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Neuroléptico
CLORPROMAZINA

​Clorpromaz 25mg injetável (ampola 5mL)

Longactil 25mg injetável (ampola 5mL)

cada ampola contém 25mg de clorpromazina

Posologia

​Dose e frequência de acordo com a terapia.

Crianças (> 2 anos):

Dose usual: 0,5 - 1mg/kg/dose, IM, 3 ou 4 vezes ao dia.

Dose máxima: 40mg/dia.

Crianças (< 5 anos):

Dose usual: 40mg/dia.

Crianças (> 5 anos):

Dose usual: 75mg/dia.

Adultos:

Dose inicial: 25 a 100mg, IM, repetida dentro de 1 a 4 horas, se necessário, até o controle dos sintomas. Em pacientes idosos ou debilitados, doses mais baixas são geralmente suficientes para o controle dos sintomas (1/2 a 1/3 da dose de adultos). A administração VO deve ser introduzida quando os sintomas estiverem controlados.

Alerta

​REAÇÕES ADVERSAS: efeitos extrapiramidais podem ocorrem em até 50% dos pacientes com idade superior a 60 anos. Hipotensão, discinesia tardia (40% pacientes idosos).

- SÉRIAS:

 • Agranulocitose

 • Síndrome de icterícia

 • Morte

 • Distúrbio da estrutura hematopoéticas

 • Lúpus eritematoso sistêmico (droga-induzido)

 • Ineficiência na termorregulação, insolação ou hipotermia

 • Leucopenia

 • Síndrome neuroléptica maligna

 • Obstipação

 • Íleo paralítico

 • Priapismo

 • Prolongamento do intervalo QT

 • Convulsão

 • Trombocitopenia

 • Torsades de pointes

 

MONITORIZAÇÃO: idosos devem ser acompanhados de perto pelo excesso de efeitos parkinsonianos secundários, uma vez que alguns dados indicam que estes pacientes sofrem maior incidência desses efeitos e que estes são, muitas vezes, irreversíveis, e não respondem às drogas convencionais antiparkinsonianas.

 

Última atualização: 16/01/2021
Neuroléptico
CLORPROMAZINA

​Amplictil 40mg/mL gotas (frasco 20mL)

Cada 1 mL equivale a 40 gotas e 1 gota equivale a 1mg de clorpromazina.

Atenção! contém açúcar

Posologia

​Adultos:

Dose usual: 25 a 100mg, VO, a cada 6 ou 8 horas.

Dose máxima: 2g/dia.

Crianças:

Dose máxima (< 2 anos): 1mg/kg/dia, VO, a cada 6 - 8h.

Dose máxima (2 a 5 anos): 40mg/dia.

Dose máxima (5 a 12 anos): 75mg/dia.

Alerta

CONTRAINDICAÇÕES

  • Pacientes com glaucoma de ângulo fechado
  • Pacientes com risco de retenção urinária, ligado a problemas uretroprostáticos
  • Uso concomitante com levodopa, barbitúricos e etílicos
  • Hipersensibilidade à clorpromazina, outras fenotiazinas ou a qualquer componente da formulação.
  • Doença cardiovascular grave
  • Depressão grave do sistema nervoso central
  • Administrar com cautela em pacientes idosos e/ou debilitados
  • Contraindicado para uso por crianças menores de 1 ano, devido à possível associação entre o uso de produtos contendo fenotiazina e Síndrome da morte súbita infantil (SMSI).
  • A relação risco- benefício deverá ser avaliada nos seguintes casos: discrasias sanguíneas, câncer de mama, distúrbios hepáticos, doença de Parkinson, distúrbios convulsivos, úlcera péptica.

REAÇÕES ADVERSAS

  • Distúrbios do metabolismo e nutrição: ganho de peso
  • Distúrbios do sistema nervoso: sedação, sonolência, síndrome extrapiramidal, que melhora com a administração de antiparkinsonianos anticolinérgicos, efeitos atropínicos. Síndrome extrapiramidal: acatisia, efeitos anticolinérgicos como boca seca, prisão de ventre, acinesia com ou sem hipertonia;
  • Distúrbios musculares: discresias tardias

