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Analgésico Narcótico
OXICODONA-NALOXONA

Targin 5mg+2,5mg comprimido revestido liberação prolongada

Targin 10mg+5mg comprimido revestido liberação prolongada

MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA (MAVi)

Atenção: contém lactose, corante azul de alumínio laca   

Posologia

Adultos

Dose usual: 5mg/2,5mg a 10mg/5mg, VO, a cada 12 horas

Dose máxima diária: 80mg/40mg (40mg/20mg a cada 12 horas)

Alerta

REAÇÕES ADVERSAS

  • Distúrbios metabólicos e nutricionais: diminuição do apetite
  • Distúrbios psiquiátricos: insônia
  • Distúrbios do sistema nervoso: tontura, cefaleia, sonolência
  • Distúrbios de ouvido ou do labirinto: vertigem
  • Distúrbios vasculares: fogachos
  • Distúrbios gastrintestinais: dor abdominal, constipação, diarreia, boca seca, dispepsia, náusea, vômito
  • Distúrbios de pele e do tecido subcutâneo: hiperidrose, prurido, erupção cutânea (rash)
  • Distúrbios gerais e condições dos locais de aplicação: astenia, fadiga

CONTRAINDICAÇÕES

  • Hipersensibilidade conhecida à oxicodona, naloxona ou a qualquer dos excipientes
  • Pacientes com asma brônquica severa;
  • Pacientes com significativa depressão respiratória, com hipóxia e/ou hipercapnia;
  • Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica severa;
  • Pacientes com cor pulmonale;
  • Pacientes acometidos ou que apresentem suspeita de íleo paralítico.
ADVERTÊNCIAS/PRECAUÇÕES
  • Os comprimidos de liberação prolongada devem ser deglutidos inteiros, não devendo ser quebrados, mastigados ou macerados.
  • Deve ser administrado com cautela em pacientes idosos debilitados e pacientes com as seguintes condições:
  • - Função pulmonar gravemente comprometida;
  • - Apneia do sono;
  • - Que estejam em tratamento com inibidores da monoaminoxidase (IMAO) ou medicamentos serotoninérgicos;
  • - Que estejam em tratamento com medicamentos depressores do SNC
  • - Tolerância, dependência física e abstinência
  • - Dependência psicológica (vício), perfil de abuso e histórico de abuso de substância e/ou álcool
  • - Traumatismo craniano, lesões intracranianas ou aumento da pressão intracraniana, nível reduzido de consciência de causa desconhecida;
  • - Hipotensão;
  • - Pancreatite;
  • - Insuficiência hepática grave;
  • - Insuficiência renal;
  • - Íleo paralítico induzido por opioide;
  • - Mixedema;
  • - Hipotireoidismo;
  • - Doença de Addison;
  • - Insuficiência afrenal (suprarrenal)
  • - Hipertrofia prostática;
  • - Psicose tóxica;
  • - Alcoolismo;
  • - Delirium tremens;
  • Pacientes submetidos a tratamento com opioide a longo prazo, a mudança para Targin pode inicialmente provocar sintomas de abstinência ou diarreia.
  • Não é recomendado o uso em pacientes com câncer associado com carcinomatose peritoneal ou síndrome subclusiva em estágios avançados de canceres digestivos e pélvicos
  • Não é recomendado para uso pré- cirúrgico, nem nas primeiras 12 a 24 horas pós-operatórias
  • Diminuição dos níveis de hormônios sexuais em pacientes em uso crônico, que apresentem sintomas de libido diminuída, impotência, disfunção erétil, amenorreia ou infertilidade deve ser realizada avaliação laboratorial dos hormônios sexuais.
  • Os opioides, assim como a oxicodona, podem influenciar os eixos hipotalâmico-pituitário-adrenal ou gonadal. Algumas alterações que podem ser observadas incluem um aumento da prolactina sérica e redução no cortisol e testosterona plasmáticos;
  • Este medicamento pode causar doping
  • Deve-se evitar ao máximo o uso por pacientes grávidas ou amamentando.
  • Pode causar aumento da pressão intravesical biliar e espasmos como resultadi de seus efeitos no esfíncter de Oddi; portanto deve se monitorar pacientes com doença do trato biliar.
