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Antineoplásico
RUXOLITINIBE

Jakavi 5mg comprimido

MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA (MAVi)

Posologia

POSOLOGIA

Consultar os protocolos individuais por doença.

Tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração (CRPC), previamente.

INDICAÇÕES

Mielofibrose: tratamento de risco intermediário ou alto risco para mielofibrose, incluindo mielofibrose primária, pós policitemia vera mielofibrose e mielofibrose pós-trombocitemia essencial.

Policitemia vera: tratamento de policitemia vera com resposta inadequada ou intolerância a hidroxiureia.

POTENCIAL EMETOGÊNICO

Potencial moderado?

 

PRÉ-MEDICAÇÃO

Não necessita pré-medicação.

PREPARO/ADMINISTRAÇÃO

Oral: Pode ser administrado oralmente com ou sem comida. Se uma dose for perdida, esperar até o horário de dose usual e NÃO administrar uma dose adicional.

Se não for possível ingerir comprimidos, pode-se administrar através da via nasogastrica (NG) tubo (≥8 Fr): suspender 1 comprimido em aproximadamente 40mL de água e agitar por aproximadamente 10 minutos e administrar (dentro de 6 horas despois da dispersão) com uma seringa apropriada; Enxaguar o tubo com aproximadamente 75mL de água (o efeito da exposição ao ruxolitinibe no tubo enteral não foi avaliado).

ALERTAS

REAÇÕES ADVERSAS

 

>10%:

Sistema nervoso central: tontura (15% a 18%), dor de cabeça (15% a 16%), fagida (15%), insônia (12%).

Dermatologico: hematoma (23%), prurido (14%).

Endócrino & metabólico: aumento do colesterol sérico (17% a 35%), hipertriglicemia (15%).

Gastrointestinal: Diarreia (15%), dor abdominal (15%).

Hematológico & oncológico: Anemia (72% a 96%; grau 3: ≤34%; grau 4: ≤11%), trombocitopenia (27% a 70%; grau 3: 5% a 9%; grau 4: ≤4%), neutropenia (3% a 19%; grau 3: 5%; grau 4: ≤2%).

Hepático: Aumento ALT sérico (25%; grau 3: <1%), aumento AST sérico (17% a  23%).

Neuromuscular & esquelético: espasmo muscular (12%).

Respiratório: Dispneia (13%).

1% a 10%:

Cardiovascular: Edema (8%), hipertensão (<6%).

Endócrino & metabólico: ganho de peso (≤7%).

Gastrointestinal: Constipação (8%), náusea (6%), flatulência (5%), vômito.

Genitourinário: Infecção do trato gastro intestinal (≤9%).

Infecção: Herpes zoster (2% a 6%).

Neuromuscular & esquelético: fraqueza (7%).

Respiratório: nasofaringite (9%), tosse (8%), Epistaxe (6%).

 

<1%, pós-comercialização, e/ou casos reportados: bradicardia, coagulação intravascular disseminada, febre, diátese hemorrágica, hipotensão, falência de múltiplos órgãos, mielofibrose (exacerbação dos sintomas), leucoencefalopatia multifocal progressiva, prolongação do intervalo Q-T no ECG, dificuldade respiratória, hipertensão sistólica, tuberculose, síndrome de abstinência.

 

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

 

Aprepitanto: Pode aumentar a concentração sérica dos substratos da via CYP3A4. Risco C: monitorar o tratamento.

BCG (Intravesical): Imunosupressores podem diminuir o efeito terapêutico do BCG (intravesical). Risco X: evitar combinação.

Bosentana: Pode diminuir a concentração sérica dos substratos da enzima CYP3A4. Alto risco com indutores. Risco C: monitorar o tratamento.

Agentes causadores de bradicardia: Ruxolitinibe pode realçar o efeito desses agentes. O laboratório fabricante recomenda evitar o uso desses medicamentos concomitante, a medida que possível. Risco C: monitorar tratamento.

Clozapina: agente mielosupressores podem aumentar o efeito adverso/tóxico da clorapina. Especificamente, o risco de neutropenia pode ser aumentado. Risco C: monitorar tratamento.

Exame de pele para Coccidioides immitis: Imunosupressores podem diminuir o efeito de diagnostico do exame de pele para Coccidioides immitis. Risco C: monitorar terapia.