ADVERTÊNCIAS/PRECAUÇÕES

  • Reações de hipersensibilidade incluído reação anafilática, urticária e angioedema.
  • Deve ser evitado em pacientes com disfunção hepática e renal, doença de Parkinson, hipotireoidismo, insuficiência cardíaca, feocromocitoma, miastenia gravis, ou hipertrofia prostática, pacientes com histórico de glaucoma de ângulo fechado ou agranulocitose.
  • Sintomas agudos de abstinência, incluindo náusea, vomito, dor de cabeça, ansiedade, agitação, discinesia, distonia, distúrbio de regulação de temperatura e insônia.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • Levodopa: antagonismo recíproco da levodopa e dos neurolépticos. Em caso de síndrome extrapiramidal induzida pelos neurolépiticos, não tratar o paciente com levodopa (os receptores dopaminérgicos são bloqueados pelos neuroléticos), utilizar outro anticolinérgico.
  • Dopaminérgicos em pacientes com doença de Parkinson, podem exacerbar distúrbios psicóticos.
  • Risco aumentado de arritmias quando os antipsicóticos são usados concomitantemente com medicamentos que prologam o intervalo QT (antiarrítmicos, antidepressivos e outros antipsicóticos) e medicamentos que causam desequilíbrios eletrolítico.
  • As ações depressoras do SNC dos neurolépticos podem ser intensificadas (aditivamente) pelo álcool, barbitúricos e outros sedativos, pode ocorrer depressão respiratória.
  • O uso concomitante com Lítio pode aumentar o risco de neutotoxidade. Sindrome confusional, hipertonia, hipertonia,hiperreflexia provavelmente por causa do aumento rápido da litemia.
  • A administração concomitante com sultoprida pode causar risco aumentado de alterações do ritmo ventricular por adição dos efeitos eletrofisiológicos.
  • O uso concomitante com medicamentos antidiabéticos em doses elevadas (100 mg/dia de clorpromazina) pode ocorrer elevação da glicemia ( diminuição da liberação de insulina).
  • Medicamentos gastrintestinais de ação tópica que não absorvidas;( sais, óxidos e hidróxidos de magnésio, e de alumínio e cálcio podem causar diminuição da absorção gastrintestinais dos neurolépticos fenotiazínicos. (Devem ser administrados com pelo menos 2 horas de intervalo, se possível).
  • - Inibidores do CYP1A2: a administração de clorpromazina com inibidores CYP1A2, classificados como fortes (tal como ciprofloxacina, enoxacina, fluvoxamina, clinafloxacina, idrocilamida, oltipraz, ácido pipemídico, rofecoxibe, etintidina, zafirlucaste...) ou moderados (como metoxalen, mexiletina, contraceptivos orais, fenilpropanolamina, 8 tiabendazol, vemurafenibe, zileutona...) conduz a um aumento das concentrações plasmáticas de clorpromazina. Com isto os pacientes podem estar sujeitos a qualquer uma das reações adversas dose-dependentes relacionadas à clorpromazina.
  • A coadministração com amitriptilina pode levar a um aumento dos níveis plasmáticos da amitriptilina.
  • Deve se evitar a administração em pacientes tomando inibidores da monoamina oxidase.
  • Devido ao risco de convulsão, o uso combinado de medicamentos que diminuem o limiar convulsivo deve ser cuidadosamente avaliado.
  • O uso concomitante com medicamentos anti-hipertensivos pode causar efeito hipotensor e aumento do risco de hipotensão ortostática (efeito aditivo).
  • Atropinas e outras substâncias atropinicas; antidepressivos imipraminicos, anti-histaminicos H1, sedativos, antiparkinsonianos anticolinérgicos, antiespasmódicos atropinicos, disopiramida; adição dos efeitos indesejáveis atropínicos, como retenção urinária, obstipação intestinal, secura da boca.
  • Outros depressores do sistema nervoso central: antidepressivos sedativos, derivados morfínicos (analgésicos e antitussígenos), anti-histamínicos H1 sedativos, barbitúricos, ansiolíticos, clonidina e compostos semelhantes, hipnóticos, metadona e talidomida: aumento da depressão central. A alteração da vigilância pode se tornar perigosa na condução de veículos e operação de máquinas.
  • Guanetidina: inibição do efeito anti-hipertensivo da guanetidina (inibição da penetração da droga no seu local de ação, a fibra simpática).

MONITORIZAÇÃO

  • Risco de queda ( idosos)
  • Função renal
  • Função hepática, TSH
  • ECG
  • Estado mental , estado de alerta

Última atualização: 28/12/2024
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