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Antineoplásico/ Imunomodulador
TOCILIZUMABE

Actemra 80mg injetável (frasco ampola 4mL)

Actemra 200mg injetável (frasco ampola 10mL)

Actemra 400mg injetável (frasco ampola 20mL)

Posologia

Consultar os protocolos individuais por doença

POTENCIAL EMETOGÊNICO

  • Mínimo (<10%)

PRÉ-MEDICAÇÃO

Pode ser incorporado ao esquema de Baixo Potencial, se necessário:

  • Dexametasona 8 - 12 mg, VO ou IV, em cada dia do ciclo ou metoclopramida 10 - 20 mg, VO ou IV, a cada 6 horas.
  • Opcional: lorazepam 0,5 - 2 mg, VO, a cada 4 ou 6 horas, s/n, D1 a D4 e omeprazol ou ranitidina.
  • Monitorizar reações distônicas; usar difenidramina 25 - 50 mg, VO ou IV, a cada 4 - 6 horas para reações distônicas.

PREPARO/ADMINISTRAÇÃO

  • Deixar a solução diluída atingir a temperatura ambiente antes da administração.
  • Diluição: Até 100 mL com uso de SF.
  • Tempo de infusão: Infundir ao longo de 60 minutos, utilizando um cateter IV exclusivo. Não infundir outros agentes pelo mesmo cateter IV. Não administrar em bôlus IV. Não utilizar se houver partículas opacas ou alterações de cor visíveis.
  • Estabilidade: Após diluição é de 24 horas TA
  • As soluções diluídas são compatíveis com polipropileno (PP), polietileno (PE), cloreto de polivinila (PVC).

 

Ajuste Renal
  • ​Em caso de comprometimento renal leve, nenhum ajuste da dose é necessário.
  • No comprometimento renal moderado a grave, as experiências são limitadas e, portanto, nenhum ajuste específico da dose é recomendado pelo fabricante.
Alerta

SINÔNIMOS

  • Atlizumab

INDICAÇÕES

  • Tratamento de artrite reumatoide moderada a gravemente ativa em pacientes adultos que apresentaram resposta inadequada a um ou mais antagonistas do fator de necrose tumoral (FNT; como monoterapia ou em combinação com agentes antirreumáticos não-biológicos modificadores da doença).

REAÇÕES ADVERSAS

1 a 10%

  • Cardiovasculares: hipertensão arterial;
  • Dermatológicas: rash cutâneo, reação cutânea (inclui prurido, urticária), eczema;
  • Gastrointestinais: dor abdominal, ulceração bucal, gastrite, diarreia, estomatite, náusea, vômito;
  • Hematológicas: neutropenia (terapia combinada), trombocitopenia (terapia combinada);
  • Hepáticas: aumento de ALT, aumento de AST;
  • Locais: reações relacionadas à infusão (terapia combinada);
  • Respiratórias: infecção de vias aéreas superiores, nasofaringite, bronquite;
  • SNC: cefaleia, tontura, febre;
  • Miscelânea: formação de anticorpos antitocilizumabe.

< 1% (limitadas a reações importantes ou potencialmente letais)

  • Artrite bacteriana, aspergilose, aumento da bilirrubinas, aumento do colesterol HDL, aumento do colesterol LDL, candidíase, celulite, criptococos, diverticulite, esclerose múltipla, gastrenterite, herpes zoster, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, infecção do trato urinário, perfuração gastrointestinal, pneumocistose, pneumonia, pneumonite (alérgica), polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica, processos malignos (incluindo câncer de mama e cólon), reação anafilática e anafilactoide, reativação do vírus de Epstein-Barr, sepse, tuberculose.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • O tocilizumabe pode aumentar os níveis e efeitos de leflunomida, natalizumabe e vacinas de vírus vivos. Os níveis e efeitos do tocilizumabe podem ser aumentados por abciximabe, pimecrolimo, tacrolimo (tópico) e trastuzumabe.
  • O tocilizumabe pode reduzir os níveis e efeitos de vacinas (BCG, vírus inativados e vivos). Os níveis e efeitos do tocilizumabe podem ser reduzidos por equinácea.

AJUSTE DE DOSE EM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

  • Não recomendado para uso em pacientes com esse tipo de comprometimento ou hepatopatia ativa.

MONITORIZAÇÃO

  • Sinais e sintomas de infecção (antes e durante a terapia); triagem de tuberculose latente antes do início da terapia; hemograma completo com contagem diferencial (antes e a cada 4 - 8 semanas durante a terapia); ALT/AST (antes e a cada 4 - 8 semanas durante a terapia); provas adicionais de função hepática (p. ex., bilirrubinas), conforme indicação clínica; perfil lipídico (antes da terapia, com 4 - 8 semanas após o início e a cada 6 meses durante a terapia); sinais e sintomas de distúrbios desmielinizantes do SNC.

CONDUTA NUTRICIONAL

  • Mucosite, estomatite ou odinofagia: evitar os alimentos ácidos, picantes, crocantes, duros, cortantes ou que possam machucar a mucosa; preferir alimentos macios e, se houver necessidade de alteração na consistência, utilizar alimentos pastosos ou líquidos. Não consumir alimentos em temperaturas extremas (muito quente ou muito fria) e bebidas com gás ou alcoólicas. Se necessário, incluir complemento nutricional hipercalórico e hiperprotéico.
  • Diarreia: evitar consumir leites e derivados, frutas e sucos de frutas laxativas, alimentos que contenham grãos ou farinhas integrais, leguminosas e verduras (como: brócolis, couve-flor, couve, alface). Estimular a ingestão de líquidos para evitar a desidratação.
  • Náuseas e vômitos: evitar consumir líquidos durante as refeições; não ficar próximo da área do preparo de alimentos; preferir alimentos gelados e/ou em temperatura ambiente e de fácil digestão; ingerir líquidos em pequena quantidade, várias vezes por dia (atenção à hidratação).
  • Neutropenia: redobrar a atenção à higienização e no preparo dos alimentos para evitar infecções; lavar frutas e hortaliças em água corrente e colocá-las em imersão em solução desinfetante com hipoclorito; evitar alimentos mal cozidos ou mal passados. Em alguns casos será necessário restringir alimentos crus (consultar seu médico e/ou nutricionista).
Última atualização: 13/09/2022
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