Conivaptan: Pode aumentar a concentração sérica dos substratos da enzima CYP3A4. Alto risco com inibidores. Risco X: evitar combinação.

Indutores CYP3A4 (moderado): Pode diminuir a concentração sérica dos substratos da enzima CYP3A4. Risco C: monitorar tratamento.

Indutores CYP3A4 (forte): Pode aumentar o metabolismo dos substratos da via CYP3A4. O laboratório fabricante recomenda considerar uma alternativa para umas dos dois medicamentos. Algumas combinações são especificamente podem ser contraindicadas. Consulte o laboratório quando apropriado. Risco D: Considerar uma mudança na terapia.

Inibidores CYP3A4 (moderado): Pode diminuir o metabolismo dos substratos da enzima CYP3A4. Risco C: monitorar tratamento.

Inibidores CYP3A4 (forte): Pode aumentar a concentração sérica de Ruxolitinibe. O laboratório fabricante adverte: a combinação deve ser evitada em algumas circunstâncias. Ver monografia para detalhes. Risco D: considerar modificação na terapia.

Dabrafenibe: Pode diminuir a concentração sérica dos substratos da enzima CYP3A4. O laboratório fabricante adverte: procurar alternativas para o substrato da CYP3A4 quando possível. Se não for possível evitar o uso concomitante desses medicamentos, monitorar os efeitos clínicos, principalmente os efeitos terapêuticos. Risco D: considerar modificação da terapia.

Desatinibe: Pode aumentar a concentração sérica dos substratos da enzima CYP3A4. Risco C: monitorar tratamento.

Deferasirox: Pode diminuir a concentração sérica dos substratos da enzima CYP3A4. Risco C: monitorar o tratamento.

Deferiprona: Agentes mielosupressores podem realçar o efeito neutropênico da Deferiprona. Risco X: evitar combinação.

Denosumabe: Pode intensificar o efeito adverso/tóxico dos imunossupressores. Especificamente, o risco de infecções graves pode ser aumentado. Risco C: monitorar o tratamento.

Dipirona: Pode intensificar o efeito adverso/tóxico dos agentes mielosupressores. Especificamente, os riscos de agranulocitose e pancitopenia podem ser intensificados. Risco X: evitar combinação.

Echinacea: pode diminuir o efeito terapêutico dos imunossupressores. Risco D: considerar modificação da terapia.

Enzalutamida: Pode diminuir a concentração sérica dos substratos da enzima CYP3A4. O fabricante adverte: o uso concomitante do enzalutamina com algum substrato da enzima CYP3A4, que tem índice terapêutico baixo, deve ser evitado. O uso do enzalutamide e outro substrato da CYP3A4 podem ser feitos com cautela e com monitoramento próximo. Risco D: considerar modificação de terapia.

Fingolimod: Imunosupressores podem intensificar o efeito imunossupressor do FIngolimod. O fabricante adverte: evitar uso concomitante do fingolimod e outro imunossupressor quando possível. Se houver uso concomitante, monitorar pacientes de perto, para verificar os efeitos imunossupressores. Risco D: Considerar modificação da terapia.

Fluconazol: Pode aumentar a concentração sérica de Ruxolitinibe. O fabricante adverte: Essa combinação deve ser evitada sob algumas circunstâncias. Para detalhes ver a monografia. Risco D: considerar modificação da terapia.

Fosaprepitanto: Pode aumentar a concentração sérica dos substratos da enzima  CYP3A4. Risco C: monitorar tratamento.

Ácido fusídico (sistêmico): Pode aumentar a concentração dos substratos da enzima CYP3A4. Risco X: evitar combinação.

Suco de grapefruit: Pode aumentar a concentração sérica do Ruxolitinibe. O fabricante adverte: essa combinação deve ser evitada e sob algumas circunstancias. Ver monografia para detalhes. Risco D: Considerar modificação de terapia.

Idelalisibe: pode aumentar a concentração sérica dos substratos da enzima CYP3A4. Risco X: evitar combinação.

Leflunomida: imunosupressores podem intensificar o efeito adverso/tóxico da leflunomida. Especificamente, o risco de toxidade hematológica como: pancitopenia, agranulocitose, e/ou trombocitopenia podem ser intensificados. O fabricante adverte: considerar não usar dose carga em pacientes recebendo outros imunossupressores. Pacientes que recebem leflunomida e outro imunossupressor devem ser monitorados em reação a supressão da médula óssea mensalmente. Risco D: considerar modificação na terapia.