  • A oxicodona pode comprometer a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • O uso concomitante de opioides com medicamentos sedativos, como benzodiazepínicos ou drogas relacionadas, aumenta o risco de depressão respiratória, sedação, coma e morte, devido ao efeito aditivo de depressão do SNC incluem, mas não se limitam a: outros opioides, gabapentina (como a pregabalina), ansiolíticos, hipnóticos e sedativos (incluindo benzodiazepínicos), antipsicóticos, antidepressivos, fenotiazinas e álcool.
  • A administração concomitante com agentes anticolinérgicos ou medicamentos de ação anticolinérgica (como antidepressivos tricíclicos, anti-histamínicos, antipsicóticos, relaxantes musculares, antiparkinsonianos) pode resultar em aumento dos eventos adversos anticolinérgicos (tais como dilatação da pupila, boca seca, taquicardia, constipação e retenção de urina)
  • A administração concomitante com inibidores da monoaminoxidase ou nas duas semanas seguintes à descontinuação do uso é inadequada.
  • A administração concomitante de oxicodona com agentes serotoninérgicos, como inibidores seletivos da recaptação de serotonina (SSRI) (exemplos: citalopram, escitalopram, fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina, sertralina e vilazodona) ou inibidor de recaptação de serotonina e norepinefrina (SNRI) (exemplos: desvenlafaxina, levomilnaciprano, venlafaxina, vortioxetina) pode causar toxicidade serotoninérgica. Os sintomas da toxicidade serotoninérgica podem incluir alterações no status mental (exemplo: agitação, alucinações, coma), instabilidade autonômica (exemplo: taquicardia, pressão arterial lábil, hipertermia), anormalidades neuromusculares (exemplo hiper-reflexia, descoordenação, rigidez), e/ou sintomas gastrintestinais (exemplo: náusea, vômito, diarreia).
  • A oxicodona é metabolizada principalmente pela CYP3A4 com contribuição da CYP2D6. A atividade dessas vias metabólicas pode ser bloqueada ou induzida por uma variedade de drogas ou elementos da dieta. Pode ser necessário ajuste da dose da oxicodona;
  • Inibidores da CYP3A4, como antibióticos macrolídeos (por exemplo, claritromicina), agentes antifúngicos azólicos (por exemplo, cetoconazol), inibidores de protease (por exemplo, ritonavir), e suco de toranja podem causar redução da depuração de oxicodona, o que pode levar a um aumento das concentrações de oxicodona plasmática;
  • Indutores de CYP3A4, como rifampicina, carbamazepina, fenitoína e erva de São João podem induzir o metabolismo da oxicodona e causar um aumento da depuração da droga, resultando em uma redução das concentrações plasmáticas de oxicodona;
  • Drogas que inibem a atividade da CYP2D6, como paroxetina e quinidina, podem causar redução da depuração de oxicodona, o que pode levar a um aumento nas concentrações plasmáticas da substância.
  • O álcool pode interagir com a oxicodona produzindo efeitos aditivos como maior depressão do sistema nervoso central e transtornos de discernimentos, de pensamentos e de habilidades psicomotoras. Pode afetar a capacidade de dirigir, operar máquinas com segurança ou realizar outras tarefas para as quais é necessário estar alerta.
  • O álcool induz a liberação de opioides endógenos (endorfinas, encefalinas) provocando um efeito depressor aditivo no sistema nervoso central quando administrado com opioides exógenos. Caso o paciente apresente queixas de visão turva, sonolência, sensação de peso nos braços e pernas, incapacidade de concentração, incapacidade de falar ou sintomas de hipotensão, desmaios ou incapacidade de andar em linha reta devido a tonturas, devem ser providenciados cuidados médicos intensivos.

MONITORIZAÇÃO

  • Alívio da dor, estado respiratório e mental, pressão arterial;
  • Abuso e dependência;

Última atualização: 12/02/2025
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