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Antineoplásico/ Imunomodulador
BICALUTAMIDA

Casodex 50 mg comprimido revestido

Bicalutamida 50 mg comprimido revestido 

MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA (MAVi)

 

Posologia

Consultar os protocolos individuais por doença

PREPARO/ADMINISTRAÇÃO

  • A dose deve ser administrada com ou sem alimento
Ajuste Renal
  • Não é necessário nenhum ajuste de dose para pacientes com comprometimento renal
Alerta

SINÔNIMOS

  • CDX

INDICAÇÕES

  • Tratamento do câncer de próstata em combinação com análogos do LHRH

POTENCIAL EMETOGÊNICO

  • Mínimo a baixo

REAÇÕES ADVERSAS

> 10%

  • Cardiovasculares: edema periférico;
  • SNC: dor;
  • Endócrinas e metabólicas: fogachos;
  • Gastrointestinais: constipação, náusea, diarreia, dor abdominal;
  • Geniturinárias: dor pélvica, noctúria, hematuria;
  • Hematológicas: anemia;
  • Neuromusculares e esqueléticas: dor dorsal, fraqueza;
  • Respiratórias: dispneia;
  • Miscelânea: infecção.

≥ 2 a 10%

  • Cardiovasculares: dor torácica, hipertensão, angina pectoris, falência congestiva cardíaca, edema, infarto do miocárdio, doença arterial da coronária, síncope;
  • SNC: tontura, cefaleia, insônia, ansiedade, depressão, arrepios, confusão, febre, nervosismo, sonolência;
  • Dermatológicas: erupções cutâneas, alopecia, pele seca, prurido, carcinoma de pele;
  • Endócrinas e metabólicas: ginecomastia, dor mamária, hiperglicemia, desidratação, gota, hipercolesterolemia, libido diminuída;
  • Gastrointestinais: dispepsia, perda de peso, anorexia, flatulência, vômito, ganho de peso, disfagia, carcinoma gastrointestinal, melena, abscesso periodontal, hemorragia retal, xerostomia;
  • Geniturinárias: infecção do trato urinário, impotência, poliúria, retenção urinária, insuficiência urinária, incontinência urinária, disúria, urgência urinária;
  • Hepáticas: provas de função hepáticas aumentadas, fosfatase alcalina aumentada;
  • Neuromusculares e esqueléticas: dor óssea, parestesia, miastenia, artrite, fratura patológica, hipertonia, câimbras nas pernas, mialgia, dor no pescoço, neuropatia;
  • Oftálmicas: catarata;
  • Renais: BUN aumentado, creatinina aumentada, hidronefrose;
  • Respiratória: tosse, faringite, bronquite, pneumonia, rinite, asma, epistaxe, sinusite;
  • Miscelânea: síndrome gripal, diaforese, cisto, hérnia, herpes zoster, sepse.

 EVENTOS PÓS-COMERCIALIZAÇÃO E/OU CASOS RELATADOS

  • Bilirrubina aumentada, hemoglobina diminuída, hepatite, reações de hipersensibilidade (inclusive edema angioneurótico e urticária), pneumonite intersticial, fibrose pulmonar, contagem de células brancas aumentada.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • É possível que aconteça uma competição da bicalutamida com anticoagulantes cumarínicos, como a varfarina, e pela ligação às proteínas plasmáticas, alterando o tempo de protrombina. Não utilizar anticoagulantes orais em concomitância com a bicalutamida.

 AJUSTE DE DOSE EM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

  • Pode ocorrer acúmulo de bicalutamida em caso de comprometimento hepático moderado a grave e, portanto, deve ser usado com cautela. Se as alterações hepáticas forem graves (ALT 2 vezes maior que o limite superior normal ou presença de icterícia), a terapia deve ser descontinuada.

MONITORIZAÇÃO

  • Monitorizar periodicamente CBC, ECG, ecocardiogramas, testosterona sérica, hormônio luteinizante, PSA. Testes de função hepática devem ser obtidos no basal e repetidos regularmente durante os primeiros 4 meses de tratamento e periodicamente após os primeiros 4 meses. Monitorizar sinais e sintomas de disfunção hepática (descontinuar em caso de icterícia ou ALT 2 vezes acima do limite superior normal). Monitorizar tempo de protrombina em pacientes submetidos ao tratamento com anticoagulantes orais.

CONDUTA NUTRICIONAL

  • Constipação/obstipação: consumir alimentos ricos em fibras como: frutas frescas, frutas secas, produtos integrais, leguminosas e hortaliças; ingerir líquidos adequadamente, nos intervalos das refeições, para auxiliar no funcionamento intestinal.
  • Náuseas e vômitos: evitar consumir líquidos durante as refeições; não ficar próximo da área do preparo de alimentos; preferir alimentos gelados e/ ou em temperatura ambiente e de fácil digestão; ingerir líquidos em pequena quantidade, várias vezes por dia (atenção à hidratação).
  • Diarreia: evitar consumir leites e derivados, frutas e sucos de frutas laxativas, alimentos que contenham grãos ou farinhas integrais, leguminosas e verduras (como: brócolis, couve-flor, couve, alface). Estimular a ingestão de líquidos para evitar a desidratação.
  • Anemia: aumentar o consumo de alimentos de origem animal, fontes de ferro como: carnes bovinas, aves, peixes e fígado de boi ou de galinha. Ingerir também alimentos vegetais, fontes de ferro, como: leguminosas, frutas secas, vegetais de cor verde escuro. Evitar consumir, ao mesmo momento, outros alimentos que prejudiquem a absorção de ferro, como por exemplo: chá preto, café, farelo de trigo, chocolate e alimentos ricos em cálcio (leite e derivados). Consumir alimentos ricos em vitamina C (laranja, limão, abacaxi, acerola e kiwi) pois auxiliam na absorção do ferro de alimentos de origem vegetal
Última atualização: 24/08/2024
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