Mifepristona: pode aumentar a concetração sérica dos substratos da anzima CYP3A4. O fabricante adverte: minimizar as doses dos substratos da enzima CYP3A4, e monitorar o aumento  das concentrações/toxidade, durante e 2 semanas após o tratamento com mifepristona. Evitar ciclosporina, di-hidroergotamina, ergotamina, fentanil, pimozida, quinidina, sirolimos, e tacrolimos. Risco D: considerar modificação de terapia.

Mitotano: Pode diminuir a concentração sérica dos substratos da anzima CYP3A4. O fabricante adverte: doses de substratos da enzima CYP3A4 podem necessitar ajustes  quando usadas em pacientes tratadas com mitotano. Risco D: considerar modificação de terapia.

Natalizumabe: Imunossupressores pode intensificar o efeito adverso/tóxico do Natalizumabe. Especialmente, o risco de infecção simultânea pode ser intensificado. Risco X: evitar combinação.

Netupitante: Pode aumentar a concentração sérica de substratos da enzima CYP3A4. Risco C: monitorar tratamento.

Nivolumabe: Imunossupressores podem diminuir o efeito terapêutico do Nivolumabe. Risco D: considerar modificação de terapia.

Ocrelizumabe: pode intensificar o efeito imunossupressor dos imunossupressores. Risco C: monitorar tratamento.

Palbociclibe: Pode aumentar a concentração sérica do substrato da enzima CYP3A4. Risco C: monitorar tratamento.

Pimecrolimos: pode intensificar o efeito adverso/tóxico dos imunossupressores. Risco X: evitar combinação.

Pitolisante: Pode diminuir concentração sérica dos substratos da enzima CYP3A4. O fabricante adverte: o uso concomitante de pitolisante com substratos da enzima CYP3A4 que tenham baixo índice terapêutico deve ser evitado. Outros substratos da enzima CYP3A4 devem ser monitorados quando usados com pitolisante. Risco D: considerar modificação terapêutica.

Promazina: Pode intensificar o efeito dos agentes mielosupressores. Risco C: monitorar tratamento.

Roflumilaste: pode intensificar o efeito imunossupressor dos imunossupressores. Risco D: Considerar modificação de terapia.

Sarilumabe: pode diminuir a concentração sérica de substratos da enzima CYP3A4. Risco C monitorar terapia.

Siltiximabe: pode diminuir a concentração sérica dos substratos da enzima CYP3A4. Risco C: monitorar terapia.

Simeprevir: Pode aumentar a concentração dos substratos da enzima CYP3A4. Risco C: monitorar tratamento.

Sipuleucel-T: imnunosupressores podem diminuir o efeito terapêutico do Sipuleucel-T. Risco C: monitorar tratamento.

Erva-de-são-joão: pode diminuir a concentração sérica dos substratos da enzima CYP3A4. O fabricante adverte: considerar uma alternativa para uma dos medicamentos que interagem. Algumas combinações especialmente podem ser contraindicadas. Consulte o laboratório fabricante. Risco D: considerar modificação de terapia.

Stiripentol: pode aumentar a concentração sérica dos substratos da enzima CYP3A4. O fabricante adverte: uso do stiripentol com substratos da via CYP3A4 que tem baixo índice terapêutico devem ser evitados devido ao aumento de risco de toxidade e efeitos adversos. Qualquer substrato usado concomitante com stiripentol requer monitoração próxima. Risco D: considerar modificação de terapia.

Tacrolimos (tópico): pode intensificar o efeito adverso/tóxico dos imunossupressores. Risco X: deve se evitar combinação

Tertomotide: imunossupressores podem diminuir o efeito terapêutico do Tertomotide. Risco C: monitorar o tratamento

Tocilzumabe: pode diminuir a concentração sérica dos substratos de CYP3A4. Risco C: monitorar tratamento.

Tofacitinibe: Imunossupressores podem intensificar o efeito imunossupressor do Tofacitinibe. O fabricante adverte: uso concomitante com doses antirreumática de metotrexato ou medicamentos antirreumáticas modificadoras de doença (DMARDs) é permitido. E esse alerta é particularmente focado para os imunossupressores potentes.

