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Anticonvulsivante
FENITOÍNA

Hidantal 100mg comprimido

Posologia

Adultos

Crises convulsivas durante ou após neurocirurgia, crises tônico-clônicas generalizadas e crise parcial complexa (lobo psicomotor e temporal):

Dose inicial: 100mg, VO, 3 vezes ao dia.
Dose de manutenção: 300 a 400mg, VO, ao dia
Dose máxima: 600mg/dia

Crianças e Adolescentes

Crises convulsivas durante ou após neurocirurgia, crises tônico-clônicas generalizadas e crise parcial complexa (lobo psicomotor e temporal):

Dose usual: 5 a 10mg/kg/dia, VO, fracionados em 2 ou 3 administrações.

Dose de manutenção: 4 a 8mg/kg/dia, VO.

Dose máxima: 300mg/dia

Neonatos

Convulsão

Dose de manutenção inicial: 5mg/kg/dia, VO, fracionados em 2 administrações.

Dose manutenção usual: 4 a 8mg/kg/dia, VO, fracionados em 2 ou 3 administrações.

Alerta

​ORIENTAÇÕES

Níveis terapêuticos usualmente estão entre 10 a 20mcg/mL.

REAÇÕES ADVERSAS

Comum

  • Dermatológico: erupção cutânea;
  • Gastrointestinal: constipação, aumento gengival, náusea, vômito;
  • Neurológico: ataxia, falta de coordenação motora, nistagmo, fala arrastada;

Sérias

  • Cardiovascular: parada cardíaca;
  • Dermatológicas: dermatoses bolhosas, eritrodermia, pustulose exantemática generalizada aguda, erupção purpúrica, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica;
  • Hematológico: agranulocitose, transtorno granulocitopênico, leucopenia, mielossupressão, pancitopenia, trombocitopenia;
  • Hepática: hepatotoxicidade, lesão hepática e hepatite tóxica;
  • Imunológico: anafilaxia, angioedema, síndrome de hipersensibilidade, reação a drogas com eosinofilia, lúpus eritematoso sistêmico;
  • Psiquiátrica: pensamentos suicidas.
  • Renal: nefrotoxicidade.

PRECAUÇÕES/ADVERTÊNCIAS

  • Os fármacos antiepilépticos não devem ser abruptamente descontinuados;
  • Deve ser utilizado com cautela em pacientes com hipotensão, insuficiência cardíaca ou infarto do miocárdio;
  • Pacientes com história de doença renal e hepática não devem receber doses orais de fenitoína;
  • Reações cutâneas como síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica;
  • Pacientes com insuficiência hepática, idosos, ou aqueles que estão gravemente doentes podem demonstrar sinais precoces de toxicidade;
  • Usar com cautela em pacientes com discrasias sanguíneas, doença cardiovascular, hipotensão, insuficiência cardíaca ou infarto do miocárdio, diabetes mellitus, funções hepática, renal ou tireoideana;
  • A fenitoína pode aumentar as concentrações séricas de glicose em pacientes diabéticos;
  • Cuidado com a higiene dentária durante o tratamento, a fim de minimizar o desenvolvimento de hiperplasia gengival e suas complicações.

CONTRAINDICAÇÕES

  • Contraindicado em pacientes que tenham apresentado reações intensas ao medicamento ou a outras hidantoínas;
  • História de hepatotoxicidade aguda;
  • Uso concomitante com delavirdina e rilpivirina.

 

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Cautela ao utilizar medicamentos como os barbitúricos, succinimidas, oxazolidinedionas, tipranavir, lidocaína, posaconazol, salicilatos, tacrolimos, isoniazida, voriconazol e outros;
  • A fenitoína pode levar a redução da exposição dos contraceptivos, albendazol, mebemdazol, ivabradina, tiagabina, lamotrigina, eslicarbazepina, topiramato, ciclosporina, irotecano;
  • Cimetidina, omeprazol, estiripentol, fluconazol e fluoxetina podem levar a uma maior exposição de fenitoína;
  • Ciprofloxacino, ácido valpróico e hidróxido de alumínio podem levar a uma diminuição dos níveis plasmáticos da fenitoína;
  • Cloranfenicol e dissulfiram reduzem o metabolismo da fenitoína;
  • Corticosteróide pode aumentar ou reduzir os níveis de fenitoína;
  • Diltiazem, Fluoracila e/ou prodrogas (como tegafur, gimeracila e oteracila) podem aumentar a concentração plasmática de fenitoína;
  • A fenitoína pode diminuir a eficácia da quetiapina e das estatinas (atorvastatina, sinvastatina, lovastatina, fluvastatina e cerivastatina);
  • Os folatos e metotrexato reduzem a eficácia da fenitoína;
  • Fenitoína reduz as concentrações plasmáticas do imatinibe;
  • Sulfonamidas e Fenilbutazona podem aumentar os riscos de toxicidade da fenitoína;
  • É contraindicada a coadministração com azapropazona, delavirdina, praziquantel, lopinavir telaprevir, dasabuvir,daclatasvir, tenofovir, atazanavir, ombitasvir, ritonavir, darunavir.

MONITORIZAÇÃO

  • Hemograma completo, função hepática; Vitamina D (uso crônico);
  • Concentrações plasmáticas de fenitoína (em pacientes com comprometimento renal e/ou hipoalbuminemia);
  • Concentrações mínimas são geralmente recomendadas para monitoramento de rotina.
Última atualização: 14/01/2019
Anticonvulsivante
FENITOÍNA

Fenital 50mg/mL injetável (ampola 5mL)​

Posologia

​Adultos:

Dose inicial: 300 a 600mg, fracionados em 2 administrações.

Dose de manutenção: 20mg/kg/dia em velocidade máxima de 50mg/min nas primeiras 24h.

Crianças:

Dose inicial: 20mg/kg.

Dose de manutenção: 5-10mg/kg/dia divididos em 2-3 vezes/dia.

Velocidade máxima: infusão 1mg/kg/min.

Neonatos:

Estado epilético:

Dose de ataque: 15 a 20mg/kg/dose, IV, na velocidade de infusão

Dose de manutenção: 4 a 8mg/kg/dia, IV, fracionados em 2 administrações.

Alerta

​* Monitorar reações adversas.

ORIENTAÇÕES: níveis terapêuticos usualmente estão entre 10 a 20mcg/mL. Iniciar a dose de manutenção 12hs após a dose de ataque.

CUIDADOS DE ADMINISTRAÇÃO: injetar lentamente : 50mg/min.

REAÇÕES ADVERSAS: SÉRIAS:

 • Dermatológicas: dermatoses bolhosas, erupção purpúrica, eczema, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica         .   tóxica.

 • Hematológicas: agranulocitose, transtorno granulocitopênico, leucopenia, pancitopenia, trombocitopenia.

 • Hepáticas: lesão hepática, hepatite tóxica

 • Imunológica: lúpus eritematoso

 • Renal: nefrotoxicidade.

PRECAUÇÕES: descontinuar o uso se rash ocorrer. Fenitoína é altamente instávelem qualquer solução IV. Risco de precipitação. Droga cristaliza-se no músculo se administrada IM.


 

Última atualização: 16/01/2021
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