Tabela - Probabilidade de Risco Associado ao Procedimento Urológico para evolução em ISC
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Avaliar a necessidade de coleta de Urina I e Urocultura baseado em fatores de risco do paciente e fatores de risco associados ao tipo de procedimento.
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| BAIXO RISCO | RISCO INTERMEDIÁRIO | ALTO RISCO | AINDA NÃO DETERMINADO |
| A maioria dos procedimentos Classe I/limpos em pacientes de baixo risco, incluindo litotripsia por ondas de choque | Procedimentos Classe I em pacientes de alto risco (inclui colocação de próteses geniturinárias) | Todos os procedimentos Classe IV | Dilatação uretral, uretrotomia (provavelmente baixo risco) |
| Certos procedimentos Classe II/limpos-contaminados | Casos Classe I sem entrada no trato geniturinário, violação mínima ou inexistente dos espaços urinários; adrenalectomia; nefrectomia; linfadenectomia | A maioria dos procedimentos Classe III e certos Classe II | Cistectomia parcial (provavelmente risco intermediário) |
| Cistoscopia, biópsia e fulguração | Certos procedimentos Classe II e III | Ressecção transuretral da próstata; procedimentos ablativos ou de enucleação a laser da próstata | Reimplante ureteral (provavelmente risco intermediário) |
| Cistoscopia diagnóstica | Ureteroscopia com ou sem litotripsia | Ultrassonografia transretal com biópsia prostática | Casos escrotais: vasectomia, vasovasostomia, varicocelectomia, hidrocelectomia etc. (provavelmente baixo risco) |
| Estudos urodinâmicos | Cirurgia vaginal; incluindo procedimentos de sling uretral, fechamento de fístula vesicovaginal, diverticulectomia | Nefrolitotomia percutânea | Casos inguinais: orquiectomia radical, dissecção de linfonodos inguinais (provavelmente risco intermediário) |
| Troca de stent ureteral | Entrada no trato geniturinário sob circunstâncias controladas (prostatectomia radical) | Desvio urinário envolvendo intestino grosso | — |
| Ultrassonografia transretal sem biópsia | Braquiterapia prostática | Fechamento de fístula colovesical, colovaginal ou coloureteral | — |
| Cistouretrografia miccional; uretrografia retrógrada | Implantação de materiais e dispositivos protéticos, incluindo neuromodulação sacral | Grande quebra na técnica estéril com presença de pus ou contaminação grosseira | — |
| Remoção de cateter, remoção de dreno | Casos Classe III, desvio urinário envolvendo intestino delgado saudável e não obstruído, incluindo desvio continente, e não envolvendo intestino grosso | Todos os procedimentos Classe IV, ou seja, “contaminados, infectados”, determinados pré ou intraoperatório, incluindo ureteroscopia para obstrução | — |
| Incisão e drenagem; remoção de corpo estranho | Litolopaxia, ressecção transuretral de tumor vesical (TURBT) | — | — |
| Laparoscopia diagnóstica | Reconstrução uretral, uretroplastia, uretroctomia | — | — |
| — | Transplante renal, nefrectomia de doador | — | — |
| — | Grande quebra na técnica estéril sem presença de pus ou contaminação grosseira | — | —
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ISC = Infecção de sítio cirúrgico
Notas | | Esta lista não pretende ser abrangente, mas representativa dos procedimentos urológicos mais comuns. | | A classificação de risco não substitui os requisitos de melhores práticas para redução de ISC, incluindo técnicas adequadas de procedimento e cirurgia relacionadas à preparação da pele e isolamento do campo cirúrgico. | | Riscos adicionais de ISC aumentam para procedimentos com duração superior a 3 horas. | | A classificação de risco depende da probabilidade de risco de ISC, não das consequências associadas. Por exemplo, o risco de ISC com materiais e dispositivos protéticos é intermediário, mas as consequências de uma ISC nesse cenário são altas. |
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