Trastuzumabe: Pode intensificar o efeito de neutropenia dos imunossupressores. Risco C: monitorar tratamento

Vacinas (inativadas): imunossupressores podem diminuir o efeito terapêutico das vacinas inativas. O fabricante adverte: a eficácia da vacina pode ser reduzida. Completar todas as vacinas apropriadas para a idade até duas semanas antes de começar o tratamento com o imunossupressor. Se ocorrer a vacinação durante o tratamento com o imunossupressor, revacinar pelo menos 3 meses depois da descontinuação do tratamento com imunossupressor. Risco D: considerar a modificação da terapia.

Vacinas (vivas): imunossupressores podem intensificar o efeito adverso/tóxicos das vacinas vivas. Imunossupressores podem diminuir o efeito terapêutico das vacinas com vírus vivo. O fabricante adverte: evitar usar vacinas de organismos vivos com imunossupressores; vacinas com vírus atenuado devem ser administradas pelo menos três após o tratamento com imunossupressores. Risco X: evitar combinação.

 

INTERAÇÕES COM ALIMENTOS: Suco de grapefruit pode aumentar os efeitos de ruxolitinibe. Fabricante adverte: evite suco de grapefruit.

 

AJUSTE DE DOSE EM TOXICIDADE:

Mielofibrose:

 

            Modificação de dose para interrupção de tratamento:

  Se a contagem de plaqueta ≥100.000/mm3 antes do tratamento com ruxolitinibe e:

                        Plaquetas <50.000/mm3 e ANC <500/mm3: Interromper o tratamento; na recuperação de plaquetas (para ≥50.000/mm3) ou recuperação de ANC (≥750/mm3), dose pode ser reiniciada ou aumentada com os seguintes níveis de plaqueta ou ANC plaquetas ≥125.000/mm3. A dose deve ser pelo menos 5mg, duas vezes ao dia, a abaixo na dose de interrupção do tratamento, duas vezes ao dia. E até o máximo de 20mg

                        Plaquetas ≥125.000/mm3: A dose deve ser pelo menos 5mg duas vezes ao dia abaixo da dose na interrupção do tratamento. E até o máximo de 20mg duas vezes ao dia.

                        Plaquetas 100.000 a <125.000/mm: A dose deve ser pelo menos 5mg, duas vezes ao dia, abaixo da dose de tratamento na interrupção. E até o máximo de 15mg duas vezes ao dia.

                        Plaqueta 75.000 a <100.000/mm3: A dose deve ser de pelos menos 5mg, duas vezes ao dia, abaixo da dose na interrupção do tratamento. E até o máximo de 10 mg duas vezes ao dia por pelo menos 2 semanas. Pode aumentar para 15mg duas vezes ao dia se estável.

                        Plaquetas 50.000 a <75.000/mm3: 5 mg duas vezes ao dia por pelos menos 2 semanas; Pode aumentar para 10mg duas vezes ao dia se estável.

                        Plaquetas <50.000/mm3: Manter o tratamento.

                      ANC ≥750/mm3: retornar em 5mg uma vez ao dia ou 5mg duas vezes ao dia pelo menos a baixo da maior dose na semana anterior a interrupção do tratamento, o que for maior.

            Nota: A manutenção ao longo do tempo em 5mg duas vezes ao dia não demostrou respostas; Uso limite da dose para pacientes em que os benefícios superam os riscos.

 

Se a contagem de plaquetas basal for de 50.000 a <100.000mm3 antes do tratamento com rixolitinibe e:

                        Plaquetas <25.000/mm3 e ANC <500/mm3. Interromper tratamento; Na recuperação das plaquetas (para ≥35.00/mm3) ou recuperação de ANC (para ≥750/mm3), retornar a 5mg uma vez por dia ou 5 mg duas vezes pro dia abaixo da maior dose na semana antes da interrupção do tratamento, o que for maior.

            Nota:   Em longo prazo, manter em 5mg duas vezes ao dia não havendo respostas; Limitar uso de nível de dose para pacientes onde os benefícios superam os riscos.

 

Redução de dose para trombocitopenia em pacientes com contagem de plaquetas ≥100.000/mm3 antes do tratamento inicial com ruxolitinibe.

