo, EV, dose única. Pode repetir após 2 a 6 horas, se o choque persistir

Edema cerebral

     Dose usual: inicialmente 10 mg IM, seguidos de 4 mg IM 6/6h, até cederem os sintomas do edema cerebral.

AVC agudo (exceto hemorragia intracerebral)

     Dose usual: inicialmente 10 mg EV, seguidos de 4 mg IM 6/6h, durante 10 dias. Nos 7 dias subsequentes, as doses devem ser gradualmente ajustadas até chegar a zero.

Síndrome da angústia respiratória do recém-nascido (profilaxia pré-natal)

     Dose usual: 5 mg IM na mãe 12/12h até o total de quatro doses. A administração deve ser iniciada de preferência entre 24 horas a sete dias antes da data estimada do parto.

Crianças:

     Dose usual: 0,08 a 0,3mg/kg/dia, EV, fracionados em 2 a 4 administrações.

Neonatos:

Extubação:

     Dose usual: 0,1 a 0,25mg/kg/dose, cada 6h, SN para edema VAS. Iniciar 24h antes da extubação e continuar com 3 a 4 doses pós-extubação.

     Dose máxima: 1mg/kg/dia

Displasia broncopulmonar:

     Dose usual: 0,6mg/kg/dia, fracionados a cada 12h, por 3 dias, então 0,2mg/kg/dia fracionados a cada 12h, por 3 dias. Diminuir a dose em 0,1mg/kg/dia, a cada 72h, até alcançar 0,1mg/kg/dia. Então administrar em dias alternados por 1 semana e descontinuar. Todas as doses são administradas IV, a cada 12h.

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

  • Retenção de líquidos;
  • Insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis;
  • Fraqueza muscular;
  • Úlcera péptica com eventual perfuração e hemorragia;
  • Pancreatite;
  • Retardo na cicatrização de feridas;
  • Formigamento;
  • Mormente na área perineal (após injeção intravenosa);
  • Convulsões;
  • Irregularidades menstruais;
  • Aumento da pressão intraocular.

CONTRA-INDICAÇÕES

  • Infecções fúngicas sistêmicas;
  • Hipersensibilidade a sulfitos ou qualquer outro componente desta medicação;
  • Administração de vacina de vírus vivo.

ADVERTÊNCIAS/PRECAUÇÕES

  • Sulfito da composição pode provocar reações alérgicas e asmáticas;
  • Pode exacerbar as infecções fúngicas sistêmicas;
  • Todos os corticosteroides aumentam a excreção de cálcio;
  • Pode resultar em insuficiência adrenocortical secundária induzida por drogas;
  • Terapia prolongada pode resultar em febre, mialgia, artralgia e mal-estar;
  • O uso na tuberculose ativa deve restringir-se aos casos de doença fulminante ou disseminada;
  • Usar com cautela na colite ulcerativa inespecífica, se houver probabilidade de perfuração, abcessos, diverticulite, úlcera péptica ativa, insuficiência renal, hipertensão, osteoporose e miastenia gravis;
  • Nos pacientes com hipotireoidismo e nos cirróticos há maior efeito dos corticosteroides;
  • Na malária cerebral, está associado com o prolongamento do coma e com a maior incidência de pneumonia e hemorragia gastrintestinal;
  • Podem ativar amebíase latente ou estrongiloidíase ou exacerbar a moléstia ativa;
  • O uso prolongado pode produzir catarata subcapsular posterior, glaucoma com possível lesão do nervo óptico e estimular infecções oculares secundárias de fungos ou vírus;
  • Usar com cuidado em pacientes com herpes simples oftálmico devido à possibilidade de perfuração corneana;
  • Não devem ser injetados em articulações instáveis. 

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Aldesleucina com redução da eficácia antitumor;
  • Bupropiona com redução do limiar de convulsão;
  • Darunavir, dasatinibe, etaverina, fosamprenavir, imatinibe, nilotinibe, praziquantel, quetiapina com redução das concentrações plasmáticas do outro medicamento;
  • Vacina de rotavírus vivo com aumento do risco de infecção pelo microrganismo da vacina;
  • Talidomida com aumento do risco de desenvolver necrólise epidermoide bolhosa;
  • Femprocumona e varfarina com aumento do risco de sangramento e/ou redução do efeito do outro medicamento;
  • Ciprofloxacino e levofloxacino com aumento do risco de ruptura de tendão;
  • Anfotericina B lipossomal com aumento do risco de hipocalemia;
  • Amprenavir, caspofungina e sorafenibe com redução das concentrações plasmáticas do outro medicamento;
  • Vacinas com vírus vivo com resposta imunológica inadequada;
  • Aprepitanto e fosaprepitanto com aumento da exposição sistêmica à dexametasona;
  • AAS com aumento do risco de ulceração gastrintestinal e concentrações séricas de aspirina subterapêuticas.

MONITORIZAÇÃO

  • Pressão arterial;
  • Eletrólitos séricos;
  • Glicemia;
  • Estado mental;
  • Exame oftalmológico (com terapia prolongada).
Última atualização: 08/07/2024
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