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Anti-inflamatório não hormonal
PIROXICAM

​Feldene SL 20mg comprimido orodispersível

Atenção: Contém açúcar!

Atenção fenilcetonúricos: Contém fenilalanina!

Posologia

Adultos e adolescentes > 12 anos de idade:

Dose usual: 20 a 40mg/dia, VO

Não deve ser utilizado por mais de 14 dias.

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

  • Distúrbios do metabolismo e nutricionais: anorexia
  • Distúrbios do sistema nervoso: cefaleia, tontura, sonolência, vertigem
  • Distúrbios do ouvido e do labirinto: tinido
  • Distúrbios gastrointestinais: desconforto epigástrico, náusea, constipação, desconforto abdominal, flatulência, dor abdominal, diarreia, vômito, indisgestão
  • Distúrbios dos tecidos cutâneos e subcutâneos: erupção cutânea, prurido
  • Distúrbios gerais e condições no local de administração: edema (principalmente do tornozelo)
  • Exames laboratoriais: elevações reversíveis do BUN, diminuições da hemoglobina e do hematócrito sem associação evidente com sangramento gastrointestinal, aumento dos níveis séricos das transaminases, aumento de peso.

CONTRAINDICAÇÕES

  • Pacientes com histórico de ulceração, sangramento ou perfuração gastrientestinal.
  • Úlcera péptica ativa
  • Hipersensibilidade conhecida ao piroxicam ou a outros componentes da fórmula. Há potencial de hipersensibilidade cruzada com ácido acetilsalicílico e outros AINEs. Não administrar em pacientes que desenvolveram os sintomas de asma, pólipo nasal, angioedema ou urticária, induzidos pelo uso de ácido acetilsalicílico ou outros AINEs.
  • No tratamento da dor no perioperatório de cirurgia para revascularização do miocárdio(CRM).
  • Insuficiência renal e hepática grave.
  • Insuficiência cardíaca grave.
  • Pacientes fenilcetonúricos devido a presença de fenilalanina na fórmula.
  • Deve ser evitado durante o terceiro trimestre da gravidez.

ADVERTÊNCIAS/PRECAUÇÕES

  • Deve-se evitar o uso concomitante de piroxicam com AINEs sistêmicos não-ácido acetilsalicílico, incluindo os inibidores da cicloxigenase-2 (COX-2). O uso concomitante de dois AINEs sistêmicos pode aumentar a frequência de úlceras e sangramento gastrintestinais.
  •  Efeitos cardiovasculares; podem causar o aumento do risco de desenvolvimento de eventos cardiovasculares trombóticos graves, infarto do miocárdio e derrame.
  • Hipertensão: pode levar ao início ou piora de hipertensão preexistente, podendo contribuir para aumento de incidência de eventos cardiovasculares.
  • Retenção de liquido e edema; usar com cautela em pacientes com comprometimento da função cardíaca e outras condições que predisponham, ou piorem pela retenção de líquidos.
  • Efeitos gastrintestinais graves incluindo inflamação, sangramento, ulceração e perfuração do estômago, intestino delgado ou grosso.
  • Efeitos renais; podem causar nefrite intersticial, glomerulite, necrose papilar e síndrome nefrótica.
  • Pode causar hepatite fatal e icterícia.
  • Reações cutâneas graves, incluindo reação medicamentosa com eosinofilia e sintomas sistêmicos (síndrome de DRESS), dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson e necrolise epidérmica tóxica.
  • O uso concomitante de AINEs, incluindo piroxicam, com anticoagulantes orais aumenta o risco de sangramento gastrintestinal e não gastrintestinal e deve ser administrado com cautela. Anticoagulantes orais incluem varfarina/tipo cumarina e modernos anticoagulantes orais (p. ex., apixabana, dabigatrana e rivaroxabana).

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Ácido acetilsalicílico: o uso em associação ou concomitante de dois AINEs, não  é recomendado, pode resultar em redução dos níveis plasmáticos do piroxicam em cerca de 80% dos valores normais, e o potencial para aumentar reações adversas, interferir no efeito antiplaquetário, interferindo no tratamento profilático de doença CV.
  • Anticoagulantes: diminuição da  agregação plaquetária e prolongamento de tempo de sangramento.
  • Antiácidos: o uso concomitante de antiácidos não interfere com níveis plasmáticos de piroxicam.
  • Anti-hipertensivos incluindo os diuréticos, inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA), antagonistas da angiotensina II e betabloqueadores: os AINEs podem diminuir a eficácia dos diuréticos e de outros fármacos anti-hipertensivos incluindo inibidores da ECA, antagonistas da angiotensina II e betabloqueadores. Em pacientes com comprometimento da função renal (por ex., pacientes desidratados ou idosos com a função renal comprometida), a coadministração de inibidores da ECA ou de antagonistas da angiotensina II e/ou diuréticos com inibidores da cicloxigenase, pode aumentar a deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é geralmente reversível. A ocorrência destas interações deve ser considerada em pacientes sob administração de piroxicam com inibidores da ECA ou de antagonistas da angiotensina II e/ou diuréticos.
  • Glicosídeos cardíacos (digoxina e digitoxina): os AINES podem exacerbar a insuficiência cardíaca, reduzir a taxa de filtração glomerular (TGF) e aumentar os níveis de glicosídeos plasmáticos.
  • Colestiramina: pode aumentar o clearance oral e diminuir a meia-vida do piroxicam. Recomenda-se administrar piroxicam  2 horas antes ou 6 horas depois de administrar a colestiramina.
  • Corticosteroides: aumento do risco de ulceração gastrintestinal ou sangramento.
  • Ciclosporina: aumento do risco de nefrotoxicidade.
  • Lítio e outros agentes ligantes a protéinas; devido à alta ligação proteica pode deslocar outros fármacos ligados às proteínas, aumentando o steady state dos níveis plasmáticos do lítio.
  • Metotrexato: o uso concomitante pode diminuir a eliminação do metotrexato, resultando em aumento dos níveis plasmáticos de metotrexatos.
  • Tacrolimo: possibilidade de aumento do risco de nefrotoxicidade quando AINEs são coadministrados com tacrolimo.

MONITORIZAÇÃO: 

  • Hemograma, perfil bioquímico, pressão arterial, função hepática, renal, cardíaca e gastrointestinal.
  • Desidratação grave
Última atualização: 26/07/2024
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