Dose do momento da trombocitopenia
Nota: Ao longo do tempo manter em 5mg duas vezes ao dia não demostrando respostas; Uso limite do nível de dose para pacientes que o benefício é maior que o risco. ​ ​ ​ ​

25 mg

duas vezes/dia

20 mg

 duas vezes/dia

15 mg

duas vezes/dia

10 mg

duas vezes/dia

5 mg

duas vezes/dia

Contagem plaquetasNova doseNova doseNova doseNova doseNova dose
100.000 a <125.000/mm3

20 mg

duas vezes/dia

15 mg

 duas vezes/dia

Sem mudançaSem mudançaSem mudança
75.000 a <100.000/mm3

10 mg

duas vezes/dia

10 mg

duas vezes/dia

10 mg duas vezes/diaSem mudançaSem mudança
50.000 a <75.000/mm3

5 mg

duas vezes/dia

5 mg

duas vezes/dia

5 mg

duas vezes/dia

5 mg

 duas vezes/dia

Sem mudança
<50.000/mm3Manter a doseManter a doseManter a doseManter a doseManter a dose

 

Redução de dose para trombocitopenia em pacientes com plaqueta basal 50.000 a <100.000mm3 antes do inicio do tratamento com ruxolitinibe.

Plaquetas 25.000 a <35.000/mm3 e contagem de plaqueta reduzida <20% durante as 4 semanas anteriores.

 Se a dose atual diária >5mg: reduzir a dose para 5mg por dia

Se a dose atual diária 5mg por dia: continuar 5mg por dia

Plaquetas 25.000 a <35.000/mm3 e contagem de plaqueta reduzida ≥20% durante as quatro semanas anteriores:

Se a dose atual diária >10mg: reduzir a dose por 5mg duas vezes ao dia

Se a dose atual diária 5mg duas vezes ao dia: reduzir a dose para 5 mg uma vez ao dia

Se a dose atual 5mg por dia: Continuar 5mg uma vez ao dia.

Plaquetas <25,000 mm3: Interromper o tratamento.

Nota: Ao longo do tempo manter a 5mg duas vezes ao dia não demostrando resposta; Limite o uso do nível da dose para pacientes que o benefício supera os riscos.

 

Policitemia vera:

Toxicidade hematológica:

Hemoglobina ≥12g/dL e plaquetas ≥100.000/mm3: Não é necessário ajuste de dose.

Hemoglobina 10 a <12 g/dL e plaquetas 75.000 a <100.000/mm3: considerar ajuste de dose para evitar interrupções na dose devido à anemia e trombocitopenia.

Hemoglonina 8 a <10g/dL ou plaquetas 50.000 a <75.000/mm3: reduzir dose por 5mg duas vezes ao dia; para pacientes atualmente recebendo 5 mg duas vezes ao dia, reduzir dose para 5mg uma vez ao dia.

 Hemoglobina<8g/dL ou plaquetas <50.000/mm3 ou ANC <1.000/mm3: interromper dose.

 

Redução da dose seguida de interrupção do tratamento (uso da categoria mais grave de hemoglobina, plaquetas ou ANC para determinar dose de reiniciação):

Hemoglobina <8g/dL ou plaquetas <50.000/mm3 ou ANC <1.000/mm3: Continuar a manter.

Hemoglobina 8 a <10 g/dL ou plaquetas 50.000/mm3 ou ANC 1.000 a <1.500/mm3: Recomeçar no máximo de 5mg duas vezes por dia (continue tratamento por pelo menos duas semanas, se estável, então pode aumentar a dose por 5mg duas vezes ao dia) ou não mais que 5mg duas vezes ao dia ao menos que seja a dose que resultou na interrupção.

Hemoglobina: 10 a <12g/dL ou plaquetas 75.00 a < 100.000/mm3 ou ANC 1.500 a < 2.000/mm3: recomeçar no máximo de 10 mg duas vezes por dia (continue o tratamento por pelo menos duas semanas, se estável, então pode aumentar a dose por 5 mg duas vezes por dia) ou não mais que 5mg duas vezes por dia ao menos que seja a dose que resultou a dose de interrupção.

Hemoglobina ≥12 g/dL ou plaquetas ≥100,000/mm3 OR ANC ≥2,000/mm3: recomeçar no máximo de 15mg duas vezes ao dia (continuar tratamento por duas semanas, se estável, então aumentar a dose por 5mg duas vezes ao dia) ou não mais que 5mg duas vezes por dia ao menos que seja a dose da interrupção.

Nota: Se a interrupção da dose foi feita recebendo 5mg duas vezes ao dia, pode recomeçar em 5mg duas vezes ao dia ou 5mg uma vez ao dia ( mas não superior). Uma vez que a hemoglobina é ≥10 g/dL, plaquetas são ≥ 75.000/mm3. E ANC é ≥1.500/mm3.

 

AJUSTE DA DOSE NA INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

 

 Mielofribrose:

Diminuição ligeira a grave: (Child-Pugh classe A, B ou C) e plaquetas >150,000/mm3 : Não é necessário ajuste na dose.

Diminuição ligeira a grave: (Child-Pugh classe A, B ou C) e plaquetas 100.000 a 150.000/mm3: Dose inicial: 10mg duas vezes ao dia; Ajustes adicionais na dose devem ser feitos com cuidadoso monitoramento.

Diminuição ligeira a severa (Child-Pugh classe A, B, ou C) e plaquetas 50.000 a <100.000/mm3: Dose inicial: 5mg uma vez ao dia; ajustes adicionais na dose devem ser feitos com cuidadoso monitoramento.

Diminuição ligeira a severa (Child-Pugh classe A, B, ou C) e plaquetas <50.000/mm3:  Evitar uso.

 

Policitemia vera:

Diminuição ligeira a severa (Child-Pugh classe A, B, ou C) e qualquer contagem de plaqueta: dose inicial: 5mg duas vezes ao dia. Ajustes adicionais na dose devem ser feitos com cuidadoso medicamento.

 

 

Ajuste Renal

AJUSTE DA DOSE NA INSUFICIÊNCIA RENAL

Mielofibrose:

CrCl 15 a 59 mL/minuto e plaquetas > 150.000/mm3: Não é necessário ajustar a dose.

CrCl 15 a 59 mL/minuto e plaquetas 100.000 a 150.000/mm3: dose inicial: 10mg duas vezes por dia; Ajustes adicionais na dose devem ser feitos com cuidadoso monitoramento.

CrCl 15 a 59 mL/minute e plaquetas 50,000 a <100,000/mm3: dose inicial: 5mg por dia; ajustes adicionais na dose devem ser feitos com cuidados monitoramento.

CrCl 15 a 59 mL/minute e plaquetas <50,000/mm3: Evite uso.

Doença renal em estágio final (EFDR) em dialise e plaquetas 100.000 a 200.000;mm3: Dose inicial: 15 mg uma vez após a dialise; administrar as doses subsequentes depois da dialise, no mesmo dia. Ajustes adicionais na dose devem ser monitorados frequentemente.

EFDR fazendo dialise e plaquetas > 200.000/mm3: Dose inicial: 20mg após a dialise; As administrações subsequentes fazer após a dialise, e no dia da dialise. Ajustes adicionais devem ser feitos com frequentemente monitoramento.

ESRD que não requer dialise: evitar uso.

Policemia vera:

CrCl 15 a 59 mL/minute e qualquer contagem de plaquetas: Inicial: 5mg duas vezes por dia. Ajustes adicionais na dose devem ser realizados com frequente monitoramento

Doença renal em estágio final(EFDR) em dialises: Dose inial: 10 mg uma vez após a dialise; Ajustes adicionais na dose deve ser realizados com cuidado monitoramento.

EFDR que não requer dialise: evitar uso

Hemodiálise não esperadas pode intensificar a eliminação de ruxolitinibe.

 

Alerta

MONITORIZAÇÃO

CBC (a cada 2 a 4 semanas até estabilizar a dose, então como indicado clinicamente), parâmetros lipídicos (8 a 12 semanas após o inicio com o tratamento de ruxolitinibe e depois disso como apropriado), função renal, função hepática. Em pacientes com infecção crônica de hepatite B, monitorar a carga viral (HBV-DNA). Executar periodicamente exames de pele para monitorar sinais/sintomas de infeção; Fazer o teste de pele para Tuberculose (antes de iniciar).

 

CONDUTA NUTRICIONAL

Não se aplica.

Última atualização: 24/08/2024
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